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REDES DE COMPUTADORES REDES DE COMPUTADORES I

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Title: REDES DE COMPUTADORES REDES DE COMPUTADORES I


1
REDES DE COMPUTADORESREDES DE COMPUTADORES I
  • Introdução
  • Professor M.Sc. Carlos Oberdan Rolim

2
Introdução
  • Século 18 grandes sistemas mecânicos
    acompanhando a revolução industrial
  • Século 19 a era da máquina à vapor
  • Século 20 coleta, processamento e distribuição
    da informação
  • Redes telefônicas de alcance mundial
  • Invenção do rádio e da televisão
  • Nascimento e crescimento sem precedentes da
    indústria dos computadores
  • Lançamento de satélites de comunicação.

3
Introdução
  • Nos primeiros 20 anos da existência da indústria
    dos computadores, os sistemas computacionais
  • Eram altamente centralizados (Centro de
    Processamento de Dados) - CPD
  • Custavam pequenas (às vezes grandes) fortunas
  • Realizavam processamento de dados off-line.

4
Introdução
  • Nos últimos anos ? união de computadores e
    comunicações, mudou profundamente a organização
    dos sistemas computacionais
  • O CPD antigo, cedeu lugar à um novo modelo, com
    os computadores separados fisicamente, mas
    interconectados através de sistemas de
    comunicação
  • Esses sistemas são chamados Redes de
    Computadores.

5
Comunicação de dados
  • Comunicação de dados começou com a invenção do
    telégrafo por Samuel F. Morse em 1838.
  • 40 milhas de linha para telégrafo em 1844
  • realizou-se a transmissão de 15bits/s em 1860
  • Dados de radar, codificados em binário, foram
    transmitidos via facilidades de telégrafo para
    computadores na década de 1940

6
Comunicação de dados
  • Final de 1950 ? Explosão de uso de computadores
    remotos
  • Primeiros terminais interativos (1960)
  • Sistemas Time Sharing (tempo compartilhado)
  • Computadores para batch processing

7
Comunicação de dados
  • Entre 1969 e 1970 ? projeto ARPANET da ARPA
    (Advanced Research Projects Agency)
  • Primeira rede de grande porte
  • Quatro universidades americanas
  • 1972 ? primeira demonstração pública
  • 1973 ? primeira conexão internacional (Londres)

8
Comunicação de dados
  • 1979 ? ARPA cria o ICCB (Internet Control and
    Configuration Board) que reunia pesquisadores
    envolvidos no desenvolvimento do TCP/IP
  • 1980 ? ARPA adota o TCP/IP e passa a ser o
    backbone da Internet
  • DARPA incentivou integração de uma implementação
    de protocolos baixo custo ao UNIX disponível na
    University of California Berkeley Software
    Distribution, também chamado Berkeley UNIX ou
    BSD UNIX.
  • Conceito de socket ? abstração de software

9
Comunicação de dados
  • 1986 ? NSF (National Science Foundation)
    financiou a conexão de várias rede à Internet
  • 1985 ? inviabilidade de gerenciamento dos nomes
    do computadores conectados na Internet
  • Desenvolvimento do DNS
  • 1986 ? 20.000 computadores ligados a Internet
  • 1987 ? taxa de crescimento de 15 ao mês
  • 1990 ? 200.000 computadores
  • 1994 ? 3.000.000 de computadores conectados à
    Internet em 61 países.

10
Comunicação de dados
  • 1988 ?no Brasil surgem redes ligando
    universidades e centros de pesquisa do Rio de
    Janeiro, São Paulo e Porto Alegre a instituições
    nos Estados Unidos
  • 1988 ? AlterNexo primeiro serviço brasileiro de
    Internet não-acadêmica e não-governamental
  • Aberto ao público em 1992
  • 1995 ? CGI.BR e liberação para uso comercial

11
Uso das redes nas organizações
  • Compartilhamento de recurso, programas,
    equipamentos e dados disponíveis para todos na
    rede, independente da localização física de
    recursos e usuários
  • Alta disponibilidade de recursos, arquivos
    importantes e/ou muito usados, podem ser
    replicados em dois ou mais computadores
  • Economia de dinheiro, dado que computadores de
    menor porte apresentam uma relação
    custo/benefício melhor que computadores de grande
    porte

12
Uso das redes nas organizações
  • Escalabilidade, pode-se aumentar a performance do
    sistema gradualmente, de acordo com o crescimento
    da demanda, acrescentando novos computadores
    (mais poderosos) à rede
  • Comunicação, ou a capacidade de permitir que
    pessoas separadas fisicamente possam compartilhar
    informações de modo rápido e fácil (escrever um
    livro conjuntamente, por exemplo) - esse, talvez,
    seja o fruto mais importante da tecnologia de
    redes de computadores

13
Redes para pessoas
  • Acesso à informação remota, nas mais diversas
    formas (bancos, lojas virtuais, jornais, sistemas
    de informação, etc.)
  • Comunicação pessoa-a-pessoa, na forma de correio
    eletrônico, reunião virtual (videoconferência),
    redes sociais, etc.
  • Entretenimento interativo, na forma de jogos via
    rede, vídeo/áudio sob demanda, etc.
  • Todas as considerações já feitas revelam um mundo
    virtual ideal, cheio de recursos e
    possibilidades.
  • ? O mundo real força-nos a encarar alguns
    problemas que estão em discussão no momento.

14
Considerações sociais
  • A introdução em larga escala das redes de
    computadores trouxe novos problemas sociais,
    éticos e políticos.
  • Algumas questões não respondidas totalmente
    ainda...

15
Considerações sociais
  • Até que ponto a liberdade de opinião e expressão
    pode (deve) ser respeitada?
  • Operadores/gerentes de redes de computadores são
    responsáveis pelas informações que nelas
    circulam?
  • Um proprietário de um provedor de acesso Internet
    deve responder judicialmente por informações
    consideradas ilegais armazenadas em seus
    computadores?

16
Considerações sociais
  • Empregadores devem (podem) ter o direito de
    censurar as mensagens enviadas/recebidas por seus
    empregados na rede da empresa?
  • O que dizer de estudantes nas escolas?
  • Dados pessoais / difamação em redes pessoais e
    serviços de streamming
  • Como tratar problemas de segurança nas redes?
  • Privacidade das informações

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Inicio dos trabalhos....
18
Classificação de redes
  • Embora não haja uma classificação aceita
    genericamente, duas dimensões aparecem como as
    mais importantes
  • Tecnologia de transmissão
  • Escala

19
Tecnologia de transmissão
  • Em relação à tecnologia de transmissão, de modo
    geral trabalha-se com dois tipos
  • Redes de difusão (Broadcast networks) e
  • Redes ponto-a-ponto (Point-to-point Networks).

20
Redes de difusão
  • Redes de difusão apresentam as seguintes
    características
  • Canal único de comunicação, compartilhado por
    todas as máquinas da rede
  • Tráfego de pequenas mensagens, chamadas às vezes
    de pacotes, enviadas por uma máquina e recebidas
    por todas
  • Pacotes com campo de endereço que especifica para
    que máquina o mesmo deve ser entregue
    (unicasting)

21
Redes de difusão
  • Um pacote recebido por uma máquina tem seu campo
    de endereço verificado se pertence à máquina
    que o recebeu, ele é processado pela mesma em
    caso contrário, é descartado
  • Um pacote pode ser endereçado a todas as máquinas
    da rede ao mesmo tempo, usando um valor especial
    no campo de endereço Esse modo de operação é
    chamado de modo de difusão (broadcasting).
  • Um pacote pode ser endereçado a algumas máquinas
    da rede ao mesmo tempo, usando outro valor
    especial no campo de endereço. Esse modo de
    operação é chamado de multi-difusão
    (multicasting).

22
Redes ponto-a-ponto
  • Redes ponto-a-ponto apresentam as seguintes
    características
  • Canal exclusivo de comunicação para interligação
    de quaisquer duas máquinas na rede
  • Tráfego de pacotes enviados por uma máquina
    origem para uma única máquina destino
  • Para ir de uma origem para um destino um pacote
    pode ter de passar por uma ou mais máquinas
    intermediárias
  • Múltiplas rotas, de diferentes custos (tamanho,
    velocidade, atraso), podem existir entre uma
    origem e um destino, de modo que algoritmos de
    roteamento (escolha da melhor rota) desempenham
    um papel relevante nessas redes.

23
Escala
  • De modo geral (com a admissão de exceções)
  • redes pequenas, localizadas em uma mesma região
    geográfica, tendem a usar transmissão por
    difusão
  • redes grandes e geograficamente espalhadas usam
    transmissão ponto-a-ponto.

24
  • Em relação à escala, uma classificação bastante
    adotada para as redes é dada a seguir.

Máquinas de fluxo de dados são computadores com
alta capacidade de paralelismo que possuem muitas
unidades funcionais capazes de operar simultaneame
nte em um mesmo programa. Multicomputadores
são sistemas que podem se comunicar enviando/receb
endo mensagens sobre barramentos muito curtos e
rápidos
25
  • REDES LOCAIS DE COMPUTADORES (LOCAL AREA NETWORK
    LAN)
  • Redes Locais de Computadores apresentam as
    seguintes características
  • São redes privadas, localizadas em um único
    prédio ou campus de poucos quilômetros de
    tamanho
  • São extensamente usadas para conectar
    computadores pessoais e estações de trabalho nas
    empresas para compartilhar recursos e trocar
    informações
  • Se distinguem dos outros tipos de rede por três
    características
  • Seu tamanho restrito
  • Sua tecnologia de transmissão e
  • Sua topologia.

26
  • O tamanho restrito permite
  • Conhecer o pior tempo de transmissão com
    antecedência
  • Com base nesse conhecimento, usar certos tipos de
    projeto que não seriam possíveis em caso
    contrário
  • Com base nesse conhecimento, simplificar a
    gerência da rede.

27
  • A tecnologia de transmissão se caracteriza,
    normalmente, por
  • Um canal de comunicação simples ao qual são
    conectadas todas as máquinas
  • Velocidade de transmissão da ordem de 100, 1.000
    Mbps (Gigabit Ethernet) ou 10.000 Mbps (10 GigE)
    com baixo atraso (dezenas de microsegundos) e
    poucos erros
  • Avanços recentes permitem velocidades ainda
    maiores com baixo investimento.

28
  • As topologias mais utilizadas são
  • Barramento, onde, em um dado instante, uma
    máquina tem e permissão de transmitir e todas as
    outras não podem transmitir
  • Com mecanismo de arbitragem usado para resolver
    conflitos quando duas ou mais máquinas quiserem
    transmitir ao mesmo tempo
  • Esse mecanismo pode ser centralizado ou
    distribuído IEEE 802.3, mais conhecido como
    Ethernet, é uma rede de difusão baseada em
    barramento bastante conhecida.
  • Anel, que apresenta um mecanismo de transmissão
    semelhante ao usado no barramento
  • IEEE 802.5, mais conhecido como IBM token ring, é
    uma rede de difusão baseada em anel bastante
    conhecida.

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  • Estrela interliga computadores através
    de switches ou qualquer outro concentrador/comutad
    or.
  • É caracterizada por um elemento central que
    "gerencia" o fluxo de dados da rede, estando
    diretamente conectado (ponto-a-ponto) a cada nó,
    daí surgiu a designação "Estrela".
  • Hierarquica ou em árvore, possui uma série de
    barramentos interconectados.
  • Cada ramificação significa que o sinal deverá se
    propagar por dois caminhos diferentes.
  • Esta topologia é muito usada para supervisionar
    aplicações de tempo real, como algumas de
    automação industrial e automação bancária.
  • Quando uma operação exige acesso a informações
    que não estão disponíveis na agência, elas são
    buscadas no computador central. Se este não tiver
    acesso direto a estas informações, redicionará a
    busca para outro computador da rede que as detém.

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  • Malha Todos os nós estão atados a todos os outros
    nós, como se estivessem entrelaçados.
  • Vários caminhos possíveis por onde a informação
    pode fluir da origem até o destino
  • O tempo de espera é reduzido e eventuais
    problemas não interrompem o funcionamento da rede
  • Um problema encontrado é em relação às interfaces
    de rede, já que para cada segmento de rede seria
    necessário instalar, em uma mesma estação, um
    número equivalente de placas de rede
  • Uma vez que cada estação envia sinais para todas
    as outras com frequência, a largura da banda de
    rede não é bem aproveitada.
  • Redes Hibridas ou Mistas União de mais de um tipo

31
(No Transcript)
32
  • Redes de difusão podem ser divididas em estáticas
    e dinâmicas (dependendo de como o canal de
    transmissão é utilizado)
  • Estáticas dividem o tempo disponível do canal em
    intervalos discretos e usam um algoritmo de
    distribuição circular
  • permitindo que cada máquina transmita somente
    quando recebe um intervalo de tempo
  • desperdiçam capacidade do canal quando uma
    máquina não tem nada para transmitir durante o
    intervalo de tempo que lhe foi atribuído
  • Dinâmicas um mecanismo de arbitragem
    (centralizado ou distribuído) recebe requisições
    de utilização do canal e as atende ou não de
    acordo com a ocupação do canal.

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  • REDES METROPOLITANAS (METROPOLITAN AREA NETWORK
    MAN)
  • Basicamente são uma versão maior das Redes
    Locais, usando tecnologias semelhantes
  • Suportam, em geral, dados e voz (telefonia),
    podendo estar associadas à rede de televisão via
    cabo
  • Redes Wireless se enquadram em redes MAN

34
MAN
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  • REDES DE LONGA DISTÂNCIA (WIDE AREA NETWORK
    WAN)
  • Espalham-se por uma área geográfica grande p.ex.
    um país
  • Máquinas são conectadas por uma subrede de
    comunicação, cujo trabalho é transportar
    mensagens de máquina a máquina, como um sistema
    telefônico
  • Como separam os aspectos puros de comunicação
    (subrede) dos aspectos das aplicações (máquinas),
    seu projeto é mais simplificado.

36
WAN
37
  • Na maioria das WANs, a subrede consiste de dois
    componentes distintos
  • Linhas de transmissão, também chamados de
    circuitos, canais ou troncos, que transportam
    bits entre elementos da rede
  • Elementos de comutação, computadores
    especializados, usados para conectar duas ou mais
    linhas de transmissão
  • escolhendo sempre o melhor caminho para os dados
    percorrerem para chegar ao seu destino
  • São chamados de vários nomes
  • Nós de comutação de pacotes
  • Sistemas intermediários
  • Comutadores de dados
  • Roteadores (termo preferido).

38
  • Em uma Rede de Longa Distância, a subrede de
    transmissão pode ser organizada como
  • ponto-a-ponto e
  • ponto-a-multiponto.

39
  • Na forma ponto-a-ponto, a transmissão de dados
    entre duas máquinas que não compartilham um canal
    de comunicação se dá pela utilização de máquinas
    intermediárias
  • em um princípio de organização de subrede
    chamado de ponto-a-ponto (point-to-point) ou de
    armazena-e-segue (store-and-forward) ou comutação
    de pacote (packet-swithing).
  • Na forma ponto-a-ponto uma consideração
    importante de projeto é a topologia de conexão de
    roteadores.

40
  • Na forma ponto-a-multiponto, um sistema de
    satélites ou de rádio é usado como difusor dos
    dados

Exemplo de Rede ponto-a-multiponto
41
  • REDES SEM FIO
  • O crescimento do uso dos dispositivos vem
    proporcionando um interesse cada vez maior em
    redes sem fio (wireless networks).
  • Uma rede totalmente baseada em ondas
    eletromagnéticas

42
  • Problemas das redes sem fio
  • Custo ainda são mais caras que as redes
    convencionais
  • Velocidade tipicamente trabalham em velocidades
    inferiores a redes cabeadas
  • Taxas de erro freqüentemente maiores que nas
    redes convencionais, podendo ocorrer
    interferência entre computadores de diferentes
    redes.
  • Segurança ?????
  • Novo padrão se estabelecendo Ethernet 802.11 (a,
    b, ...., g), 802.16 (Wimax), 2G, 3G, 4G...

43
  • INTER-REDES
  • Muitas redes de computadores existem no mundo,
    frequentemente compostas por diferentes hardwares
    e softwares
  • A interconexão dessas muitas redes se dá por
    máquinas chamadas de gateways
  • À coleção dessas redes interconectadas dá-se o
    nome de inter-rede ou internet.
  • Uma forma comum de inter-rede é
  • um conjunto de redes locais (LANs) conectadas
    através de uma rede de longa distância (WAN) e,
  • uma rede local conectada à uma rede de longa
    distância forma uma inter-rede, embora não haja
    consenso na literatura e na indústria sobre esse
    ponto.

44
  • Cabe aqui diferenciar internet e Internet (com I
    maiúsculo)
  • A primeira, como dito anteriormente, define um
    conjunto de redes interconectadas.
  • A segunda, da nome à maior de todas as
    inter-redes em funcionamento no mundo atualmente.

45
  • SOFTWARE PARA REDES DE COMPUTADORES
  • As primeiras redes de computadores foram
    projetadas tendo
  • Hardware como a preocupação principal
  • Software como um coadjuvante
  • Essa estratégia não funciona mais hoje em dia
  • O software é considerado uma das partes mais
    importantes na concepção de novas tecnologias de
    redes de computadores

46
  • Para reduzir a complexidade de projeto
  • A maioria das redes são organizadas como uma
    série de camadas ou níveis, cada uma construída
    sobre a outra
  • O número de camadas, o nome, o conteúdo e a
    função de cada camada varia de rede para rede,
    embora em todas as redes, o objetivo de cada
    camada seja oferecer para a camada superior
    certos serviços, liberando a camada superior de
    se preocupar com os detalhes de implementação
    desses serviços

47
  • A camada N de uma máquina da rede desenvolve uma
    troca de dados com a camada N de outra máquina
  • As regras e convenções que regem essa troca de
    dados são conhecidas como protocolos da camada N.

48
  • Basicamente, um protocolo é um acerto entre as
    partes que se comunicam sobre como a comunicação
    deve se desenvolver
  • Quem fala primeiro?
  • Como se identificar um para o outro?
  • Se um não entender uma dada mensagem, como
    proceder para pedir a repetição da mesma?
  • etc.

49
  • Um exemplo de uma rede em cinco níveis pode ser
    visto na figura abaixo.

Camadas, protocolos e interfaces
50
  • Não há transferência de dados direta entre a
    camada 5 de uma máquina para a camada 5 de outra
  • Cada camada passa dados para a camada
    imediatamente inferior, até a camada mais baixa
    ser atingida
  • Junto da camada 1 está o meio físico de
    transmissão onde a comunicação realmente
    acontece
  • Entre cada par de camadas adjacentes, existe uma
    interface que define que operações primitivas e
    que serviços a camada inferior oferece para a
    camada superior, e o que cada camada deve fazer
    para interagir com a outra.

51
  • Um conjunto de camadas e protocolos de
    comunicação entre camadas do mesmo nível define
    uma Arquitetura de Rede. Por exemplo, a Internet
    usa a arquitetura TCP/IP.
  • Uma lista de protocolos usados por um certo
    sistema define uma Pilha de Protocolos. Por
    exemplo, pode-se falar da pilha TCP/IP do sistema
    operacional Ubuntu Linux, da pilha TCP/IP do
    sistema operacional Solaris da SUN, da pilha
    TCP/IP do Windows, etc.

52
  • Considerando o exemplo da figura anterior,
    poderíamos definir a seguinte funcionalidade
  • Uma mensagem M, produzida por uma aplicação na
    camada 5, é entregue à camada 4 para transmissão
  • A camada 4 coloca um cabeçalho na frente da
    mensagem para identificá-la o cabeçalho contém
    informações tais como um número de seqüência para
    permitir que a camada 4 da máquina destino
    entregue a mensagem na ordem correta, no caso das
    camadas inferiores não manterem a ordem das
    mesmas durante o encaminhamento
  • A camada 3, como em muitas redes, impõe um limite
    para o tamanho das mensagens que transmite,
    precisando, em muitas ocasiões, quebrar os dados
    que recebe da camada 4 em unidades menores,
    chamadas às vezes de pacotes, acrescentando a
    eles um novo cabeçalho (da camada 3)
  • A camada 3 também decide que caminho físico usar
    (quando houver mais de um), e passa o pacote para
    a camada 2 que, por sua vez, acrescenta um novo
    cabeçalho e um terminador (trailer ou sufixo) ao
    pacote, enviando para a camada 1 para a
    transmissão.

53
Exemplo de fluxo de informação na arquitetura de
5 camadas
54
  • CONSIDERAÇÕES DE PROJETO PARA AS CAMADAS
  • Várias considerações dever ser feitas no projeto
    das camadas do software de redes. Algumas das
    mais importantes são
  • Identificação de máquinas e/ou processos uma
    rede congrega vários computadores, alguns dos
    quais têm múltiplos processos, logo é preciso
    existir um mecanismo de endereçamento de máquinas
    e processos entre os computadores de uma rede
  • Formas de transmissão de dados como os dados
    trafegam na rede quando se dá a comunicação entre
    duas máquinas?
  • Mão única (simplex) transmissão somente em um
    sentido no canal de transmissão
  • Mão dupla alternada (half-duplex) transmissão em
    ambos os sentidos, um sentido de cada vez
  • Mão dupla total (full-duplex) transmissão em
    ambos os sentidos, ao mesmo tempo.

55
  • Controle de erro como os canais de comunicação
    não são totalmente confiáveis, é necessário algum
    tipo de controle de erros para garantir
    confiabilidade nas comunicações
  • Seqüênciamento dado que nem todo canal de
    transmissão preserva a ordem das mensagens, algum
    tipo de controle de sequenciamento deve existir
    para permitir ao receptor reordenar as mensagens
    antes de entregá-las ao programa aplicativo

56
  • Controle de mutiplexação como aglutinar pequenas
    mensagens em blocos maiores para melhor
    aproveitar a capacidade de um canal de
    comunicação?
  • Controle de encaminhamento de dados que caminho
    uma mensagem deve seguir quando existe mais de um
    disponível para se atingir um mesmo destino?
    Algoritmos de tomada de decisão (roteamento)
    devem ser usados para esse fim.

57
  • Controle de fluxo como informar a um emissor
    rápido que um receptor lento não comporta mais
    mensagens?
  • Controle de fragmentação como transmitir
    mensagens longas sobre canais de comunicação com
    limitações no tamanho dos blocos de dados que
    eles podem transmitir?

58
  • INTERFACES E SERVIÇOS
  • Considerando que a função de cada camada é prover
    serviços para a camada superior, vamos definir
    alguns termos
  • Entidades (Entities) elementos ativos em cada
    camada. Um elemento ativo pode ser software
    (p.ex. um processo) ou hardware (p.ex. um
    processador de entrada e saída)
  • Entidades pares ou parceiras (Peer Entities)
    entidades na mesma camada de máquinas diferentes
  • Provedor de serviço (Service Provider) camada N
    que fornece serviços para a camada N1

59
  • Usuário de serviço (Service User) camada N1 que
    usa serviços da camada N
  • Ponto de acesso à serviço (Service Access Point -
    SAP) local (forma) de acesso à um serviço em uma
    camada Por exemplo, os pontos de acesso a
    serviço da camada N, são aqueles disponibilizados
    para a camada N 1 para usos dos serviços
    oferecidos pela camada N (possivelmente
    subrotinas e funções com parâmetros bem
    definidos)

60
  • Unidade de Dados de Interface (Interface Data
    Unit - IDU) bloco de dados passados da camada
    N1 para a camada N É composta de
  • Informação de Controle de Interface (Interface
    Control Information - ICI) que ajuda a camada N
    no desempenho de suas tarefas (p.ex. número de
    bytes do SDU)
  • Unidade de Dados de Serviço (Service Data Unit -
    SDU) dados a serem transmitidos para a entidade
    par (na máquina destino)
  • Unidade de Dados de Protocolo (Protocol Data Unit
    - PDU) Caso necessário, a camada N fragmenta a
    SDU recebida da camada N1, enviando para a
    camada N-1 n PDUs precedidas de um cabeçalho que
    informa à entidade par na máquina destino como
    recompor a SDU original.

61
  • SERVIÇO ORIENTADO À CONEXÃO E SERVIÇO NÃO
    ORIENTADO À CONEXÃO
  • Serviço Orientado à Conexão (Connection-Oriented)
  • É aquele onde o usuário do serviço precisa
    estabelecer uma conexão (trocar dados de
    controle) com a entidade par na máquina destino
    antes de enviar mensagens para a mesma.
  • Após encerrar a transferência de mensagens, deve
    encerrar a conexão de forma explícita
  • O aspecto essencial da conexão é que ela atua
    como um tubo o emissor coloca objetos (bits) em
    uma ponta, e o receptor os recebe na outra ponta,
    na mesma ordem É um serviço confiável de entrega
    de dados (baseado na confirmação de recebimento)

62
  • SERVIÇO ORIENTADO À CONEXÃO E SERVIÇO NÃO
    ORIENTADO À CONEXÃO
  • Serviço não orientado à Conexão ou sem conexão
    (Connectionless)
  • É aquele onde o usuário do serviço envia
    mensagens para a entidade par na máquina destino
    sem comunicação prévia
  • O aspecto essencial da transmissão é que cada
    mensagem trafega com informações completas do
    destinatário e cada mensagem pode seguir caminhos
    distintos na rede, podendo chegar ou não ao seu
    destino
  • É um serviço não confiável de entrega de dados.

63
  • PRIMITIVAS DE SERVIÇO
  • Um conjunto de primitivas (operações) especifica
    formalmente um serviço disponível para o usuário
    ou para uma entidade. As primitivas pedem aos
    serviços para desenvolver alguma ação ou informam
    sobre o resultado de uma ação executada por uma
    entidade par. As primitivas são, normalmente,
    classificadas conforme a figura abaixo.

64
  • Para ilustrar o uso de primitivas, vamos supor a
    transferência de uma mensagem de uma máquina 1
    para uma máquina 2 em termos das camadas N1 e N
    em ambas as máquinas, como mostrado na figura a
    seguir.

65
  1. conexão(requisita) - requisita o estabelecimento
    de uma conexão
  2. conexão(indica) - sinaliza o lado chamado
    (máquina 2)
  3. conexão(responde) - o lado chamado sinaliza que
    aceita ou rejeita a conexão
  4. conexão(confirma) - o lado chamador é informado
    do aceite da conexão
  5. dados(requisita) - a máquina 1 solicita envio de
    dados
  6. dados(indica) - sinaliza chegada de dados na
    máquina 2
  7. dados(requisita) - a máquina 2 solicita envio de
    dados
  8. dados(indica) - sinaliza chegada de dados na
    máquina 1
  9. desconexão(requisita) - requisita o encerramento
    da conexão
  10. desconexão(indica) - sinaliza o lado chamado
    (máquina 2)

66
  • OBSERVAÇÃO
  • Serviços e protocolos são conceitos distintos
    que, embora confundidos em alguns contextos,
    devem ser sempre bem compreendidos
  • Um serviço é um conjunto de primitivas
    (operações) que uma camada fornece para a camada
    acima dela O serviço define que operações a
    camada está preparada para executar para seus
    usuários, mas não define como elas são
    implementadas.
  • Um protocolo, em contrapartida, é um conjunto de
    regras que governam o formato e o significado dos
    quadros, pacotes ou mensagens que são trocados
    por duas entidades pares em uma camada.
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