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Enzimas de Diagn

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Enzimas de Diagn stico Maria Luiza Gliesch Disciplina de Bioqu mica FFFCMPA O que s o Enzimas??? Tipos de enzimas plasm ticas Espec ficas, com papel funcional no ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: Enzimas de Diagn


1
Enzimas de Diagnóstico
  • Maria Luiza Gliesch
  • Disciplina de Bioquímica
  • FFFCMPA

2
  • O que são
  • Enzimas???

3
Tipos de enzimas plasmáticas
  • Específicas, com papel funcional no plasma e
    presentes em concentrações elevadas. Ex. enzimas
    da coagulação sangüínea (trombina).
  • Não específicas, sem papel funcional no plasma e
    presentes em concentrações muito baixas. São
    enzimas intracelulares.

4
  • Alteração da concentração enzimática no plasma,
    urina ou outros fluidos

Pode ser conseqüência de dano tecidual Por quê?
5
(No Transcript)
6
  • A medida da atividade dessas enzimas é muito
    importante para o diagnóstico e tratamento de
    diversas doenças.

7
Como medir?Utilizar propriedades
ópticas do NAD,NADP e FAD. De acordo com a
absorçãoe não absorção de luz em
determinadocomprimento de onda.
  • Unidades
  • U ou U.I - unidade catalítica internacional.
    enzima que catalisa a conversão 1 ? mol de
    substrato por min. (U/L ou mU/L)
  • Katal - enzima que catalisa a conversão de 1
    mol de substrato por segundo (mol/s)

8
Desvantagens
  • Enzimas têm pouca especificidade para determinado
    tipo de tecido ou de célula.
  • Enzimas presentes em um ou poucos tecidos ?
    diagnóstico específico Enzimas em distribuição
    ampla ? diagnóstico limitado
  • Considerar o momento em que a amostra é
    analisada. Muito cedo ou muito tarde pode não
    haver alteração na concentração.

9
Creatina Quinase - CK
  • Catalisa a reação que transfere um fosfato do ATP
    para a creatina, formando creatina fosfato, uma
    forma mais estável de estocar energia.

10
Creatina Quinase - CK
  • Músculo esquelético e cardíaco, principalmente.
  • A molécula é um dímero com dois monômeros, M e B,
    formando três isoenzimas
  • BB - cérebro (CK1)
  • MB - coração (CK2) (20)
  • MM - músculo esquelético (CK3) (99)

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Creatina Quinase - CK
  • Atividade normal da CK no plasma lt 90 IU/L
  • Primeira enzima a aparecer no plasma em altas
    concentrações após um infarto do miocárdio e a
    primeira a retornar a níveis normais (se não
    ocorrerem danos subseqüentes).
  • A ausência de uma alteração nos níveis de CK e de
    CK -MB durante os primeiros 2 dias de dor
    torácica exclui praticamente o diagnóstico de
    infarto do miocárdio.

12
Creatina Quinase - CK
13
Outras causas de aumento da atividade plasmática
da CK
  • Insuficiência coronária sem IM
  • Trauma, distrofia muscular, injeção
    intramuscular, exercício intenso
  • Lesão cerebral com lesão da BHE
  • Hipotiroidismo
  • Em neonatos - fisiológico

14
Lactato Desidrogenase - LD
  • Catalisa a oxidação de lactato em piruvato,
    transferindo um hidrogênio do lactato para o
    cofator NAD.

15
Lactato Desidrogenase - LD
  • Ampla distribuição em tecidos, principalmente no
    fígado, músculo cardíaco e esquelético, rim e
    hemácias.
  • Atividade normal da LD no plasma 125 - 290 U/L

16
Lactato Desidrogenase - LD
  • A molécula é um tetrâmero com dois monômeros H e
    M, formando 5 isoenzimas conhecidas
  • HHHH (LD1) músculo cardíaco, hemácias e rim.
  • MHHH (LD2) músculo cardíaco
  • MMHH (LD3) pulmão e outros tecidos
  • MMMH (LD4) vários tecidos
  • MMMM (LD5) músculo esquelético e fígado

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Lactato Desidrogenase - LD
  • Baixa especificidade nos tecidos
  • Atividade plasmática aumenta em diversas
    patologias.

18
Lactato Desidrogenase - LD
  • No IM a atividade de LD aumenta após a CK e se
    mantém elevada por 7 a 10 dias. LD1 e LD2 são as
    mais rápidas (24 - 48h) a aumentarem.
  • A combinação de CKMB elevada e a taxa de
    isoenzimas da LD alterada em um paciente com
    suspeita de ter sofrido um IM confirma o
    diagnóstico.

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Outras causas de aumento da atividade plasmática
da LD
  • Doenças do fígado e rins
  • Danos no músculo esquelético
  • Infarto pulmonar
  • Em pacientes com linfoma (tumor maligno do tecido
    linfático), uma alta atividade plasmática de LD
    indica um prognóstico ruim
  • Etc...

20
Transaminases
  • TGO TGP
  • Catalisam reações com papel central tanto na
    síntese quanto na degradação de aminoácidos.
  • Ponte entre o metabolismo de aminoácidos e
    glicídios.

21
Transaminase glutâmico-oxaloacética TGO (AST -
aspartato aminotransferase)
  • Após cirurgia ou trauma
  • Transfere um grupo amino do aspartato para o
    alfa-cetoglutarato, formando glutamato e
    oxaloacetato.

22
TGO
  • Presente em praticamente todos tecidos,
    principalmente no fígado e músculo cardíaco.
  • Concentração normal da TGO no plasma6-25 U/L

23
Causas de aumento da atividade plasmática da TGO
  • Doenças hepáticas (dano nos hepatócitos),
    principalmente.
  • Infarto do miocárdio
  • Pancreatite
  • Hemólise
  • Neonatos - fisiológico

24
(No Transcript)
25
Transaminase glutâmico-pirúvica TGP (ALT -
alanina aminotransferase)
  • Transfere um grupo amino da alanina para o
    alfa-cetoglutarato, formando glutamato e
    piruvato.

26
TGP
Presente principalmente no fígado e sua
concentração nos tecidos não é tão alta quanto a
TGO. Concentração normal da TGP no plasma 3-30
U/L Transaminase mais específica para o fígado e
está elevada na presença de necrose hepatocelular
27
Valores de TGO e TGP em doenças hepáticas
28
Gama Glutamil transferase (GGT)
  • Enzima de membrana
  • Transporta aminoácidos do meio extra para o
    intracelular
  • Catalisa a reação entre o glutatião e um
    aminoácido, formando gama-glutamil aminoácido e
    cisteína glicina.

29
GGT
  • Presente em altas concentrações no fígado, rins e
    pâncreas.
  • Seu aumento no plasma não indica,
    necessariamente, dano celular, mas um aumento na
    sua síntese dentro das células com extravasamento
    para o plasma durante a renovação celular.
  • Ajuda a determinar se uma fosfatase alcalina
    elevada vem do fígado ou dos ossos

30
Causas de aumento da atividade plasmática da GGT
  • Doenças hepatobiliar, principalmente em doenças
    obstrutivas.
  • Fígado alcoólico, mas também em indíviduos com
    uso excessivo de álcool, sem danos no fígado,
    devido à indução de sua síntese.
  • Uso de drogas que induzem sua síntese
    (anticonvulsivos, rifampicinatuberculose).
  • Pancreatite.

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Ornitina Carbamoiltransferase (OCT)
  • Fisiologicamente é encontrada somente no fígado,
    participando no ciclo da uréia.
  • ORNITINA CITRULINA
  • OCT
  • carbamoil - fosfato Pi
  • Muito específica para testar funções do fígado.
  • Não é muito utilizada.

32
Fosfatase Alcalina
  • Catalisa hidrólise de fosfato a partir de ésteres
    fosfóricos.
  • RO-PO3² H2O ROH HO- PO3²
  • Presente principalmente nos ossos, fígado,
    placenta e epitélio intestinal
  • Nos ossos essa enzima é secretada pelos
    osteoblastos, portanto seu aumento no plasma
    reflete o aumento da atividade dos osteoblastos.

33
Fosfatase alcalina
  • Valores normais
  • Adultos 20 - 105 U/L
  • 0 - 3 meses 70 - 220 U/L
  • 3 meses - 10 anos 50 - 256 U/L
  • 10 anos - puberdade 60 - 295 U/L
  • Observa-se que fisiologicamente a atividade dessa
    enzima aumenta na infância pelo crescimento dos
    ossos.
  • Durante a gravidez esse fato também ocorre, pois
    ela está presente na placenta.

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Causas patológicas do aumento da atividade
plasmática da Fosfatase Alcalina
  • Osteomalácia e Raquitismo (defeito na
    mineralização da matriz óssea vit.D).
  • Doença de Paget (desorganização óssea)
  • Colestase
  • Cirrose
  • Tumor ósseo
  • Fraturas

35
Fosfatase Ácida
  • Catalisa a mesma reação que a fosfatase alcalina,
    mas atua em pH ácido.
  • Encontrada na próstata e está elevada no plasma
    em alguns pacientes com metástase de câncer de
    próstata.
  • Também está elevada em alguns casos de prostatite
    e hipertrofia prostática benigna

36
Fosfatase ácida
  • Também está presente nas hemácias, plaquetas,
    ossos,fígado e baço.
  • Fosfatase ácida não prostática aumenta em
  • doenças ósseas
  • Trombocitopenia
  • Doença de Gaucher (depósito de lipídios)

37
Amilase
  • Catalisa a hidrólise do amido e glicogênio.
  • Encontrada nas glândulas salivares e pâncreas
    exócrino.
  • Utilizada no diagnóstico de pancreatite aguda.

38
Causas de aumento da atividade plasmática da
amilase
  • Pancreatite aguda
  • Úlcera duodenal
  • Obstrução intestinal
  • Alterações nas glândulas salivares
    (infla-caxumba)
  • Outros

39
Lipase
  • Catalisam a hidrólise dos triglicerídeos.
  • Pâncreas é o principal órgão secretor.
  • Também é encontrada na mucosa gástrica, células
    intestinais e leucócitos.
  • Utilizada no diagnóstico de pancreatite aguda
    (mais específica).

40
Visão Geral
  • Diagnóstico de Infarto do Miocárdio
  • CK, CKMB (na prática), TGO, LD, LD1, LD2
  • Diagnóstico de Doenças Hepáticas
  • TGO, TGP, GGT, OCT, Fosfatase Alcalina
  • Diagnóstico de Osteopatologias
  • Fosfatase Alcalina (imagens na prática)

41
  • Diagnóstico de desordens musculares
  • CK, TGO
  • Diagnóstico de Pancreatite Aguda
  • Amilase, Lipase
  • Diagnóstico de Câncer de Próstata Metastático
  • Fosfatase ácida

42
  • ?

43
Bibliografia
  • Clinical Chemistry A.Kaplan 1995
  • Clinical Chemistry W.J.Marshal 1995
  • Devlin
  • Robbins Patologia Estrutural e Funcional Cotran,
    Kumar, Collins 2000
  • Internet
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