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O capitalismo

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O capitalismo Capitalismo: corresponde acumula o de recursos financeiros (dinheiro) e materiais (pr dios, m quinas, ferramentas) que t m sua origem e ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: O capitalismo


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O capitalismo
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Capitalismo corresponde à acumulação de recursos
financeiros (dinheiro) e materiais (prédios,
máquinas, ferramentas) que têm sua origem e
destinação na produção econômica. É um conceito
técnico e de pouco consenso entre os estudiosos
do tema. São duas as principais correntes de
interpretação e análise do capitalismo MARX
a corrente histórica, onde o capitalismo é
fundamentalmente causado por condições históricas
e econômicas. Separação do homem da
natureza. WEBER a corrente culturalista, que
enfatiza os aspectos culturais os quais
permitiram a expansão do capitalismo.
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Fases do Capitalismo Capitalismo comercial
(século XVI) Para Marx, a primeira fase é o
capitalismo industrial. O que vem antes é
denominado de pré-capitalismo ou acumulação
primitiva de capital. Apoiava-se na crença de
que o comércio era a grande fonte de riqueza das
nações. A expansão marítima levou ao surgimento
de colônias na África (escravidão) e América
(metais preciosos e produtos agrícolas
tropicais). Capitalismo Industrial (século
XVIII) Dinamização do processo produtivo dos
artigos manufaturados com a utilização de
máquinas movidas a carvão e ideologia liberal.
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Fases do Capitalismo Capitalismo Financeiro ou
Monopolista (século XIX) Formação de grandes
conglomerados econômicos nos países
industrializados levaram à internacionalização
dos investimentos. Dois grupos de países os
fornecedores de matérias-primas e os compradores
delas para a produção industrial. Grande
concentração do capital nas mãos de algumas
empresas que passaram a controlar a produção e a
oferta de bens e serviços (trustes e
cartéis). Reestruturação capitalista ou
acumulação flexível do capital (século XX) Com a
crise do capitalismo, ocorre uma reorientação no
sentido de implementar novas formas de
organização do trabalho e de organizações
sociais, que estabelecem características
diferenciadas no universo do trabalho (produção
enxuta, alterações nas relações de trabalho,
etc.).
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Trustes Fusão de empresas para dominar a oferta
de produtos e serviços que possuem grande poder
no mercado. Possuem uma mesma orientação
estratégica sem perder sua autonomia. Cartéis A
cordo entre os concorrentes de uma determinada
área produtiva que visa fixar preços de produtos
e serviços além de dividir clientes e mercados. É
uma ação coordenada dos participantes para obter
lucro em prejuízo do consumidor.
6
A questão do trabalho... É o trabalho que cria
valor. Ou seja, o homem através do trabalho
transforma a matéria prima e age sobre a
natureza. O trabalho como problema... O trabalho
é criador de riquezas e fator de expropriação do
trabalhador.
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KARL MARX
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MARX, Karl. 1818-1883 O capital crítica da
economia política
O capitalismo é um modo de produção de
mercadorias (objetos que tem a finalidade de
serem trocados e não usados) que surge durante a
Idade Moderna e chega ao desenvolvimento completo
com o advento da Revolução Industrial. A ideia
marxista de modo de produção não se restringe
somente ao âmbito econômico mas estende-se a toda
relação social estabelecida a partir da
vinculação da pessoa ao trabalho.
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MARX Os modos de produzir da sociedade são
definidos por meio das formas que o homem
determina a satisfação de suas necessidades
materiais. Na Antiguidade Modo de produção
primitivo Modo de produção escravista Medieval Mo
do de produção feudal Moderna Modo de produção
capitalista OBS Marx defendeu mas não viu a
revolução dos trabalhadores
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MARX Divisão de classes Donos dos meios de
produção X trabalhadores que vendem sua força
de trabalho. Materialismo histórico é o método
de abordagem da vida social elaborado por
Marx. O trabalho é para Marx, a principal
atividade humana, aquela que constitui sua
história social, o fundamento do materialismo
histórico, enquanto método de análise da vida
econômica, política, social e intelectual.
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MARX Marx define como o modo de produção cujos
meios de produção estão nas mãos dos
capitalistas, que constituem uma classe distinta
da sociedade. Propriedade privada, divisão
social do trabalho e troca são características
fundamentais da sociedade produtora de
mercadorias. Nessa sociedade o individuo não tem
todas as profissões necessárias para satisfazer
as suas múltiplas necessidades (alimentação,
vestuário, habitação, etc.), uma vez que ele
possui uma profissão, só conseguindo subsistir
se puder simultaneamente adquirir os produtos
produzidos por outros.
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MARX Os produtos dos diferentes trabalhos
privados têm de ser trocados. Essa troca é
condição necessária para a subsistência de todos
nessa sociedade capitalista. Esse produto a ser
trocado denomina-se mercadoria. Dessa forma, um
produto do trabalho só se torna mercadoria num
quadro de condições sociais em que imperem a
propriedade privada, a divisão social do trabalho
e a troca, não podendo ser considerada como tal
caso não se verifique essas três condições.
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MARX Mercadoria, pode ser concebida como uma
coisa ou objeto que satisfaz uma necessidade
qualquer do homem. E também como uma coisa ou
objeto que pode ser trocado por outro. A
utilidade de uma mercadoria faz dela um valor de
uso, ou seja, ela possui uma utilidade específica
para o consumidor, diferenciando-se uma das
outras em função dessas especificidades de
uso. Por sua vez, essa mercadoria possui um
valor de troca, ou seja, o valor que essa
mercadoria produzida vale.
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MARX dialética A ideia de dialética é
apropriada de Hegel. Em sua concepção, dialética
estaria associada à contradição e movimento. O
conflito estaria no cerne da realidade, o qual se
supera num processo incessante de negação,
conservação e síntese. A opinião não concebe
a diversidade dos sistemas filosóficos como o
progressivo desenvolvimento da verdade, mas na
diversidade vê apenas a contradição. O botão
desaparece no desabrochar da flor, e pode-se
dizer que é refutado pela flor. Igualmente, a
flor se explica por meio do fruto como um falso
existir da planta, e o fruto surge em lugar da
flor como verdade da planta. Essas formas não
apenas se distinguem mas se repelem como
incompatíveis entre si. Mas a sua natureza fluida
as torna, ao mesmo tempo, momentos da unidade
orgânica na qual não somente não entram em
conflito, mas uma existe tão necessariamente
quanto a outra, e é essa igual necessidade que
unicamente constitui a vida do todo. HEGEL. A
fenomenologia do espírito.
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MARX Alienação Tornar-se estranho a si mesmo,
não reconhecer-se em suas obras, desprender-se
distanciar-se, perder o controle. Para Marx é o
estado no qual um individuo ou um grupo,
instituição ou sociedade, se tornam alheios,
estranhos, alienados aos resultados de suas
atividades.
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MARX Mais-valia Excedente que toma forma de lucro
e a exploração resulta do fato da classe
trabalhadora produzir um produto líquido que pode
ser vendido por mais do que ela recebe como
salário.
M D - M
D M - D
D M D
D - dinheiro, M - mercardoria
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MARX O trabalho produtivo acaba por tornar-se
uma obrigação para o proletário. Este, que nas
sociedades capitalistas representa por excelência
a categoria do não-possuidor dos meios de
produção, é compelido a vender a sua atividade
vital, a qual não é para ele mais do que um meio
para poder existir. Ele trabalha para viver. O
operário nem sequer considera o trabalho como
parte de sua vida para ele é antes, um
sacrifício para sua vida. É uma mercadoria por
ele transferida a um terceiro.
MARX, Trabalho assalariado e capital, p.75.
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MARX Por isso, o produto de sua atividade não é
tampouco o objetivo dessa atividade. O que o
trabalhador produz para si mesmo não é a seda que
tece, nem o ouro que extrai da mina , nem o
palácio que constrói. O que produz para si mesmo
é o salário, e a seda, o ouro e o palácio
reduzem-se para ele a uma quantidade de meios de
vida, talvez num casaco de algodão, umas moedas
de cobre e um quarto no porão. E o trabalhador
que tece, fia, perfura, torneia, carrega, cava,
quebra pedras, carrega, durante doze horas por
dia são essas doze horas de tecer, fiar,
tornear, construir, cavar e quebrar pedras a
manifestação de sua própria vida? Pelo contrário.
Para ele a vida começa quando terminam essas
atividades, à mesa de sua casa, no banco do bar,
na cama. MARX, Trabalho assalariado e capital,
p.75.
19
MARX As doze horas de trabalho não tem para ele
sentido algum enquanto tecelagem, fiação,
perfuração, etc., mas somente como meio para
ganhar o dinheiro que lhe permita sentar-se à
mesa, ao banco no bar e deitar-se na cama. Se o
bicho-da-seda fiasse para ganhar seu sustento
como lagarta, seria o autêntico trabalhador
assalariado. MARX. Trabalho assalariado e
capital, p. 75.
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MAX WEBER
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WEBER, Max. 1864-1920 A ética protestante e o
espírito do capitalismo
Para Weber, o desejo de acúmulo de riquezas
sempre existiu nas sociedades humanas, como no
Império Romano ou nas grandes navegações, mas até
meados do século XVII faltavam condições sociais
que justificassem a sua perseguição ininterrupta.
Para isso, ele aponta como exemplo as
condenações feitas pela Igreja Católica em
relação às práticas de usura e a busca do lucro
pelos comerciantes ao longo do século XV e XVI.
Segundo Weber, se tais restrições fossem
mantidas, a chamada acumulação primitiva não
teria sido possível.
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WEBER A mudança ocorre com a reforma religiosa
promovida por Lutero e principalmente
Calvino. Segundo eles, a atividade profissional
estaria associada a um dom ou vocação divina,
sendo portanto, vontade divina que essas
atividades fossem exercidas. Há uma mudança, uma
inversão de perspectiva o trabalho antes visto
como um mal necessário, passa a ter uma
valorização positiva. Calvino aponta o trabalho
como a única forma de salvação para o reino dos
céus e a criação de riquezas pelo trabalho surge
como um sinal de predestinação.
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WEBER Esses dogmas religiosos, juntamente com
outras ações como a contabilidade diária, passam
a formar o fundamento de uma ética, ou seja, de
um conjunto de normas que passam a reger as
condutas diárias dos fiéis. Essas normas se
encaixaram às exigências administrativas das
empresas (valorização do trabalho, busca do
lucro), criando as condições necessárias para a
expansão da mentalidade ou do espírito
capitalista como denomina Weber culminando
posteriormente na sociedade industrial.
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WEBER Essa explicação demonstra sua
consistência ao observamos o elevado
desenvolvimento econômico das sociedades que
abrigaram representantes da Reforma (calvinistas,
metodistas, anglicanos) a Alemanha (berço da
Reforma), a Inglaterra (pátria do Anglicanismo),
os Estados Unidos (destino de milhares de
protestantes expulsos da Irlanda católica e de
tantos outros imigrantes anglicanos ingleses) e
os Países Baixos.
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WEBER - A ética protestante e o espírito do
capitalismo O impulso para o lucro sempre
existiu. No entanto, no ocidente ocorreram
peculiaridades com o capitalismo que nunca antes
havia existido. O ocidente foi caracterizado por
uma racionalidade distinta das demais
civilizações. Weber busca compreender o
capitalismo como a civilização do mundo moderno
ocidental. O que vai interessar a Weber As
origens do capitalismo burguês e a organização
racional do trabalho
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  • WEBER - A ética protestante e o espírito do
    capitalismo
  • Dois atributos específicos do capitalismo
  • - A formação do mercado de trabalho formalmente
    livre
  • Uso da contabilidade racional
  • A separação entre residência e local de trabalho,
    acentua a utilização de uma contabilidade
    racional (cálculo do custo de produção).

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WEBER - A ética protestante e o espírito do
capitalismo O pensamento Weberiano As
instituições são interligadas com base na
economia racional (não especulativa). Exemplos I
nversão de capitais a longo prazo, oferta
voluntária de trabalho, esquema jurídico, divisão
de trabalho, distribuição das funções de
produção, economia de mercado. Na ética
protestante, os princípios éticos (o espírito)
são a base do capitalismo. A hipótese é que a
doutrina e a conduta religiosa do protestantismo
organizava a maneira de agir religiosa e
econômica, necessárias para manter um lucro
sistemático e racional.
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WEBER - A ética protestante e o espírito do
capitalismo O capitalismo seria a cristalização
das premissas teológicas e éticas. O homem
através do trabalho e da riqueza gerada por ele
encontra a salvação. Trabalhar para gerar
riqueza e criar riqueza não para desfrute pessoal
e esbanjamento, mas para se criar novamente
trabalho e riqueza ((reinvestir). Os conceitos
de negócios, empresa, profissão, ofício, são
baseados nessa ética protestante. O modelo de
homem moderno, empreendedor, aquele que acumula
capital não para desfrute, mas para criar riqueza
para sua nação e bem estar geral.
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WEBER - A ética protestante e o espírito do
capitalismo
Catolicismo concepção cristã medieval Protestantismo
Desprendimento de bens materiais. O trabalho profissional é um meio de salvação do homem.
O trabalho é uma maldição. Luteranismo vocação profissão. O homem é chamado por Deus para cumprir sua providência nesse mundo através de seu trabalho e profissão.
Trabalho deve ser desenvolvido somente para a sobrevivência. Calvinismo valorização religiosa da atividade profissional e do trabalho.
Não há mérito ou significado para a salvação individual. Privar-se de tudo que não seja estritamente necessário à sua subsistência.
O homem devia livrar-se do trabalho, de suas riquezas e dedicar-se à contemplação, se unir à divindade, à oração. Ascetismo renúncia a todos os gozos e prazeres deste mundo. Levar um estilo de vida digno e seguro condenar o supérfluo, a ostentação e o desperdício Rigor na contabilidade do tempo não se pode perder tempo em conversas ociosas e vida social intensa valorizar a riqueza criada pelo trabalho a qual deve ser reinvestida para criar novas formas de trabalho.
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OBRIGADO!
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