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Diapositivo 1

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Title: Diapositivo 1 Author: MEGA LOJA Last modified by: Mariana Rodrigues Created Date: 11/25/2003 1:29:41 PM Document presentation format: On-screen Show – PowerPoint PPT presentation

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Title: Diapositivo 1


1
Sistema Complemento
Trabalho apresentado por Liliana Sousa Solange
Braga Teresa Fernandes Vera Teixeira
2
Sistema Complemento
  • Mais de 25 proteínas ( plasmáticas e
    membranares )
  • Reacções em cascata
  • Pertence ao sistema imune inato
  • Importante na imunidade e inflamação
  • -primeira linha de defesa contra
    infecção

3
Acção biológica
  • Opsonização de microorganismos
  • Lise celular
  • Activação leucocitária
  • Quimiotaxia atracção das células fagocíticas
    ao local da infecção
  • Regulação da resposta imune e inflamatória
  • - vasodilatação no local da inflamação
  • - aderência e passagem dos fagócitos pelo
    endotélio

4
Opsonização
  • A superfície alvo (bactéria, vírus, complexo
    antigénio-anticorpo) é envolvido por proteínas do
    complemento às quais se podem ligar células
    fagocíticas.

5
Lise celular
  • O objectivo final do complemento é formar um
    complexo que se insere na membrana citoplasmática
    da célula alvo abrindo nesta um poro que provoca
    lise celular.

6
Vias de activação do complemento
Via Clássica - Ocorre na sequência da formação
de complexos antigénio- anticorpo.
Via Alternativa - Inicia-se de forma espontânea
e contínua no plasma.
Inicia-se por contacto com
lipopolissararídeos bacterianos
Não necessita anticorpo para
activação.
Via das lectinas - Activada directamente por
bactérias ou vírus sendo depois capaz de
interagir com proteínas com capacidade enzimática
idêntica às da via clássica.
7
As 3 vias
Convertase
C3a
C3
C3b
Evento central da via do complemento
8
Nomenclatura
  • Muitas das proteínas são zimogénios. Necessitam
    de clivagem proteolítica para serem activadas.
  • A forma activa destas enzimas possui uma barra
    traçada por cima do símbolo (C1r)
  • As proteínas da via clássica e do sistema de
    ataque da membrana são designados pela letra C
    seguida de um número.

9
  • As proteínas da via alternativa são designados
    factores. Identificam-se por letras.
  • Os produtos da clivagem das proteínas do
    complemento são distinguidas das percursoras

  • - fragmento pequeno a

  • - fragmento grande b

  • ( excepção de C2 )
  • Proteínas reguladoras abreviações do nome
    relacionado com a actividade funcional da
    molécula

10
Via Clássica
  • Relaciona-se com o sistema imune adaptativo,
    através da ligação de C1 ao complexo imune.
  • C1 é um complexo pentamolecular Ca2
    dependente

1 Molécula C1q
2 Moléculas C1s
2 Moléculas C1r
Alteração conformacional
(auto-activação)
C1q Complexo imune
  • C1 cliva C4, originando C4b activado ( ligado à
    sup. celular )

11
  • C4b (superfície- ligado), age como local de
    ligação para C2.

C4b C2
C4b2a
C2b
C3a
C3 Convertase da Via Clássica
C3b
12
Via das Lectinas
  • Alto grau de homologia com a via clássica, mas
    independente de anticorpos
  • MBP ( proteína de lig.à manose) , MBL

Liga-se à manose nas sup. bacterianas e interage
com MASP e MASP2
MASP ? C1r MASP2 ? C1s
13
Via Alternativa
  • Filogeneticamente mais antiga
  • Importante no sistema imune inato
  • Activada na ausência de anticorpo
  • Activação tick-over baixos níveis
    de C3b plasmático

Hidrólise espontânea de C3 plasmático
C3i (activo) Factor B
C3iB
Factor D
C3iBb
Ba
14
C3a
C3iBb
C3 Convertase da Fase Fluída da Via Alternativa
C3
C3b
  • Activação pelos lipopolissacarídeos bacterianos
  • - superfícies protegidas - boa activação do
    complemento
  • - C3b ligado está protegido da degradação
    proteolítica

C3b Factor B
C3bB
Factor D
Properdina
C3bBbP
C3 Convertase de Superfície da Via Alternativa
15
Em resumo
16
Formação de C5 convertase
C4b2a
C3 Convertase da via clássica
C4b2a3b
C3b
C3bBb
C3bBb3b
C3 Convertase da via alternativa
C5 Convertases
C5
C5a
C5b
17
MAC (complexo de ataque à membrana)
  • A formação subsequente de MAC é não-enzimática.
  • - A ligação de C7 marca a transição de
    um estado hifrofílico para hidrofóbico.

C5b-9 molécula formadora de poros
LISE CELULAR
C5b C6 C7 C8 C9
18
Resumindo
19
(No Transcript)
20
Da fase Fluída
  • Factor I
  • Proteína S
  • Clusterina
  • Factor J
  • C1 INH
  • C4bp
  • Factor H

Reguladores
Associados a células
  • CD59 (protectina)
  • HRF (factor de restrição homólogo)
  • CR1 (CD35)
  • DAF (CD55)

21
Regulação da activação da via clássica
  • Muito eficiente
  • Por 2 mecanismos

- Inibidor de C1 (serpina)
- Bloqueio da formação de C4b2a ( enzima C3
convertase)
e ainda pelas CCP (proteínas de controlo do
complemento)
22
CCP
Inibem a ligação do complemento às superfícies
celulares hospedeiras
Inclui
  • DAF (CD 55)
  • CR1 (CD35)
  • MCP (CD46)
  • Factor H
  • C4-bp (proteína ligante de C4)

23
CCP -Todas codificadas por um agrupamento
genético do cromossoma 1 - Todas contêm
um domínio de aproximadamente 60 a.a. - domínio
consenso curto de repetição (SCR)
Fornecem especificidade de ligação da proteína
24
Inibidor de C1 ( C1 INH )
  • Regula enzimas formadas durante a activação do

  • Sistema do Complemento
  • Sistema das Cininas
  • Sistema da Coagulação
  • Sistema Fibrinolítico
  • C1INH liga-se ao local activo da enzima inibindo
    sua actividade, sendo consumido no processo.
  • Liga-se e inactiva C1r e C1s, libertando C1q
    das outras subunidades
  • Também inactiva, na via das lectinas, a MASP-1
    e MASP-2.

25
(No Transcript)
26
  • Pacientes com Angioedema hereditário ou
    adquirido

Têm deficiência num dos 2 genes responsáveis pela
formação de C1INH Têm 1/3 lt níveis normais de
C1INH lt 1/2
Crises frequentes de Angioedema, cuja causa é
ainda incerta
27
Regulação da activação da via clássica
  • Muito eficiente
  • Por 2 mecanismos

- Inibidor de C1 (serpina)
- Bloqueio da formação de C4b2a ( enzima C3
convertase)
e ainda pelas CCP (proteínas de controlo do
complemento)
28

Bloqueio da formação de C3 convertase (C4b2a)
C4-bp ( proteína de ligação a C4 )
Fase Fluída
Responsáveis pela clivagem de C4b
  • C4-bp Factor I

Superfície membranar
  • Nas superfícies alvo C4-bp não é necessário
    para que o Factor I actue, embora acelere o
    processo de clivagem

29
Controlo da via alternativa
Factor H
  • É homólogo à C4-bp
  • É uma CCP

Fase Fluída
  • Cofactor obrigatório do Factor I

Superfície membranar
  • Acelera a clivagem de C3 na superfície das
    células

30
Factor I
  • Responsável pela clivagem de C3b em iC3b (
    intermediário).
  • Clivagem de iC3b em Cdg e C3c

Cofactores
31
Proteína S ( vitronectina )
  • Liga-se ao C5b67 SC5b67, na fase fluída,
    impedindo a sua ligação à m.celular

Inibição da lise celular
32
Clusterina
  • Impede inserção do complexo C5b67 na membrana
    celular

protegendo as células contra lesão imunológica
  • Níveis baixos desta, estão associados a
    manifestações de Lupus eritematoso

33
Proteína J
  • Inibe formação do complexo C1
  • Inibe clivagem de C3 pela C3 convertase da via
    alternativa

34
Da fase Fluída
  • Factor I
  • Proteína S
  • Clusterina
  • Factor J
  • C1 INH
  • C4bp
  • Factor H

Reguladores
Associados a células
  • CD59 (protectina)
  • HRF (factor de restrição homólogo)
  • CR1 (CD35)
  • DAF (CD55)

35
Reguladores associados a células
DAF
-
Associação

Dissociação
CR1
CR1
Cofactores do Factor I
MCP
36
CR1
  • Via alternativa
  • Actua como co-factor do factor I na clivagem de
    C3 em iC3b, e, também, na clivagem de iC3b em
    C3dg e C3c

CR1
CR1
37
CR1
Via clássica
Via alternativa
38
DAF (factor de aceleração do decaimento)
  • Proteína membranar de cadeia simples
  • Expressa em todas as células do corpo
  • Substituição de
  • C2a (via clássica)
  • dissociação das convertases de C3 e C5
  • Bb (via alternativa)

Via alternativa
Via clássica
39
MCP ( proteína cofactor de membrana )
degradação de C4b (via clássica)
  • co-factor do factor I

degradação de C3b (via alternativa)
Compromete formação das C3 convertases
  • Expresso em todas as células, excepto eritrócitos

Via clássica
Via alternativa
40
CD59 (Protectina)
Bloqueio da ligação de C9 ao complexo
CD59 C8 ( complexo C5b-8)
Impede formação do MAC
41
HRF (Factor de restrição homólogo)
  • Acção semelhante a CD59, mas mais fraca

Bloqueio da ligação de C9 ao complexo
HRF C8 (complexo C5b-8)
Impede formação do MAC
42
Proteína Alvo Mecanismo de acção
Fase Fluída
C1 INH C1 Dissociação do complexo C1, Inactivação das enzimas C1r e C1s
C4bp C4b Co-factor para clivagem de C4b
Factor H C3b Co-factor para clivagem de C3b
Factor I C3b e C4b Co-factor para clivagem de C3b e C4b
Proteína S C5b-7 Inibe inserção do MAC
Clusterina C5b-7 Inibe inserção do MAC
Factor J C1, C3 e B Inibe formação do complexo C1, inibe clivagem da C3 convertase da via alternativa
Associadas a células
CR1 (CD35) C3b, C4b C3bBb, C4b2a Co-factor para clivagem de C3b e C4b Dissociação das C3/C5 convertases
DAF (CD55) C3bBb, C4b2a Dissociação das C3/C5 convertases
CD59 (protectina) C8, C9 Inibição da formação do MAC
HRF C8, C9 Inibição da formação do MAC
43
Receptores para Complemento
  • 3 grupos principais de receptores específicos
    para diferentes tipos de fragmentos
  • fragmentos produzidos durante activação do
    sistema complemento com ligação a receptores nas
    células imunes
  • importância deste mecanismo na opsonização de
    partículas ou na activação leucocitária

44
Receptores de fragmentos de C1 C1qR
  • céulas mielóides
  • células endoteliais
  • plaquetas
  • células microgliais

Presente
Acções
  • geração de radicais de O2 com aumento da
    citotoxicidade mediada pelos neutrófilos e
    eosinófilos

45
Receptores de fragmentos de C3
  • 3 produtos de C3 ( fragmentos opsónicos ) com
    ligação às membranas das células alvo

C3b
iC3b
C3dg
  • existência de 4 receptores diferentes para os
    fragmentos CR1, CR2, CR3 e CR4
  • não reconhecimento de C3 no plasma


46
CR1 (CD35)
Presente
C3b C4b iC3b
  • Eritrócitos
  • PMN ( células fagocíticas mononucleares)
  • Linfócitos B
  • Alguns linfócitos T
  • Podócitos
  • PDC (células foliculares dendríticas)

como ligandos
47
CR1 (CD35)
Acções
  • cofactor para clivagem de C3b em iC3b
  • intervenção no desencadear da fagocitose na
    opsonização e na internalização de complexos
    imunes

48
CR1 (CD35)
  • Processo de remoção de antigénio/anticorpo
    circulantes

CR1 expresso nos eritrócitos ajuda no transporte
de complexos imunes para o fígado (também baço)
Degradação pelas cls de Kupffer
  • inibição das convertases de C3 e C5

49
CR2 (CD21)
Presente
iC3b C3dg IFN a EBV
  • linfócitos B
  • células dendríticas foliculares
  • alguns linfócitos T
  • astrócitos

como ligandos
Acções
  • receptor para o EBV (vírus Epstein-Barr)

50
CR2 (CD21)
  • regulação da resposta dos linfócitos B aos
    antigénios
  • maior eficácia na associação antigénio-complement
    o na activação linfócitos B

51
Mecanismo comum CR1 e CR2
  • desenvolvimento de células B de memória

- complexos imunes antigénio-anticorpo nos
centros germinativos do gânglio linfático e baço
revestidos por fragmentos do complemento
- aprisionamento pelas células foliculares
dendríticas
52
CR3 (CD18/11b) Mac-1
Presente
iC3b ICAM-1
  • monócitos
  • macrófagos
  • natural killer cells

como ligandos
Pertence à família integrinas ß leucocitárias
também
53
CR3 (CD18/11b) Mac-1
Acções
  • importância na adesão de monócitos às células
    através ICAM-1
  • mediação opsonização
  • intervenção na inflamação marginação de
    células inflamatórias para este local
  • ligação a microorganismos
  • Staphylococcus epidermidis
  • Histoplasma capsulayum

CR4 (CD18/11c)
Presente
  • células linhagem mielóide e linfóide
  • macrófagos teciduais

54
CR4 (CD18/11c)
Acção
  • adesão de neutrófilos e monócitos ao endotélio
    durante processo inflamatório

55
Receptores de fragmentos de C3a e C5a
C3aR Receptor de C3a Quimiotaxia, desgranulação dos mastócitos, aumento da permeabilidade vascular
C5aR Receptor de C5a Quimiotaxia, desgranulação dos mastócitos, aumento da permeabilidade vascular, adesão celular
  • Encontra-se na linha mielóide
  • (PMN, mastócitos, monócitos, macrófagos)
  • C3a e C5a

ANAFILOTOXINAS
- activação do sistema Complemento
- outros sistemas enzimáticos
56
Receptores de fragmentos de C3a e C5a
57
(No Transcript)
58
(No Transcript)
59
Promove a destruição de microrganismos
1. Geração de anafilatoxinas ? permeabilidade ?
recrutamento outros componentes da resposta
inflamatória aos locais da infecção 2.
Opsonização de microrganismos ? meio de facilitar
fagocitose 3. Inserção do complexo de ataque à
membrana nas membranas celulares dos
microrganismos
60
1. Anafilatoxinas
  • Potentes indutores da inflamação
  • C5a
  • Activador potente de todos tipos celulares de
    linhagem miéloide
  • Vida média extremamente curta na circulação
  • C5a-des-Arg é muito menos activo embora retenha
    actividade quimiotática significante

61
Efeitos biológicos de C5a e C5a-des-Arg
62
  • C3a
  • Muito menos activo
  • Induz agregação neutrofílica
  • Não possui actividade quimiotática significante

Produção de Anafilatoxinas
Activação
Sistema do
Complemento
Sistemas Enzimáticos

plasmina

calicreína

enzimas
lisossomais teciduais e leucocitárias

proteases
bacterianas
63
2. Opsonização
A superfície alvo (bactéria, vírus, complexo
antigénio-anticorpo) é envolvido por proteínas do
complemento às quais se podem ligar células
fagocíticas
  • opsoninas C3b, C4b, iC3b
  • C5a aumenta nº de receptores CR1 das células
    fagocíticas

64
3. Complexo de ataque à membrana
  • Células nucleadas resistentes à lise pelo MAC
  • moléculas reguladoras (CD59)
  • endocitose e exocitose de porções de membrana
    contendo MAC
  • Perturbação da bicamada -
    libertação e metabolização do
  • fosfolipídica
    ácido araquidónico

  • - metabolismo oxidativo

  • - libertação de grânulos ou

  • citocinas

65
Deficiências do Complemento
  • Componentes da via clássica e de C3
  • Família de receptores CR3/CR4/LFA-1

Infecções por Bactérias piogénicas
Infecções por Leisseria meningitidis
Componentes do MAC
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