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DISCIPLINA Hist

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DISCIPLINA Hist ria dos Surdos PROF Mayra Branco S , 1999, p. 25 O que observamos na atualidade continuam sendo espor dicos exemplos de sucesso educacional e ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: DISCIPLINA Hist


1
DISCIPLINAHistória dos Surdos
  • PROFª Mayra Branco

2
SÁ, 1999, p. 25
  • O que observamos na atualidade continuam sendo
    esporádicos exemplos de sucesso educacional e um
    enorme contingente de surdos sem acesso a
    leitura, a escrita, a oralização, e não raro, até
    mesmo a Língua de Sinais. Este fato ocasiona
    grandes barreiras que dificultam sua inserção da
    dimensão do trabalho, a concretização de sua
    cidadania, o desenvolvimento de suas
    potencialidades e sua efetiva realização como
    indivíduo

3
Até a IDADE MÉDIA
  • HEBREUS - Levítico 1914 Não amaldiçoarás ao
    surdo, nem porás tropeço diante do cego mas
    terás temor do teu Deus...
  • EGITO adorados como deuses, serviam de
    mediadores entre deuses e os Faraós...temidos e
    respeitados pela população
  • ANTIGUIDADE CHINESA lançados no mar
  • GAULESES sacrificavam-nos aos deuses Teutates
  • ESPARTA lançados no alto dos rochedos
  • GRÉCIA encarados como seres incompetentes
  • ? Platão e Aristóteles Não sabes falar, não
    sabes ouvir, és louco
  • ROMANOS influenciados pelos gregos, os
    consideravam seres imperfeitos
  • ? Imperador Justiniano 529 a.C. criou lei que
    impossibilitava os surdos de
  • celebrar contrato
  • elaborar testamentos
  • possuir propriedades ou reclamar heranças.

4
  • CONSTANTINOPLA realizavam algumas tarefas como
  • pajens das mulheres
  • bobos de entretenimento do sultão.
  • SANTO AGOSTINHO pais dos surdos estava a pagar
    por algum pecado.
  • IGREJA CATÓLICA não possuíam alma imortal, uma
    vez que eram incapazes de proferir os sacramentos
  • Fim da Idade Média e início do Renascimento,
    que saímos da perspectiva religiosa para a
    perspectiva da razão, em que a deficiência passa
    a ser analisada sob a ótica médica e científica

5
Até a IDADE MODERNA
  • Surge os primeiros educadores interessados na
    educação dos surdos, os quais admitiam que eles
    podiam aprender
  • PEDRO PONCE DE LEÓN (1520-1584)
  • espanhol monge beneditino
  • considerado primeiro professor dos surdos
  • estabeleceu uma escola para surdos no Mosteiro
    de San Salvador
  • em Onã Burgos - Madri
  • alunos filhos de aristocratas ricos
  • educação individual
  • trabalho com a escrita e alfabeto bimanual
  • garantir os filhos surdos dos nobres a terem
    privilégio perante a lei.

6
  • JUAN PABLO BONET (1579-1633)
  • padre espanhol, estudioso dos surdos e
    educador
  • publicou 1º livro sobre educação dos surdos em
    1620, em Madri Redução das Letras e Arte de
    Ensinar a Falar os Mudos
  • trabalho ensinar surdos a falar e a ler, por
    meio do alfabeto manual
  • proibia o uso da língua gestual, optando pela
    oral
  • JOHN BULWER (16061656)
  • médico inglês, primeiro inglês a desenvolver
    um método de comunicação entre ouvintes e surdos
  • acreditava que a L.S. deveria possuir um lugar
    de destaque na educação dos surdos
  • publicou vários livros, que realçam o uso dos
    gestos.

7
  • JOHN WALLIS (1616-1703)
  • estudioso da surdez e educador de surdos
  • tentou ensinar os surdos a falar, desistiu
    deste método de ensino, dedicando-se ao ensino da
    escrita
  • usava gestos no seu ensino.
  • KONRAH AMMAN
  • médico suíço, defensor da leitura labial, para
    ele a fala fazia com que a pessoa fosse humana
  • cria que a língua gestual atrofiava a mente, no
    que refere ao desenvolvimento da fala e do
    pensamento, embora a usasse como método de ensino
    para atingir a oralidade

8
CHARLES-MICHEL DE LEPÉE (1712-1789)
  • educador francês, ficou conhecido como Pai dos
    Surdos
  • estudou para ser padre, mas foi lhe negada a
    ordenação
  • estudou direito, e pouco tempo depois foi
    designado abade
  • dedicou-se a salvação dos surdos
  • meados na década de 1750, fundou um abrigo, que
    ele próprio sustentava (nível particular e
    privado)
  • acreditava que os surdos eram capazes de
    possuir linguagem, receber sacramentos e evitar
    ir para o inferno
  • 1º anos da década de 1760, o abrigo tornou-se a
    primeira escola de surdos a nível mundial, aberta
    ao público
  • seu método se espalhou pelo mundo (centrava-se
    no uso dos gestos)
  • baseou-se no princípio
  • ao surdo-mudo deve ser ensinado através da
    visão aquilo que às outras pessoas é ensinado
    através da audição

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  • também trabalhou com a língua oral e a leitura
    labial, mas em menos grau
  • estabeleceu programa de ensino/treinamento para
    estrangeiros
  • reconheceu que a L.S. existia e se desenvolvia
    (embora a não considerasse uma língua com
    gramática) Sinais Metódicos
  • permitia acesso aos seus métodos e às suas
    aulas ao público e outros educadores.
  • estabeleceu programas de ensino/treinamento
    para estrangeiros
  • reconhecia que ensinar o surdo falar seria
    perda de tempo, antes devia ensinar-lhe a língua
    gestual

10
  • JACOB RODRIGUES PEREIRA (1715-1780)
  • educador francês, usava gestos mas defendia a
    oralização dos surdos
  • THOMAS BRAIDWOOD (1715-1806)
  • abre uma escola (1ª de correção da fala da
    Europa) em Edimburgo, baseada numa metodologia de
    base oral e gestual
  • SAMUEL HEINICKE (1727-1790)
  • alemão, ensinou vários surdos a falar, criando
    e definindo o método conhecido hoje como
    Oralismo.
  • pensamento só poderia ser desenvolvido através
    da língua oral
  • utilizava sinais e alfabeto manual como meio de
    atingir a fala

11
Até a IDADE CONTEMPORÂNEA
  • 1º livro publicado por um surdo Observatios
    de Pierre Desloges em 1779 (levantou atenção para
    o uso da L.S. na educ.dos surdos)
  • pouco antes surdos eram considerados incapazes
    de serem educados e até desprovido de pensamento.
  • PIERRE DESLOGES (1747-1799)
  • ficou surdo aos 7 anos de idade, devido
    varíola
  • aprendeu L.S. só aos 27 anos de idade, ensinado
    por um surdo italiano
  • ? Segunda metade do século XVIII educação dos
    surdos de dividia entre dois métodos de ensino, o
    GESTUALISMO (conhecido como método francês, do
    abade LEpée) e o ORALISMO (conhecido como método
    alemão, de Heinicke).

12
  • ? 1789 morre LEpée e o abade Sicard (brilhante
    gramático da época), é nomeado o novo diretor do
    Institution National for Deaf-Mutes de Paris
  • ROCH-AMBROISE CUCURRON SICARD (1742-1822)
  • abade francês e instrutor de surdos
  • gramático e diretor do Instituto de Paris
    (sucessor de LEpée)
  • publicou dois livros, um deles relata a
    história do surdo Jean Massieu, neste livro conta
    com detalhes como educou com êxito este surdo.
  • Porque a pessoa surda permanece estúpida
    enquanto nos tornamos inteligentes!
  • JEAN MASSIEU (1772-1846)
  • até 14 anos de idade não tinha conhecimento de
    nenhuma língua
  • famoso professor fluente tanto na L.S. quanto
    no francês escrito.
  • escreve uma autobiografia.

13
Após a morte de LEpée, o quadro da educação dos
surdos, que havia sido revolucionado através de
suas influências e método com resultados
positivos até então, começa a tomar outro rumo, e
a onda do oralismo volta com força total
  • JEAN MARC ITARD (1774-1838)
  • médico-cirurgião (1º médico a se interessar
    pelo estudo da surdez e das deficiências
    auditivas)
  • foi residente do Instituto de Paris
  • a surdez, que após muita luta começava a ser
    vista como uma diferença, passa a ser vista como
    uma doença, por influência deste médico
  • como doença, torna-se passível de tratamento
    para sua diminuição e erradicação.

14
Procurando descobrir as causas e a cura para a
surdez, ITARD
  • dissecou cadáveres de surdos
  • aplicou cargas elétricas nos ouvidos de surdos
  • usou sanguessugas para provocar sangramentos
  • furou as membranas timpânicas de alunos (um
    aluno morreu por este motivo)
  • fez várias experiências e publicou vários
    artigos sobre uma técnica especial para colocar
    cateteres no ouvido de pessoas com problemas
    auditivos, tornando-se famoso e dando nome a
    sonda de Itard
  • fraturou o crânio de alguns alunos
  • infeccionou pontos atrás das orelhas deles.

15
Itard ainda
  • realizou trabalho com alguns alunos surdos,
    sempre com um único objetivo, o de desenvolver a
    fala
  • resultado de seu trabalho conseguiu com que
    alguns alunos falassem, mas percebeu que não era
    natural e fluente como nos ouvintes
  • proposta inicial transformar o surdo em um
    ouvinte, pelo fracasso culpou a L.S.
  • Após 16 anos de experiências e tentativas de
    oralização e correção da surdez, o próprio Itard
    se frusta com seus resultados não satisfatórios,
    sem conseguir atingir seu objetivo desejado, ele
    mesmo se rende, concluindo que os surdos
    realmnete precisam ser educados através da L.S.
    (MOURA, 2000, p. 27)

16
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DOS SURDOS NOS E.U.A
  • THOMAS HOPKINS GALLAUDET (1787-1851)
  • 1814 primeiro encontro com um surdo
    (observando algumas crianças brincando, percebeu
    que uma não participava da brincadeira, descobriu
    que ela era surda e que seu nome era Alice
    Cogswell)
  • tentou ensinar Alice, depois conversou com seu
    pai a respeito da fundação de uma escola para
    surdos no local (não havia escola para surdos nos
    EUA na época)
  • Gallaudet decidiu dedicar-se ao ensino dos
    surdos
  • soube do trabalho com surdos na França e na
    Inglaterra e foi a Europa em 1816
  • 1º Inglaterra (escolas Braidwood, método oral),
    o receberam com frieza, métodos mantidos em
    segredo.
  • 2º Paris, onde conheceu Laurent Clerc, surdo,
    que decidiu viajar com Gallaudet para os EUA

17
  • 52 dias de viagem, Clerc ensinou L.S. a
    Gallaudet e o mesmo o ensinou inglês
  • em 1817, junto com Mason Cogswell fundaram o
    Americam School for the Deaf (1ª escola para
    surdos, nos EUA)
  • Thomas Gallaudet morre em 1851, considerado o
    pais da A.S.L.
  • EDWARD MINER GALLAUDET (1864-1910)
  • filho de Thomas Gallaudet, participou da
    fundação da 1º colégio universitário para surdos
    em 1857, a GALLAUDET SCHOOL, que deu origem a
    Universidade Gallaudet, em Washington
  • educador de surdos, e presidente da
    Universidade Gallaudet por 40 anos.

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UNIVERSIDADE GALLAUDET
19
  • única universidade do mundo para surdos
  • instituição privada, que conta com o apoio
    direto do Congresso, que em 1864 autorizou a
    escola a conferir títulos universitários
  • 1ª língua oficial A.S.L.
  • 2ª língua inglês
  • prioridade a estudantes surdos, porém admite um
    pequeno número de estudantes ouvintes a cada
    semestre
  • atualmente conta com 2000 estudantes (25
    cursam pós-graduação)
  • oferece educação em todos os níveis (desde
    escola primária até doutorado)
  • há cerca de 40 carreiras distintas, em
    praticamente todas as áreas do conhecimento

20
  • 1988 um surdo é eleito reitor da instituição
    (Dr. I. King Jordan)
  • iniciou a partir de então, um processo de
    reforma administrativa para que ao menos 51 dos
    cargos de direção da universidade fossem ocupados
    por surdos.
  • NESSE INTERÍM, ALEXANDER GRAHM BELL, TRABALHAVA
    NA ORALIZAÇÃO DOS SURDOS
  • ALEXANDER GRAHM BELL (1847-1922)
  • escocês, cientista e inventor do telefone
  • sua mãe e esposa eram surdas
  • defensor do oralismo e opositor da L.S. e das
    comunidades surdas

21
  • Bell defendia que os surdos não deveriam poder
    casar entre si
  • surdos deveriam obrigatoriamente frequentar
    escolas normais e regulares
  • em 1887, admitiu que os surdos deveriam ser
    oralizados durante um ano, mas se isso não
    resultasse, então poderiam ser expostos a L.S.
  • o inimigo mais temível dos surdos americanos,
    proclamou George Veditz, ex-presidente da
    Associação Nacional dos Surdos

22
CONGRESSO DE MILÃO - 1880
  • ? Oralismo X Gestualismo
  • ? evento preparado pela maioria ouvinte oralista
  • ? reunira-se profissionais da educação de
    diversos países, para discutir métodos utilizados
    na educação dos surdos
  • ? Edward Gallaudet, principal representante
    gestualista
  • ? dos congressistas, somente três eram surdo
  • ? foi apresentado alunos surdos que falavam bem
    (dando impressão que todos os surdos que passavam
    pelo oralismo obtinham eficiência na fala).
  • ? Oralismo saiu vencedor e o uso da L.S. nas
    escolas foi oficialmente abolido
  • Hoje, 86 dos surdos dos EUA não falam bem
    (ARRIENS, 2002)

23
CONSEQUÊNCIAS DO CONGRESSO
  • ? L.S. totalmente proibida e estigmatizada
  • ? a figura do professor surdo começa a
    desaparecer, pois aos poucos foram sendo
    demitidos
  • Proporção de professores surdos
  • 1850, cerca de 50
  • diminuiu para 25 na virada do século
  • e 12 em 1960
  • ? domínio da língua oral passou a ser uma
    condição indispensável para a sua aceitação
    dentro da comunidade majoritária
  • ? 100 anos após o Congresso de Milão encontramos
    os primeiros relatos do fracasso do oralismo
    puro
  • ? grande parte dos surdos profundos não
    desenvolveu uma fala socialmente satisfatória
  • ? nível de aprendizagem da leitura e escrita dos
    surdos após anos de escolaridade era muito ruim

24
Segundo CAPOVILLA (2001)Pesquisas realizadas na
Inglaterra
  • ? apenas 25 dos surdos que passavam pela
    educação oralista, na faixa etária entre 15-16
    anos conseguiam falar de uma forma inteligível,
    pelo menos por seus professores.
  • ? Em relação a leitura e escrita, a mesma
    pesquisa relatou que 30 dos surdos eram
    analfabetos e um número inferior a 10 tinham um
    nível de leitura coerente a sua idade.
  • ? As habilidades de leitura labial apresentadas
    por esses surdos eram tidas também como
    insatisfatória

25
EDUCAÇÃO DOS SURDOS NO BRASIL
  • ? iniciou na época do imperador D. Pedro II
  • ? genro de D. Pedro II , conde D'Eu era surdo
    (marido da princesa Isabel )
  • ? no ano de 1855 D. Pedro II trouxe para o
    Brasil, diretamente do Instituto de Paris,
    Hernest Huet, um professor surdo
  • ? Huet nasceu em Paris em 1822, ficou surdo aos
    12 anos de idade
  • ? antes de adquirir a surdez falava francês,
    alemão e português, e após ficar surdo aprendeu
    espanhol
  • ? em 1857 foi fundada no Brasil a primeira escola
    de surdos no Brasil, hoje Instituto Nacional de
    Educação de Surdos (INES)
  • ? Brasil, como todo mundo sofre influência do
    Congresso de 1880
  • Mas é somente na década de 1960 que a L.S. volta
    a ser considerada como língua, por meio das
    observações feitas pelo linguísta americano
    Willian Stokoe...(SACKS, 1998, p. 28)

26
  • WILLIAN STOKOE (1919-2000)
  • ?1955 a 1970 trabalhou como professor e chefe do
    departamento de inglês, na Universidade
    Gallaudet.
  • ?Publicou Estrutura da Língua Gestual e foi
    co-autor de Um Dicionário de Língua Gestual
    Americana sobre Princípios Linguísticos (1965).
  • ?atribuiu a L.S. o status de língua
  • ?mudança da percepção da ASL de uma versão
    simplificada ou incompleta do inglês para o de
    uma complexa e próspera língua natural, com uma
    sintaxe e gramática independentes

27
  • 1951 é fundada a Federação Mundial dos Surdos
    (WFD) em Roma.

28
  • ? década de 70 chega ao Brasil a Comunicação
    Total, após visita de uma professora de surdos a
    Universidade Gallaudet
  • ? década de 80 inicia-se as discussões acerca do
    Bilinguismo no Brasil
  • ? a partir das pesquisas desenvolvidas por
    Lucinda Ferreira Brito sobre a Língua Brasileira
    de Sinais, deu-se início as pesquisas, seguindo o
    padrão internacional de abreviação das Línguas de
    Sinais, tendo a brasileira sida batizada pela
    professora de LSCB (Língua de Sinais dos Centros
    Urbanos Brasileiros
  • ? a partir de 1994, Brito passa a utilizar a
    abreviação LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais),
    que foi criada pela própria comunidade surda para
    designar a LSCB

29
  • Foi sancionada, em 24 de abril de 2002, a lei nº
    10. 436 que reconhece a Língua Brasileira de
    Sinais (LIBRAS) como meio legal de comunicação e
    expressão.

30
  • A deficiência auditiva na infância é mais do que
    um diagnóstico médico, envolve questões
    educacionais, lingüísticas, sociais e emocionais
    decorrentes das limitações de comunicação
    existente com a sociedade.

31
  • Bimodalismo (Português Sinalizado)
  • Comunicação Total
  • Bilinguismo

32
BIMODALISMO
  • ? uso simultâneo da fala e dos sinais
  • ? não é uma língua
  • ? línguas orais e línguas de sinais são
    impossíveis de serem reunidas em um mesmo
    discurso
  • ?Muitos educadores advogam o uso do bimodalismo
    como solução para a situação interativa entre
    alunos surdos e professores e colegas ouvintes na
    sala de aula, insistindo em ignorar a recepção
    desse sistema artificial pelo surdo, e
    desprezando as contradições

33
COMUNICAÇÃO TOTAL
  • ? consideram a língua oral um código
    imprescindível para que se possa incorporar a
    vida social e cultural, receber informações,
    intensificar relações sociais e ampliar o
    conhecimento geral de mundo, mesmo admitindo as
    dificuldades de aquisição, pelos surdos, dessa
    língua.
  • ? é a prática de usar sinais, leitura orofacial,
    amplificação, alfabeto manual, mímica, gestos...)
  • ? objetivo é fornecer à criança a possibilidade
    de desenvolver uma comunicação real
  • ? tudo o que é falado pode ser acompanhado por
    elementos visuais que o representam
  • ? práticas desenvolvidas nos Estados Unidos e em
    outros países nas décadas de 1970 e 1980
  • ?sinais voltam aos poucos a serem valorizados
  • ? apesar da comunicação entre surdos e ouvintes
    ter melhorado, obervou0se que a leitura e escrita
    do surdo ainda continuava muito abaixo do
    esperado
  • ? consequencia desta prática, o surdo não tinha
    domínio pleno em nenhuma das línguas.

34
BILINGUISMO
  • ? ensino de duas línguas
  • ? L1 (L.S., língua natural)) e L2 (língua do
    país)
  • ? A língua de sinais é adquirida naturalmente
    pela criança surda
  • ? A língua de sinais é uma língua como qualquer
    outra e não apenas gestos combinados
  • ? Biculturalismo (não basta conhecer a gramática
    das duas línguas)
  • ? cada uma as línguas apresentadas aos surdos
    mantenha suas características próprias e que não
    se misture uma com a outra
  • ?aprenderá a segunda língua com base na língua
    materna

35
Alguns mitos sobre o Bilingüismo citado pelo Dr.
Mike Kemp.
  • Aprender duas línguas confunde a criança e
    subestima sua inteligência.
  • A criança deve aprender primeiro uma língua e
    somente depois começar a aprender uma outra.
  • A criança que aprende duas línguas não se sente
    bem em nenhuma delas. Ela sempre se sentirá
    dividida entre duas culturas.
  • Bilingüismo deve transformar a língua mais fraca
    na língua mais forte.
  • Crianças que crescem bilíngües fazem boas
    traduções quando crescem.
  • Bilíngües reais nunca misturam suas línguas. As
    pessoas que misturam são semi-línguais.
  • Bilíngües têm personalidade tempestuosas.
  • Bilingüismo é uma charmosa exceção, mas
    monolinguismo é o curso real.
  • Seja cuidadoso se você não seguir a s regras
    exatamente, suas crianças nunca terão o manejo
    das duas línguas.
  • Você nunca poderá faze-lo bilíngüe agora. As
    pessoas, depois de uma idade X, realmente não
    podem aprender uma língua.

36
EXEMPLOS DE TRABALHOS BILINGUES
  • SUÉCIA
  • ? primeiro país a reconhecer, em 1981, a Língua
    de Sinais como uma língua
  • ?1983 foi implementado um novo currículo nas
    escolas de surdos, no qual foi incluído a
    disciplina língua, que trabalha não só o sueco
    mais também a língua de sinais.
  • ? L.S. é muito valorizada e respeitada nas
    escolas, ela é o principal meio utilizado para
    transmissão e aquisição do conhecimento.
  • ?O sueco é ensinado através da língua de sinais e
    seu uso e função são mais restritos a situações
    formais, como por exemplo, para leitura e
    escrita, para leitura labial e fala, e seu ensino
    se restringe as aulas de língua.

37
O ENSINO DA L.S. FAZ PARTE DO CURRICULO ESCOLAR.
NESTA DISCIPLINA ENVOLVE
  • Aprendizagem da gramática da língua de sinais
  • Aprendizagem do alfabeto internacional
  • Ensino de alfabetos manuais de outras línguas de
    sinais
  • Acesso a informações gerais sobre organizações
    nacionais e internacionais de surdos. (QUADROS,
    1997)

38
WALLIN (1990), RELATA O ÊXITO DOS SEUS RESULTADOS
QUE VALEM A PENA SEREM CITADOS. VEJAMOS ALGUNS
  • Crianças apresentam boa auto-estima
  • Crianças capazes de entender as coisas que
    acontecem ao seu redor
  • Crianças adquirindo linguagem mais cedo em
    comparação a outras realidades de outros países
  • Bom desenvolvimento da leitura e escrita
  • Preocupação em oferecer aos surdos uma educação
    equivalente a que é dada aos ouvintes
  • Participação dos surdos adultos na educação dos
    surdos
  • Professores surdos
  • E outros.

39
  • VENEZUELA
  • ? O Bilingüismo foi implantado em todas as
    escolas públicas de surdos de uma só vez, e a
    partir de 1990 todas estas 42 escolas passaram a
    ser bilíngües.
  • ? Carlos Sánchez (psiquiatra e pediatra) foi o
    maior responsável pela mudança das escolas
    oralistas em escolas bilíngües
  • ?Em 1984, mediante investigação chegou a seguinte
    conclusão, os surdos não liam bem, e segundo ele
    mesmo, como poderiam ler bem se são ensinados a
    ler como se fossem ouvintes.
  • ? Quando os pais recebem o diagnóstico que seu
    filho é surdo, Sánchez diz Seu filho é normal
    pode ser inteligente, criativo. Só que ele fala
    outra língua ele é um estrangeiro.

40
Trabalho desenvolvido nas escolas de surdos na
Venezuela
  • garantir o desenvolvimento da linguagem, do
    pensamento e do individuo. Para atingir essa
    meta, a escola deverá ser um ambiente em que a
    língua de sinais seja usada durante todo o
    período, isto é, a língua usada na escola será a
    língua de sinais
  • assegurar o desenvolvimento da personalidade de
    forma sadia. Para isso, a criança precisa
    interagir com adultos surdos.

41
  • Garantir que a criança surda construa uma teoria
    de mundo, pois a criança surda que convive com
    adultos ouvintes ano tem chance de questionar
    coisas, porque não obtém respostas. Quanto mais
    experiências de vida forem comentadas e
    elaboradas, amplia-se mais a concepção de mundo.
    A escola deverá oferecer esse tipo de experiência
    para que a criança surda faça perguntas e obtenha
    respostas, obviamente em língua de sinais, para
    construir a sua teoria de mundo.
  • Assegurar o acesso aos conteúdos escolares. A
    escola deve garantir as aluno surdo todos os
    conteúdos que são estudados em uma escola de
    ouvintes.

42
  • A importância da escola para surdos é muito
    maior do que para ouvintes. Por quê? Ora, porque
    a escola será o ambiente que oportunizará o
    desenvolvimento da linguagem dessa criança.
    (SÁNCHEZ,)

43
  • Enquanto houver duas pessoas surdas sobre a face
    da terra e elas se encontrarem, serão usados os
    sinais
  • J. Schuler Long
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