Estat - PowerPoint PPT Presentation

About This Presentation
Title:

Estat

Description:

Estat stica Espacial An lise de Padr es de Distribui o de Pontos INPE - Divis o de Processamento de Imagens Organiza o Introdu o Distribui o de Pontos ... – PowerPoint PPT presentation

Number of Views:58
Avg rating:3.0/5.0
Slides: 51
Provided by: Proa151
Category:

less

Transcript and Presenter's Notes

Title: Estat


1
Estatística EspacialAnálise de Padrões de
Distribuição de Pontos
INPE - Divisão de Processamento de Imagens
2
Organização
  • Introdução
  • Distribuição de Pontos
  • Caracterização de Distribuição de Pontos
  • Estimador de Intensidade (Kernel Estimation)
  • Modelagem de Distribuição de Pontos
  • Método do Vizinho Mais Próximo
  • Função K
  • Exemplos Práticos com o Sistema Spring

3
Introdução - preliminares
  • Consideramos aqui fenômenos expressos através de
  • ocorrências pontuais.
  • São observações disponíveis no espaço.
  • Representações pontuais podem corresponder a
    dados como
  • índice de mortalidade,
  • ocorrências de doenças,
  • localização de espécie vegetais, etc.
  • Objetivo
  • aumentar o entendimento do processo verificando
  • hipóteses viáveis ou inferir valores em
    áreas sem
  • observações.

4
Introdução - preliminares
  • A L G U N S E X E M P L O S
  • Epidemologia
  • A distribuição dos casos de uma doença formam um
    padrão no espaço ? Existe associação com alguma
    fonte de poluição ? Evidência de contágio ?
  • Crime
  • Roubos que ocorrem em determinadas áreas estão
    correlacionados com características sócio
    econômicas ?
  • Geologia
  • Dado um conjunto de amostras, qual a extensão de
    um depósito mineral ?

5
Introdução - preliminares
  • Mapeando a violência - localização pontual

Santos,S.M., 1999
6
Clusters
  • Cluster qualquer agregado de eventos.
  • resultado de classificação onde se busca definir
    um grupamento de semelhantes.
  • Cluster espacial
  • agregado de eventos no espaço ou a ocorrência de
    taxas semelhantes em área próximas.
  • Detecção de cluster espacial
  • estabelecer a significância de um sobre-risco em
    um determinado espaço ou tempo e espaço.

7
Clusters
  • O que causa um cluster?
  • Agentes infecciosos, contaminação ambiental
    localizada, efeitos colaterais de tratamentos,
    etc.
  • Os estudos
  • evidência de tendência geral à clusterização, ou
    a um determinado e predefinido agregado.
  • Podem ser usados para pontos ou áreas.
  • Fatores de controle
  • distribuição populacional e outras covariáveis
    que podem criar agregados.

8
Conceitos Básicos
  • Estacionariedade
  • As propriedades estatísticas da variável
    independem de sua localização absoluta, ou seja,
    a média e a variância são constantes em qualquer
    sub-área e a covariância entre dois pontos
    quaisquer depende somente de sua localização
    relativa
  • Isotropia
  • Além de estacionário, a covariância depende
    somente da distância entre os pontos e não da
    direção entre eles.
  • Processo de modelagem
  • Transformações visando obtenção de
    estacionariedade
  • Ajuste de modelos.

9
Introdução - preliminares
  • Fenômeno espacial contínuo ou discreto
  • Discreto - espaço contém entidades do mundo real
  • Na concepção Spring denominado de modelo de
    objetos
  • Exs municípios, quadras, escolas, hospitais,
    etc...
  • Contínuo - informação presente em todas as
    posições
  • Na concepção Spring denominado de modelo de campo
  • Exs temperatura, pressão, teor de argila no
    solo, etc...

10
Introdução - preliminares
C L A S S E S D E P R O B L E M A S
11
Distribuição de Pontos
  • Padrão pontual - conjunto de dados consistindo de
    uma série de localizações pontuais (p1, p2,
    ...,pn) que estão
  • associados a eventos de interesse dentro da
    área de estudo.
  • p1
  • p2
  • p3
  • p1

Área de Estudo
  • p4
  • p5
  • p6
  • p7
  • p8

12
Distribuição de Pontos
?
Distribuições pontuais tem as seguintes
características
  • As localizações não estão associadas a valores,
    mas apenas a ocorrência dos eventos.
  • Dimensão das medidas é zero. Medidas válidas na
    distribuição de pontos são o de ocorrências no
    padrão e as localizações geográficas.
  • Área dos eventos não é uma medida válida apesar
    de em muitos casos ocuparem espaço.
  • Entidades geográficas representadas como pontos
    no mapa são considerados de mesma qualidade.


13
Distribuição de Pontos - Estatísticas Descritivas
  • A distribuição de características pontuais pode
    ser descrita pela
  • Frequência
  • Densidade
  • Centro Geométrico
  • Dispersão Espacial
  • Arranjo Espacial
  • Com exceção do arranjo espacial, a avaliação das
    propriedades espaciais
  • pontuais pode ser realizada através de
    estatísticas descritivas básicas.

14
Distribuição de Pontos - Estatísticas Descritivas
  • Frequência - de características pontuais que
    ocorrem no mapa.
  • Nota- A comparação de duas distribuição de
    frequência pode ser enganosa
  • se a área não é considerada.
  • Quando dois padrões de pontos que
    diferem na área são comparados,
  • é aconselhável compará-los pela
    densidade.
  • Densidade - Frequência / Área
  • Centro Geométrico e Dispersão Espacial - são
    medidas que caracterizam as
  • propriedades geográfica de um padrão de pontos.
  • Centro Geométrico média das coordenadas de
    localização X e Y
  • Dispersão desvio padrão de cada média (X e Y).

15
Distribuição de Pontos - Estatísticas Descritivas
  • A figura abaixo apresenta quatro padrões de
    pontos (A, B, C e D).

L O C A L I Z A Ç Õ E
S ------------------------------------------------
----------------------------------------- A
B C
D ------------------------------------------------
----------------------------------------- (2, 7)
(3, 6) (2,4) (3,4) ----------------
--------------------------------------------------
----------------------- (3, 5) (4, 4)
(3,10) (5,2) ---------------------------------
--------------------------------------------------
------ (3, 6) (4, 5) (4,7)
(5,8) --------------------------------------------
--------------------------------------------- (3,
7) (4, 6) (5,2)
(7,11) -------------------------------------------
---------------------------------------------- (3,
8) (5, 4) (7,4)
(8,5) --------------------------------------------
--------------------------------------------- (4,
6) (5, 5) (7,6)
(8,8) --------------------------------------------
--------------------------------------------- (4,
7) (5, 6) (7,9)
(9,2) --------------------------------------------
--------------------------------------------- (4,
8) (5, 7) (10,2) (10,8) ------------
--------------------------------------------------
--------------------------- (5, 6) (6, 4)
(11,6) (12,2) ------------------------------
--------------------------------------------------
--------- (5, 7) (6, 5) (11,10)
(13,4) -------------------------------------------
---------------------------------------------- (5,
8) (6, 6) (13,4)
(13,6) -------------------------------------------
---------------------------------------------- (5,
9) (7, 5) (13,8) (13,8)
16
Distribuição de Pontos - Estatísticas Descritivas
  • A figura abaixo apresenta quatro padrões de
    pontos (A, B, C e D).

Frequência 12 em A, B, C, D
Densidade 180/12 em A, B, C, D
Centro Geométrico
CGa
CGd
CGb
CGc
Nota CGa e CGb representam bem a tendência
central porque ambas distri- buições estão
concentradas em torno dos respectivos centros.
Por outro lado, CGc e CGd não são bons
indicadores para suas respectivas
distribuições.
17
Distribuição de Pontos - Estatísticas Descritivas
  • Padrões de pontos com diferentes características
    de dispersão espacial

?x gt ?y
?x lt ?y
?2x ?2y
?2x ?2y
? (significante)
? (insignificante)
18
Distribuição de Pontos - Arranjos Espaciais
  • Uma característica importante de um padrão
    espacial é a localização dos pontos e
  • a relação entre eles. Isto tem um efeito
    significativo na distribuição dos padrões.
  • Objetivo verificar se os eventos observados
    apresentam algum tipo de padrão sistemático, ao
    invés de estar distribuídos aleatoriamente.

Aleatório
Agrupado
Regular
  • Na realidade o que se deseja é detectar padrões
    de aglomerados espaciais (clusters).
  • Base conceitual -gt supor uma distribuição
    estocástica que serve de base para a hipótese de
    aleatoriedade.
  • No caso de pontos é usual utilizar a distribuição
    de Poisson.

19
Caracterização de Distribuição de Pontos
  • Processo de análise de pontos pode ser descritos
    em termos de
  • Efeitos de Primeira Ordem
  • considerados globais ou de grande escala.
  • correspondem a variações no valor médio do
    processo.
  • Neste caso estamos interessados na intensidade do
    processo
  • (No Eventos / Unidade de Área).
  • Efeitos de Segunda Ordem
  • denominados locais ou de pequena escala.
  • representam a dependência espacial no processo
  • A maior parte das técnicas de análise de
    distribuição de pontos supõe um comportamento
    isotrópico.

20
Caracterização de Distribuição de Pontos
  • Técnicas a serem abordadas
  • Para Efeitos de Primeira Ordem
  • Estimador de Intensidade (Kernel Estimation) ?
  • Para Efeitos de Segunda Ordem
  • Vizinho mais Próximo ?
  • Função K ?

21
Estimador de Intensidade (Kernel Estimation)
  • Segundo (Bailey e Gatrell, 1995)
  • Onde
  • A função I( ) -gt FDP, escolhida de forma adequada
    para construir uma superfície contínua sobre os
    dados.
  • O parâmetro ? denominado largura de faixa,
    controla o amaciamento da superfície gerada.
  • S representa uma localização qualquer na área de
    estudo e Si são as
  • localizações dos eventos observados.
  • n representa o número de eventos.

22
Estimador de Intensidade (Kernel Estimation)
  • Uma função muito utilizada para I() é
  • onde
  • h representa a distância entre a localização em
    que desejamos
  • calcular a função e os eventos observados.
  • Assim o estimador de intensidade pode ser
    expresso como
  • onde
  • hi é a distância entre o ponto a calcular S e o
    valor observado Si.

23
Estimador de Intensidade (Kernel Estimation)
  • A Figura abaixo ilustra a idéia do estimador de
    intensidade

kernel
S
t
Si
hi
24
Estimador de Intensidade (Kernel Estimation)
  • Efeito da Largura de Faixa (t)

Banda estreita
t

Banda larga
25
Estimador de Intensidade (Kernel Estimation)
  • Uma visão do Kernel no Sistema SPRING

Plano de Informação (PI)
Grade de Intensidade
Superfície de saída
Observações
kernel
Ponto a ser estimado
26
Estimador de Intensidade (Kernel Estimation)
  • Exemplo Mapeando a violência na cidade de Porto
    Alegre - RS.

Kernel
Santos,S.M., 1999
27
Vizinho mais próximo
  • Kernel
  • explorar a variação da média do processo na
    região de estudo - propriedade de primeira ordem
  • Propriedades de segunda ordem
  • distâncias entre os eventos
  • Dois tipos de distâncias
  • evento-evento (W) e ponto aleatório-evento (X)
  • Função empírica
  • histograma das distâncias para o vizinho mais
    próximo - cada classe do histograma é uma
    contagem de eventos que ocorrem até aquela
    distância

28
Vizinho mais Próximo
  • O método do vizinho mais próximo estima a função
    de distribuição
  • cumulativa ( ) baseado nas distâncias
    entre eventos em uma
  • região de análise.
  • Pode ser estimado empiricamente por

onde
  • w distância de entrada
  • wi distância entre eventos
  • n número de eventos
  • A plotagem dos resultados de em relação
    as distâncias, pode ser
  • utilizado como um método exploratório para
    verificar se existe evidência
  • de interação entre os eventos.

29
Método - Vizinho mais Próximo
Baseado na distância mínima entre os pontos
1 distância
distância mínima
2 distância
3 distância
30
Método - Vizinho mais Próximo
  • Na prática a distância de entrada w está
    compreendida entre um valor
  • mínimo e máximo estabelecido pelo usuário.
    Além disso, deve-se definir
  • também o número de intervalos desejados (Ex
    com 9 intervalos).

31
Método - Vizinho mais Próximo
  • Análise exploratória de padrões de distribuição
    de pontos utilizando

1
0
w
0
1
0
w
0
32
Teste de Significância
  • Teste de Significância
  • comparar com distribuições teóricas ou simulações
    querepresentem a Completa Aleatoriedade
    Espacial
  • A hipótese de CAE
  • evento segue um processo de Poisson homogêneo
    sobre a região estudada,
  • Outras modelos
  • processo de Poisson heterogêneo, processo de Cox,
    etc.

33
Método - Vizinho mais Próximo
  • A significância do resultado da análise
    exploratória, do padrão de
  • distribuição de pontos, utilizando o método
    vizinho mais próximo pode ser
  • avaliada através de um modelo teórico
    denominado Aleatoriedade Espacial
  • Completa ( Complete Spatial Randomness - CSR
    ).
  • Na realidade o que se faz é comparar a
    distribuição dos eventos observados
  • com o que se esperaria na hipótese CSR.
  • Esta metodologia consiste em se criar envelopes
    de simulação para a
  • distribuição CSR, afim de acessar a
    significância dos desvios.
  • Na hipótese de CSR, a função de distribuição
    G(w) seria dada por um
  • processo de Poisson, como segue (Bailey e
    Gatrell, 1995)

34
Método - Vizinho mais Próximo
  • A estimação simulada para a distribuição G(w)
    assumindo-se CSR é
  • calculada como (Bailey e Gatrell, 1995)

onde
  • , i 1, 2, ..., m são funções de
    distribuição empíricas, estimadas a
  • partir de m simulações
    independentes dos n eventos, na hipótese
  • CSR (n eventos independentes e
    uniformemente distribuídos).

35
Método - Vizinho mais Próximo
  • Para calcular a condição de aleatoriedade,
    calcula-se os envelopes de
  • simulação superior e inferior, definidos como
    segue (Bailey e Gatrell, 1995)
  • Envelope superior
  • Envelope inferior

36
Método - Vizinho mais Próximo
  • A plotagem x , com adição dos
    envelopes, permite medir a
  • significância dos desvios relativo a
    aleatoriedade.

Envelope Inferior
Estimado
Envelope Superior
  • Se a condição de CSR for válida para os dados
    observados, a plotagem
  • x deve ser praticamente
    linear com um ângulo de 45o

37
Método - Vizinho mais Próximo
  • Se o dado apresenta tendências para
    agrupamento, os traçados no gráfico
  • estarão acima da linha de 45o.
  • Por outro lado, se o dado apresenta padrões de
    regularidade os traçados
  • ficarão abaixo da linha de 45o.

38
Método - Vizinho mais Próximo
  • O exemplo abaixo refere-se a crimes juvenis na
    região de Cardiff, UK
  • (Herbert, 1980). Neste caso percebe-se a
    posição dos envelopes e
  • da distribuição acima da linha de 45o, o que
    caracteriza agrupamento
  • para as distâncias em análise.

Distância? mín.0.? máx.16 intervalos10
simulações10
39
Função K
  • Vizinho mais próximo
  • pequena escala
  • Função K
  • propriedades de segunda ordem de um processo
    isotrópico
  • Definição (Bailey e Gatrell, 1995)
  • ?K(h) E (eventos a distância h de um evento
    arbitrário)
  • onde
  • ? - No eventos / área
  • E() - operador esperança.

40
Função K
  • ?K(h) E (eventos a distância h de um evento
    arbitrário)

R
eventos 7
h
Lembrando que
? denominado de intensidade ou
? no eventos/R R área
eventos 3
h
41
Função K
  • Necessitamos agora, definir um estimador para a
    função k
  • ?K(h) E (eventos a distância h de um evento
    arbitrário)
  • ?K(h) , onde dij é a
    distância entre os eventos i e j.

  • Ih(dij) 1 se dij lth, 0 se dij gt h.

  • ?R n eventos em R.
  • Resultando
  • O estimador de lambda , então

42
Função K
  • Uma idéia gráfica do que está embutido na
    notação do estimador da função K

43
Função K
  • Para um processo aleatório o esperado de
    eventos a uma distância h
  • de UM evento escolhido aleatoriamente é
    lk(h)lph2 (Bailey e Gatrell, 1995)

Processo aleatório
h
h
h
Áreaph2
h
h
h
44
Função K
  • Uma vez obtido, este pode ser plotado
    e examinado.
  • O gráfico da função K não é tão intuitivo quanto
    a do gráfico do vizinho
  • mais próximo. Portanto utiliza-se uma função
    auxiliar L, para facilitar a
  • interpretação.
  • O estimador da função L é

45
Função K
  • Interpretação da plotagem de
  • extremos positivos mais agrupamento
  • em torno de zero aleatório

0
  • extremos negativos mais regularidade


h
46
Função K
  • Exemplo - O exemplo abaixo refere-se ao
    município Bood Moor, situado no condado de
    Cornwall, Inglaterra. Dados geomorfológicos com
    36 localizações de rochas de granito. Neste caso
    percebe-se que para distâncias entre
    aproximadamente 2.5 a 3 (extremo positivo do
    gráfico) há evidências de agrupamento.

Distância? mín.0.5 máx.4 intervalos10
47
Função K
  • Uma abordagem similar a do vizinho mais próximo
    pode ser feita para se
  • estimar a significância dos desvios da
    distribuição em relação a aleato-
  • riedade (CSR).
  • Idéia realizar simulações CSR sobre a região R e
    computar os envelopes
  • superior e inferior.
  • O envelope superior é definido como (Baley e
    Gratel, 1995)
  • O envelope inferor é definido como (Baley e
    Gratel, 1995)

48
Função K
  • Análise do gráfico com os envelopes
    Upper(h) e Lower(h).

Upper(h)
aleatório
Lower(h)
h
49
Função K
  • Exemplo - mudas de Sequoia, Califórnia. Dados
    representam 62 mudas distribuídas numa região de
    23m2.

50
AULA PRÁTICA NO SISTEMA SPRING
  • BANCOS DE DADOS
  • PORTO ALEGRE eventos de violência (homicídios,
    acidentes de transito e suicídios) na cidade de
    Porto Alegre - RS.
  • BoodminMoor refere-se ao município Bood Moor,
    situado no condado de Cornwall, Inglaterra. Dados
    geomorfológicos com 36 localizações de rochas de
    granito.
  • Cardiff estado em Wales, UK. Dados representam
    localizações das 168 residências de infratores
    juvenis no estado de Cardiff.
  • Redwood mudas de Sequoia, Califórnia. Dados
    representam 62 mudas distribuídas numa região de
    23m2.
Write a Comment
User Comments (0)
About PowerShow.com