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INCLUS

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INCLUS O SOCIAL O PRECONCEITO NA ATUALIDADE Estrat gias para facilitar mudan a de atitudes: Filmes mostrando como pessoas com necessidades especiais podem viver ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: INCLUS


1
INCLUSÃO SOCIAL
2
O QUE É INCLUSÃO SOCIAL?
  • Conceitualmente dizendo
  • É um conjunto de meios e ações que combatem a
    exclusão aos benefícios da vida em sociedade,
    provocada pela diferença de classe social, origem
    geográfica, educação, idade, existência de
    deficiência ou preconceitos raciais
  • Inclusão Social é oferecer aos mais necessitados
    oportunidades de acesso a bens e serviços, dentro
    de um sistema que beneficie a todos e não apenas
    aos mais aptos

3
PPD - Pessoas Portadoras de Deficiência
  • Quem são?
  • Há muitos conceitos para classificar o portador
    de deficiência e foram mudando ao longo da
    História, assim como as palavras utilizadas para
    exprimi-los
  • Termos como retardado, doentinho, aleijado,
    surdo-mudo, surdinho, mudinho, excepcional,
    mongolóide, débil mental e outros, não são mais
    aceitos, pois carregam muitos preconceitos
  • Atualmente, os termos adequados são Pessoa
    Portadora de Deficiência, Pessoa com Deficiência
    ou Pessoa com Necessidades Especiais
  • Estes termos sinalizam que, em primeiro lugar,
    referimo-nos a uma pessoa que, dentre outras
    características, tem uma deficiência, mas ela não
    é esta deficiência

4
PPD - Pessoas Portadoras de Deficiência
  • Estes termos também despertam controvérsias cada
    um deles tem defensores, com argumentos próprios
  • Acredita-se que o fundamental é referir-se a
    estas pessoas ou conversar com elas de forma
    natural e respeitosa
  • Em termos gerais, podemos definir que "Pessoa
    Portadora de Deficiência" é a que apresenta, em
    comparação com a maioria das pessoas,
    significativas diferenças físicas, sensoriais ou
    intelectuais, decorrentes de fatores inatos e/ou
    adquiridos, de caráter permanente e que acarretam
    dificuldades em sua interação com o meio físico e
    social

5
No Brasil - Pessoas Portadoras de Deficiência
  • O Decreto n. 3.298 de 20 de dezembro de 1.999
    considera pessoa portadora de deficiência a que
    se enquadra em uma das seguintes categorias
  • 1.Deficiência Física Alteração completa
  • ou parcial de um ou mais segmentos do corpo
  • humano, acarretando o comprometimento da
  • função física, apresentando-se sob a forma de
  • paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia,
  • tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia,
  • hemiplegia, hemiparesia, amputação ou ausência
  • de membro, paralisia cerebral, membros com
  • deformidade congênita ou adquirida, exceto as
  • deformidades estéticas e as que não produzam
  • dificuldades para o desempenho de funções

6
No Brasil - Pessoas Portadoras de Deficiência
  • 2.Deficiência Auditiva
  • Perda parcial ou total das
  • possibilidades auditivas
  • sonoras, variando em
  • graus e níveis que vão
  • de 25 decibéis (surdez leve)
  • à anacusia (surdez profunda)
  • 3.Deficiência Visual
  • Acuidade visual igual ou menor
  • que 20/200 no melhor olho,
  • após a melhor correção, ou campo
  • visual inferior a 20 (Snellen), ou
  • ocorrência simultânea de ambas
  • as situações

7
No Brasil - Pessoas Portadoras de Deficiência
  • 4.Deficiência Mental
  • Funcionamento intelectual geral
  • significativamente abaixo da média,
  • oriundo do período de desenvolvimento,
  • concomitante com limitações associadas
  • a duas ou mais áreas da conduta
  • adaptativa ou da capacidade do indivíduo
  • em responder adequadamente às
  • demandas da sociedade
  • 5.Deficiência Múltipla
  • É a associação, no mesmo indivíduo,
  • de duas ou mais deficiências primárias
  • (mental/visual/auditiva/física), com
  • comprometimentos que acarretam
  • conseqüências no seu desenvolvimento
  • global e na sua capacidade adaptativa.

8
O extremo da escala das deficiências
  • As pessoas consideradas superdotadas ou com altas
    habilidades, fazem parte do extremo da escala das
    habilidades intelectuais, se caracterizam por um
    notável desempenho e elevado potencial em
    qualquer dos seguintes aspectos, isolados ou
    combinados
  • Alta capacidade intelectual geral
  • Aptidão acadêmica específica
  • Pensamento criativo ou produtivo
  • Capacidade de liderança
  • Talento especial para artes
  • Capacidade psicomotora.

9
Condutas Típicas - Outras Deficiências
  • Há um outro grupo de comportamentos e atitudes
    que se diferencia do padrão considerado normal e
    que recebe o nome de condutas típicas
  • São definidas como manifestações de comportamento
    típicas de portadores de síndromes e quadros
    psicológicos, neurológicos ou psiquiátricos, que
    ocasionam atrasos no desenvolvimento e prejuízos
    no relacionamento social, em grau que requeira
    atendimento educacional especializado
  • Como por exemplo o Autismo, que é uma síndrome
    definida por alterações presentes por volta do 3º
    ano de vida, caracterizada pela presença de
    desvios nas relações interpessoais,
    linguagem/comunicação, jogos e comportamentos

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Autismo
  • Dentre os sinais mais característicos do autismo,
    podemos citar
  • Tendência ao isolamento
  • Movimentos repetitivos, aparentemente sem função
    e sem objetivo (esteriotipia)
  • Dificuldade no relacionamento com outras pessoas
    (não mantém diálogo, mantém o olhar distante,
    rejeita contatos físicos)
  • Faz uso de seu nome quando se refere a si
    próprio
  • Repete palavras ou frases constantemente
    (ecolalia)
  • Ausência de noção de perigo
  • Permanência em situação de fantasia desvinculada
    da realidade
  • Hiperatividade intensa e permanente
  • Necessidade de manter rotinas obsessivas de
    comportamento, apresentando reação de pânico
    quando há alguma interferência

11
  • VÍDEO
  • Deficiente ao contrário

12
Gradações das Deficiências
  • Qualquer tipo de deficiência apresenta gradações
    há pessoas com comprometimentos maiores, que
    exigem equipamentos como cadeira de rodas, e há
    outras cujas limitações são menores algumas
    conseguem aprender a ler e escrever, mas outras
    não
  • A Organização Mundial da Saúde (OMS) define estes
    graus usando as seguintes classificações
  • Desvantagem (handicap) "No domínio da saúde, a
    desvantagem representa um impedimento sofrido por
    um dado indivíduo, resultante de uma deficiência
    ou de uma incapacidade, que lhe limita ou lhe
    impede o desempenho de uma atividade considerada
    normal para ele, levando em conta a idade, o sexo
    e os fatores sócio-culturais" (OMS, 1980, p. 37).
  • A situação de desvantagem só se determina em
    relação a outros, sendo por isso um fenômeno
    social. Caracteriza-se por uma discordância entre
    o nível de desempenho do indivíduo e as
    expectativas que o seu grupo social tem em
    relação a ele. A situação de desvantagem
    expressa, pois, o conjunto de atitudes e
    respostas dos que não sofrem de desvantagens.

13
Gradações das Deficiências
  • Deficiência "No domínio da saúde, deficiência
    representa qualquer perda ou anormalidade da
    estrutura ou função psicológica, fisiológica ou
    anatômica". Dizer que um indivíduo "tem uma
    deficiência" não implica, portanto, que ele tenha
    uma doença nem que tenha de ser encarado como
    "doente".
  • Incapacidade No campo da saúde, indica uma
    desvantagem individual, resultante da desvantagem
    ou da deficiência, que limita ou impede o
    cumprimento ou desempenho de um papel social,
    dependendo da idade, sexo e fatores sociais e
    culturais.
  • A incapacidade, estabelecendo a conexão entre a
    deficiência e a desvantagem, representa um desvio
    da norma relativamente ao comportamento ou
    atividade habitualmente esperados do indivíduo. A
    incapacidade não é um desvio do órgão ou do
    mecanismo, mas sim um "desvio" em termos de
    atuação global do indivíduo e pode ser temporária
    ou permanente, reversível ou irreversível,
    progressiva ou regressiva.

14
  • VÍDEO
  • Vida em Movimento

15
Verdades e Mitos sobre as Deficiências
  • Verdades
  • Deficiência não é doença
  • Algumas crianças portadoras de deficiências podem
    necessitar de escolas especiais
  • As adaptações são recursos necessários para
    facilitar a integração dos educandos com
    necessidades especiais nas escolas
  • Síndromes de origem genética não são contagiosas
  • Deficiente mental não é louco.

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Verdades e Mitos sobre as Deficiências
  • Mitos
  • Todo surdo é mudo
  • Todo cego tem tendência à música
  • Deficiência é sempre fruto de herança familiar
  • Existem remédios milagrosos que curam as
    deficiências
  • As pessoas com necessidades especiais são eternas
    crianças
  • Todo deficiente mental é dependente.

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Definições Importantes
  • Aluno de inclusão Nas escolas, todos são de
    inclusão.Ao se referir por exaluno surdo,diga
    aluno com (ou que tem) deficiência
  • Cadeirante O termo reduz a pessoa a objeto. Diga
    pessoa em cadeira de rodas
  • Deficiente Não devemos reduzir as pessoas e suas
    capacidades à deficiência. O correto é pessoa com
    deficiência
  • Excepcional O certo é criança ou jovem com
    deficiência mental
  • Portador de Deficiência A deficiência não é algo
    que a pessoa porta (carrega). O correto é pessoa
    com deficiência
  • Escola ou classe normal Dizemos escola ou classe
    regular ou comum

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O que fazer, se suspeitar da ocorrência de
deficiência?
  • Entre em contato com a família,
  • para verificar se os comportamentos
  • estão presentes também em casa e
  • se já foi tomada alguma providência
  • Recomende que a criança seja
  • Encaminhada a especialistas, para
  • fins de avaliação
  • E o mais importante,
  • NÃO tenha PRECONCEITOS!

19
  • VÍDEO
  • Carlinhos

20
Por que temos preconceitos?
  • É normal ter preconceito.
  • O preconceito faz parte da natureza humana, desde
    o início dos tempos. O homem desconfia e tem medo
    de tudo o que é diferente dele mesmo. O "outro"
    inspira receio, temor, insegurança daí para
    adotar atitudes defensivas e de ataque é um
    passo.
  • Esses sentimentos eram importantes no tempo das
    cavernas, quando os homens eram poucos e lutavam
    bravamente para sobreviver em um ambiente hostil.
    Infelizmente, persistem até hoje, nas lutas entre
    católicos e protestantes, árabes e judeus,
    muçulmanos e cristãos, brancos e negros... A
    lista dos pontos de divergência é grande mas, no
    fundo, o ponto essencial reside na diferença
    entre Eu e o Outro.

21
Por que temos preconceitos?
  • A rotina das relações sociais nos leva, mais ou
    menos conscientemente, a "classificar" as pessoas
    de acordo com uma escala de valores a priori,
    como resultante da nossa educação e das nossas
    referências culturais (do lugar que ocupamos na
    "escala social"). Os critérios dessa
    "classificação" são variados a qualidade da
    expressão, o modo de olhar, a maneira de comer, a
    forma de andar, a forma de vestir, o senso de
    humor etc.
  • Muitas vezes, a segregação começa a partir da
    colocação de "rótulos" ou de "etiquetas" nas
    pessoas com deficiência, do tipo "não vai
    aprender a ler", "não pode fazer tal movimento" e
    outros. Estas "etiquetas" têm conseqüências sobre
    a forma como estas pessoas são aceitas pela
    sociedade e não permitem que a própria pessoa se
    exprima e mostre do que é capaz. A ênfase recai
    sobre a INcapacidade, sobre a Deficiência e não
    sobre a Eficiência, a Capacidade, a
    Possibilidade.

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Por que temos preconceitos?
  • "O normal e o estigmatizado não são pessoas
    concretas e sim, perspectivas que são geradas em
    situações sociais. Assim, nenhuma diferença é em
    si mesma vantajosa ou desvantajosa, pois a mesma
    característica pode mudar sua significação,
    dependendo dos olhares que se lançam sobre elas"
    (Proposta Curricular de Santa Catarina - 1998).
  • Felizmente, esta postura começa a ser alterada e
    os profissionais, principalmente na área da
    Educação, estão voltando o diagnóstico e a
    atuação para as possibilidades e os recursos que
    a pessoa portadora de deficiência tem.

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Por que temo preconceitos?
  • E, deste ponto de vista, a heterogeneidade,
    característica presente em qualquer grupo humano,
    passa a ser vista como fator imprescindível para
    as interações na sala de aula.
  • A partir do reconhecimento e da aceitação de
    nossos preconceitos e desconfianças, estamos
    aptos a mudar nosso comportamento e a aceitar que
    o objeto destes sentimentos é uma pessoa como
    nós, ou seja, começaremos a identificar os pontos
    comuns entre nós e não mais a acentuar as
    diferenças. Poderemos, então, identificar o que
    nos une e constatar que nossa essência é a mesma
    somos seres humanos, cuja diversidade indica
    riqueza de situações e possibilidade de
    intercâmbio de vivências e de aprendizagem.

24
Por que temos preconceitos?
  • Os diferentes ritmos, comportamentos,
    experiências, trajetórias pessoais, contextos
    familiares, valores e níveis de conhecimento de
    cada criança (e do professor) imprimem ao
    cotidiano escolar a possibilidade de troca de
    repertórios, de visão de mundo, bem como os
    confrontos e a ajuda mútua, e a conseqüente
    ampliação das capacidades individuais.
  • Por que as pessoas portadoras de deficiência são
    "invisíveis"?
  • Às vezes, até parece que as pessoas com
    deficiência não existem, são fantasmas... Elas
    não são muito vistas nas ruas, ou na televisão,
    ou na política... Como se explica isso?

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Por que temos preconceitos?
  • Na verdade, desde que o mundo é mundo sempre
    houve pessoas com deficiência. Mas, nem sempre
    estas pessoas foram consideradas da mesma
    maneira.
  • No passado, a sociedade freqüentemente colocou
    obstáculos à integração das pessoas deficientes.
    Receios, medos, superstições, frustrações,
    exclusões, separações estão, lamentavelmente,
    presentes desde os tempos da antiga Grécia, em
    Esparta, onde essas pessoas eram jogadas do alto
    de montanhas, ou em Atenas, onde elas eram
    abandonadas nas florestas.

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Por que temos preconceitos?
  • Adotando esta atitude de "longe dos olhos,
  • longe do pensamento", Platão chegou
  • mesmo a ponto de afirmar, quando dizia
  • como deveria ser a sociedade ideal
  • "As mulheres dos nossos militares são pertença da
    comunidade, assim como os seus filhos, e nenhum
    pai conhecerá o seu filho e nenhuma criança os
    seus pais. Funcionários preparados tomarão conta
    dos filhos dos bons pais, colocando-os em certas
    enfermarias de educação, mas os filhos dos
    inferiores, ou dos melhores, quando surjam
    deficientes ou deformados, serão postos fora, num
    lugar misterioso e desconhecido, onde deverão
    permanecer."

27
  • VÍDEO
  • Inclusão Social

28
O Preconceito é Histórico
  • Na Idade Média, eram freqüentes os apedrejamentos
    ou a morte nas fogueiras da Inquisição das
    pessoas com deficiência, pois eram consideradas
    como possuídas pelo demônio.
  • No séc. XIX e princípios do séc. XX a
    esterilização foi usada como método para evitar a
    reprodução desses "seres imperfeitos". O nazismo
    promoveu a aniquilação pura e simples das pessoas
    com deficiência, porque não correspondiam à
    "pureza" da raça ariana.

29
O Preconceito é Histórico
  • Paralelamente a estas atitudes extremas de
    aniquilamento, outras atitudes eram adotadas,
    como o isolamento destas pessoas em grandes
    asilos, além de comportamentos marcados por
    rejeição, vergonha e medo.
  • Foi apenas a partir da Revolução Francesa e das
    suas bandeiras de liberdade, igualdade e
    fraternidade que estas pessoas passaram a ser
    objeto de assistência (mas ainda não de educação)
    e entregues aos cuidados de organizações
    caritativas e religiosas.

30
O Preconceito é Histórico
  • Após a 2ª Guerra Mundial, os direitos humanos
    começaram a ser valorizados surgem os conceitos
    de igualdade de oportunidades, direito à
    diferença, justiça social e solidariedade nas
    novas concepções jurídico - políticas,
    filosóficas e sociais de organizações como a ONU
    - Organização das Nações Unidas, a UNESCO, a OMS
    - Organização Mundial de Saúde, a OIT -
    Organização Internacional do Trabalho e outras.
  • As pessoas com deficiência passaram a ser
    consideradas como possuidoras dos mesmos direitos
    e deveres dos outros cidadãos e, entre eles, o
    direito à participação na vida social e à sua
    conseqüente integração escolar e profissional.

31
O Preconceito é Histórico
  • Segundo a UNESCO (1977), pode-se dividir a
    história da humanidade em cinco fases, de acordo
    com o modo como os deficientes foram tratados e
    considerados
  • 1.Fase filantrópica em que as pessoas com
    deficiência são consideradas doentes e portadoras
    de incapacidades permanentes inerentes à sua
    natureza. Portanto, precisavam ficar isoladas
    para tratamento e cuidados de saúde
  • 2.Fase da "assistência pública em que o mesmo
    estatuto de "doentes" e "inválidos" implica a
    institucionalização da ajuda e da assistência
    social

32
O Preconceito é Histórico
  • 3.Fase dos direitos fundamentais iguais para
    todas as pessoas, quaisquer que sejam as suas
    limitações ou incapacidades. É a época dos
    direitos e liberdades individuais e universais de
    que ninguém pode ser privado, como é o caso do
    direito à educação
  • 4.Fase da igualdade de oportunidades época em
    que o desenvolvimento econômico e cultural
    acarreta a massificação da escola e, ao mesmo
    tempo, faz surgir o grande contingente de
    crianças e jovens que, não tendo um rendimento
    escolar adequado aos objetivos da instituição
    escolar, passam a engrossar o grupo das crianças
    e jovens deficientes mentais ou com dificuldades
    de aprendizagem
  • 5.Fase do direito à integração se na fase
    anterior se "promovia" o aumento das
    "deficiências", uma vez que a ignorância das
    diferenças, o não respeito pelas diferenças
    individuais mascarado como defesa dos direitos de
    "igualdade" agravava essas diferenças, agora é o
    conceito de "norma" ou de "normalidade" que passa
    a ser posto em questão

33
O Preconceito na Atualidade
  • Mas, segundo a UNESCO, estas fases só
    aparentemente se sucedem de forma cronológica. Na
    verdade, o que acontece é que estas diferentes
    atitudes e concepções face às pessoas com
    deficiência se sobrepõem, mesmo nos dias atuais
  • Atitudes que contribuem para a integração da
    pessoa com necessidades especiais
  • Acesso ao conhecimento e à informação
  • Convivência, que estimula o relacionamento
  • Rompimento de padrões de comportamentos
    estabelecidos.

34
O Preconceito na Atualidade
  • Estratégias para facilitar mudança de atitudes
  • Filmes mostrando como pessoas com necessidades
    especiais podem viver integradas em sua
    comunidade
  • Palestras com pessoas com necessidades especiais
    relatando suas experiências
  • Palestras com profissionais acerca da
    problemática das deficiências
  • Livros e folhetos informativos sobre a
    deficiência.

35
CONVENÇÃO SOBRE OS DIREITOS DA PESSOA COM
DEFICIÊNCIA - ONU -
  • Reconhecendo que a deficiência é um conceito em
    evolução e que a deficiência resulta da interação
    entre pessoas com deficiência e as barreiras
    devidas às atitudes e ao ambiente que impedem a
    plena e efetiva participação dessas pessoas na
    sociedade em igualdade de oportunidades com as
    demais pessoas

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Convenção sobre os direitos das pessoas com
deficiência
  • Artigo 1 Propósito
  • O propósito da presente Convenção é promover,
    proteger e assegurar o exercício pleno e
    equitativo de todos os direitos humanos e
    liberdades fundamentais por todas as pessoas com
    deficiência e promover o respeito pela sua
    inerente dignidade.
  • Pessoas com deficiência são aquelas que têm
    impedimentos de longo prazo de natureza física,
  • mental, intelectual ou sensorial permanentes, os
    quais, em interação com diversas barreiras,
    podem obstruir sua participação plena e efetiva
    na sociedade, em bases iguais com as demais
    pessoas.

37
Convenção sobre os direitos das pessoas com
deficiência
  • Artigo 3 Princípios Gerais
  • Os princípios da presente Convenção são
  • O respeito pela dignidade inerente, a autonomia
    individual, inclusive a liberdade de fazer as
    próprias escolhas, e a independência das pessoas.
  • A não-discriminação
  • A plena e efetiva participação e inclusão na
    sociedade
  • O respeito pela diferença e pela aceitação das
    pessoas com deficiência como parte da diversidade
    humana e da humanidade
  • A igualdade de oportunidades
  • A acessibilidade
  • A igualdade entre o homem e a mulher e
  • O respeito pelo desenvolvimento das capacidades
    das crianças com deficiência e pelo direito das
    crianças com deficiência de preservar sua
    identidade.

38
DÉCADA DAS AMÉRICAS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
2006 - 2016
  • PELOS DIREITOS E A DIGNIDADE DAS PESSOAS
  • COM DEFICIÊNCIA
  • Igualdade, Dignidade e
    Participação
  • OBJETIVOS
  • Dar visibilidade ao tema
  • Fortalecer a vontade política
  • Atrair recursos humanos, técnicos e econômicos
    para a cooperação
  • Propiciar ações regionais concertadas

39
OS DIREITOS NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL
  • Logo no artigo 1 da Constituição são mencionados
    dois dos fundamentos que amparam os direitos de
    todos os brasileiros, incluindo, é claro, as
    pessoas com deficiência a cidadania e a
    dignidade
  • Cidadania é a qualidade de cidadão
  • E cidadão é o indivíduo no gozo de seus direitos
    civis, políticos, econômicos e sociais numa
    Sociedade, no desempenho de seus deveres para com
    esta
  • Dignidade é a honra e a respeitabilidade devida
    a qualquer pessoa provida de cidadania.

40
OS DIREITOS NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL
  • São fundamentos que orientam os objetivos de
    nossa República, tais como
  • construir uma sociedade livre, justa e
    solidária
  • erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir
    as desigualdades sociais e regionais
  • promover o bem de todos, sem preconceito de
    origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras
    formas de discriminação
  • A expressão o bem de todos indica que os
    direitos e deveres da cidadania pressupõem que
    todos são iguais perante a lei, com a garantia de
    que são invioláveis o direito à vida, à
    liberdade, à igualdade, à segurança e à
    propriedade (Artigo 5)

41
OS DIREITOS NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL
  • Todavia, as pessoas com deficiência possuem
    necessidades especiais que as distinguem das
    outras
  • Desta forma, é importante compreender que, além
    dos direitos relativos a todos, as pessoas com
    deficiência devem ter direitos específicos, que
    compensem, na medida do possível, as limitações
    e/ou impossibilidades a que estão sujeitas
  • Por isto é preciso repetir que os não deficientes
    e as pessoas com deficiência não são iguais, no
    sentido de uma igualdade apenas abstrata e
    formal, isto é, que não considera as diferenças
    existentes entre os dois grupos
  • E que as pessoas com deficiência apresentam
    necessidades especiais, que exigem um tratamento
    diferenciado para que possam realmente ser
    consideradas como cidadãos

42
COMPROMISSO PELA INCLUSÃO DAS PESSOAS COM
DEFICIÊNCIA DECRETO N. 6215/2007
  • Art. 2o  O Governo Federal, atuando diretamente
    ou em regime de cooperação com os demais entes
    federados e entidades que se vincularem ao
    Compromisso, observará, na formulação e
    implementação das ações para inclusão das pessoas
    com deficiência, as seguintes diretrizes
  • I - ampliar a participação das pessoas com
    deficiência no mercado de trabalho, mediante sua
    qualificação profissional
  • II - ampliar o acesso das pessoas com deficiência
    à política de concessão de órteses e próteses
  • III - garantir o acesso das pessoas com
    deficiência à habitação acessível
  • IV - tornar as escolas e seu entorno acessíveis,
    de maneira a possibilitar a plena participação
    das pessoas com deficiências
  • V - garantir transporte e infra-estrutura
    acessíveis às pessoas com deficiência
  • VI - garantir que as escolas tenham salas de
    recursos multifuncionais, de maneira a
    possibilitar o acesso de alunos com deficiência. 
  •                    

43
  • VÍDEO
  • Parapan

44
Cenário atual
  • O Brasil está entre os cinco países mais
    inclusivos das Américas, reconhecido por sua
    legislação e políticas públicas voltadas para as
    pessoas com deficiência
  • Como fator diferencial está a organização do
    movimento social e a formação da rede de
    conselhos de direitos
  • Nas duas últimas décadas, o modelo com base em
    ações assistenciais vem sendo substituído pelo
    paradigma da inclusão social, caracterizado pela
    autonomia das pessoas com deficiência, respeito à
    diversidade e à dignidade, participação e
    equiparação de oportunidades, sob a perspectiva
    dos direitos humanos

45
SOCIEDADE INCLUSIVA
  • Todas as pessoas têm igual valor
  • A diferença entre as pessoas é um princípio
    básico e nenhuma forma de discriminação pode ser
    tolerada
  • A existência de pessoas com deficiência faz
    parte da diversidade humana
  • O respeito e a valorização das diferenças
    definem a sociedade inclusiva.

46
Quando você encontrar uma pessoa com
deficiência...
  • Segundo o CEDIPOD - Centro de Documentação e
    Informação do Portador de Deficiência e a CORDE-
    Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa
    Portadora de Deficiência, aqui vão algumas dicas
    de comportamento

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Quando você encontrar uma pessoa com
deficiência...
  • Muitas pessoas não deficientes ficam confusas
    quando encontram uma pessoa com deficiência. Isso
    é natural. Todos nós podemos nos sentir
    desconfortáveis diante do "diferente"
  • Esse desconforto diminui e até desaparece quando
    há convivência entre pessoas deficientes e não
    deficientes

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Quando você encontrar uma pessoa com
deficiência...
  • Não faça de conta que a deficiência não existe.
    Se você se relacionar com uma pessoa deficiente
    como se ela não tivesse uma deficiência, você vai
    estar ignorando uma característica muito
    importante dela
  • Dessa forma, você não estará se relacionando com
    ela, mas com outra pessoa, uma que você inventou,
    que não é real

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Quando você encontrar uma pessoa com
deficiência...
  • Aceite a deficiência. Ela existe e você precisa
    levá-la na sua devida consideração
  • Não subestime as possibilidades, nem superestime
    as dificuldades e vice-versa

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Quando você encontrar uma pessoa com
deficiência...
  • As pessoas com deficiência têm o direito, podem e
    querem tomar suas próprias decisões e assumir a
    responsabilidade por suas escolhas
  • Ter uma deficiência não faz com que uma pessoa
    seja melhor ou pior do que uma pessoa não
    deficiente

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Quando você encontrar uma pessoa com
deficiência...
  • Provavelmente, por causa da deficiência, essa
    pessoa pode ter dificuldade para realizar algumas
    atividades e, por outro lado, poderá ter extrema
    habilidade para fazer outras coisas. Exatamente
    como todo mundo.
  • A maioria das pessoas com deficiência não se
    importa de responder perguntas, principalmente
    aquelas feitas por crianças, a respeito da sua
    deficiência e como ela transforma a realização de
    algumas tarefas

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Quando você encontrar uma pessoa com
deficiência...
  • Quando quiser alguma informação de uma pessoa
    deficiente, dirija-se diretamente a ela e não a
    seus acompanhantes ou intérpretes
  • Sempre que quiser ajudar, ofereça ajuda. Espere
    sua oferta ser aceita, antes de ajudar. Pergunte
    a forma mais adequada para fazê-lo

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Quando você encontrar uma pessoa com
deficiência...
  • Mas não se ofenda se seu oferecimento for
    recusado, pois nem sempre as pessoas com
    deficiência precisam de auxílio. Às vezes, uma
    determinada atividade pode ser mais bem
    desenvolvida sem assistência
  • Se você não se sentir confortável ou seguro para
    fazer alguma coisa solicitada por uma pessoa
    deficiente, sinta-se livre para recusar. Neste
    caso, seria conveniente procurar outra pessoa que
    possa ajudar

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Quando você encontrar uma pessoa com
deficiência...
  • As pessoas com deficiência são pessoas como você.
    Têm os mesmos direitos, os mesmos sentimentos, os
    mesmos receios, os mesmos sonhos
  • Você não deve ter receio de fazer ou dizer alguma
    coisa errada. Aja com naturalidade e tudo vai dar
    certo
  • Se ocorrer alguma situação embaraçosa, uma boa
    dose de delicadeza, sinceridade e bom-humor nunca
    falha!

55
  • VÍDEO
  • Inclusão um ato de amor

56
quem é o verdadeiro deficiente?
  • Se você deixa de ver a pessoa, vendo apenas a
    deficiência quem é o cego? Se você deixa de
    ouvir o grito do seu irmão para a justiça, quem é
    o surdo? Se você não pode comunicar-se com sua
    irmã e a separa, quem é o mudo? Se sua mente não
    permite que seu coração alcance seu vizinho, quem
    é o deficiente mental? Se você não se levanta
    para defender os direitos de todos, quem é o
    aleijado? A atitude para com as pessoas
    deficientes pode ser nossa maior deficiência...
    E a sua também
  • (Autor desconhecido)

57
  • VÍDEO
  • Ballet
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