Title: Diretriz Brasileira de Transplante Card
1Diretriz Brasileira de Transplante Cardíaco
- Santa Casa de Misericórdia de Curitiba
28.08.2009 - R1 Cardiologia
- RICARDO VANZIN DA ROCHA
2TRANSPLANTE CARDÍACO
3RECOMENDAÇÕES PARA RETIRADA E PRESERVAÇÃO
4TÉCNICAS DE TRANSPLANTE CARDÍACO
- Transplante ORTOTÓPICO Técnica Clássica x
Bicaval
Técnica Clássica ou Biatrial Técnica Bicaval ou Ortotópica Total
Shumway e col Atenção preservação da geometria atrial Parede posterior do AE e AD in situ Anastomoses - AE ? AD ? AP ? Ao Complicações Formação de Trombos Disfunção do nó sinusal Insuficiência das valvas AV (Tricúspide) Arritmias Técnica de Sievers et al, modificada Retirada completa do AD Parede posterior do AE in situ Anastomoses - AE ? VCI ? VCS ? AP ? Ao Prevenção da insuficiência tricúspide lt risco de disfunção do nó sinusal Melhor posição anatômica gt risco de estenose da VCS
5ASPECTOS CIRÚRGICOS DO TRANSPLANTE CARDÍACO
- Anuloplastia Valvar Tricúspide Profilática
- Transplante cardíaco ortotópico é freqüentemente
associado ao desenvolvimento de INSUFICIÊNCIA
TRICÚSPIDE, em longo prazo, geralmente de caráter
progressivo - Principalmente pela Técnica Clássica ou Biatrial
- Em parte, devido a maior alteração geométrica da
valva tricúspide e do átrio direito, em
decorrência da anastomose entre os átrios do
doador e do receptor - Insuficiência Tricúspide Moderada ? ICD ? ascite
? disfunção renal - Menor sobrevida
6TÉCNICAS DE TRANSPLANTE CARDÍACO
- Transplante HETEROTÓPICO
- Alternativa ao Ortotópico
- Na impossibilidade de utilização de dispositivos
de assistência circulatória mecânica, em
situações cada vez mais restritas, pelo pior
desempenho hemodinâmico e menor sobrevida - Resistência vascular pulmonar gt 5uW, após o uso
de vasodilatadores - Desproporção entre o peso do doador e do receptor
maior que 20 quando houver emergência clínica - Disfunção ventricular potencialmente reversível
- Situações imprevistas que levem ao aumento do
tempo de isquemia - Doadores limítrofes em situação de emergência
7TÉCNICAS DE TRANSPLANTE CARDÍACO
- Indicações de Transplante HETEROTÓPICO
- Receptor com Resistência Vascular Pulmonar Alta
(RVP 5-8 U Wood) ou Gradiente Transpulmonar
Elevado (GTP 10-15 mmHg) - Desproporção do Tamanho Doador / Receptor
(receptor em estado crítico) - Tempo Prolongado de Isquemia
- (coração do doador deteriorado)
- Disfunção reversível do coração do receptor
- (pós-cirurgia cardíaca, miocardites, etc)
8ANESTESIA E MONITORIZAÇÃO
Assim como em todo paciente com disfunção
ventricular grave, qual droga anestésica usar é
menos importante do que como ela deve ser
utilizada O tempo lento de circulação em
pacientes com IC terminal pode retardar a
resposta a agentes anestésicos administrados na
indução
9VENTILAÇÃO E SUPORTE HEMODINÂMICO
10FISIOLOGIA DO CORAÇÃO TRANSPLANTADO
- Denervação aferente / eferente
- Adaptações atípicas ao débito cardíaco
- Mecanismo de Frank-Starling (? retorno venoso)
- ? tardio das catecolaminas
- Ausência de angina pectoris
11COMPLICAÇÕES IMEDIATAS E TARDIAS
- Falência primária do coração tempo de isquemia
- Disfunção VD - ? resistência vascular pulmonar
- Rejeição aguda celular
- Doença coronariana
12COMPLICAÇÕES IMEDIATAS E TARDIAS
- Infecção
- Infecções hospitalares período imediato
- Infecções oportunistas período tardio
- 60 bacterianas
- 18 citomegalovírus
- 13 virais
- 7 fungos
- 2 protozoários
13COMPLICAÇÕES IMEDIATAS E TARDIAS
- Diabetes (TACROLIMUS e Ciclosporina)
- HAS (CICLOSPORINA e Tacrolimus, Corticóides)
- Tracro MMF incidência de 12
- CICLOS MMF 30
- Dislipidemia (Multifatorial, CICLOSPORINA e
Corticóides) - Nefrotoxicidade (CICLOSPORINA )
- Tumores (pele e hematopoiético)
- DLPT (doença linfoproliferativa pós-TX (EBV))
- Próstata, Pulmão e Mama
- Osteoporose
- Depressão
Prevalência em 5 anos pós-transplante 94 para
HAS, 85 DSLP e 33 para DM
14RECOMENDAÇÕES PARA O TRATAMENTO DE NEOPLASIAS
15COMPLICAÇÕES IMEDIATAS E TARDIAS
- Rejeição
- Resultado da resposta imune normal do hospedeiro
em presença de antígenos estranhos ao organismo - Rejeição Celular
- Ativação ou Formação de Linfócitos
- Rejeição Humoral
- Anticorpos Pré-Formados
16COMPLICAÇÕES IMEDIATAS
- Rejeição Hiperaguda
- Acs específicos pré-formados contra antígenos do
doador - Rejeição Humoral Grave (imediata ou 1ªs horas
pós-tx - Exposição prévia a antígenos por gravidez ou
hemotransfusão - Ocorre mesmo na ausência de Incompatibilidade ABO
ou de Anticorpos anti-HLA - Ac citotóxicos contra o sistema endotelial
- ? incidência através estudo do grau de
sensibilização alogênica do receptor - PAINEL DE LINFÓCITOS
- CROSS-MATCH (PROVA CRUZADA ESPECÍFICA)
17(No Transcript)
18COMPLICAÇÕES IMEDIATAS
- Rejeição Aguda
- Celular
- Humoral
19COMPLICAÇÕES IMEDIATAS
- Rejeição Aguda Celular
- Rejeição Celular
- Infiltração Linfóide
- gt 1ª semana do transplante
- Expressão Anatopatológica
- Quantidade de infiltrado linfocitário
- Presença de miocitólise
- Tecido cicatricial fibroso
20COMPLICAÇÕES IMEDIATAS
- Rejeição Aguda Celular
- Infiltração Linfocitária
- gt 1ª semana do transplante
- Expressão Anatopatológica
- Quantidade de infiltrado linfocitário
- Presença de miocitólise
- Tecido cicatricial fibroso
21CLASSIFICAÇÃO HISTOLÓGICA SEGUNDO A ISHLT
Billigham (1981) Histopatologia Billigham (1991)
Sem rejeição Sem infiltrado 0
Discreta Infiltrado focal sem necrose 1A
Discreta Infiltrado focal com necrose 1B
Moderada - Focal Infiltrado unifocal com necrose 2
Moderada Infiltrado multifocal com necrose 3A
Moderada - Severa Infiltrado difuso com necrose 3B
Severa Infiltrado difuso com necrose, edema e hemorragia 4
ISHLT International Society of Heart and Lung
Transplantation
22CLASSIFICAÇÃO PARA REJEIÇÃO CELULAR AGUDA (ISHLT)
2005
GRAU 0 R SEM REJEIÇÃO
GRAU 1 R INFILTRADO INTERSTICIAL OU PERIVASCULAR COM ATÉ UM FOCO DE MIOCITÓLISE
GRAU 2 R DOIS OU MAIS FOCOS DE INFILTRADO LINFOCITÁRIO ASSOCIADO COM MIOCITÓLISE
GRAU 3 R INFILTRADO LINFOCITÁRIO DIFUSO COM MIOCITÓLISE ASSOCIADA OU NÃO A EDEMA, HEMORRAGIA OU VASCULITE
ISHLT International Society of Heart and Lung
Transplantation
23TRATAMENTO PARA REJEIÇÃO AGUDA CELULAR
24COMPLICAÇÕES IMEDIATAS
- Rejeição Aguda Humoral
- Mediada por Anticorpos
- Previamente alosensibilizados
- Pior evolução clínica
- Desenvolvimento da Doença Vascular do Enxerto
25COMPLICAÇÕES IMEDIATAS
- Rejeição Aguda Humoral
- Dúvidas permanecem quanto aos critérios
diagnósticos, avaliação evolutiva e tratamento
desse tipo de rejeição
26COMPLICAÇÕES IMEDIATAS
- Rejeição Aguda Humoral
- Toda Biópsia Endomiocárdica deve ser classificada
em - Negativa para rejeição aguda mediada por
anticorpos (AMR 0) - Positiva para rejeição aguda mediada por
anticorpos (AMR 1) - Achados Histopatológicos
- Lesão da microcirculação
- Achados Imunopatológicos
- Detecção de Imunoglobulinas, deposição de
complemento, detecção de macrófagos e detecção da
fração C4d do complemento em capilares
27COMPLICAÇÕES TARDIAS
- Rejeição Crônica
- Doença Vascular do Enxerto (hiperplasia
fibrointimal) - Agressão Imunológica Crônica ? Íntima do vaso ?
Isquemia Miocárdica Silenciosa ? Fibrose
Miocárdica ? Obstrução progressiva das coronárias - Complicação Tardia
- 13,6 - 1º ano
- 35 - 3 anos
- 50 - 5 anos
- Clínica IAM, disfunção ventricular ou morte
súbita - CATETERISMO
- Angiopatia dilatada
- 7
28DIAGNÓSTICO DA REJEIÇÃO
- Clínica
- Biópsia Endomiocárdica do VD
- (SEMPRE QUE SUSPEITAR)
- Semanal 1o mês
- Quinzenal até o 3o mês
- Mensal/Bimensal até o 1o ano
- 2 / 3 meses anos subsequentes
- Ecocardiograma
- Cintilografia Miocárdica Gálio-67
- Reduz o número de biópsias para seguimento
- Ressonância Magnética Cardíaca com Gadolíneo
- Alto custo, disfunção renal. Necessários mais
estudos
29BIÓPSIA ENDOMIOCÁRDICA
30PROFILAXIAS
31PROFILAXIAS
32PROFILAXIAS
33IMUNIZAÇÕES
- Devem ser feitas antes do transplante (maior
soro-conversão) - Após transplante evitar por 6 meses (controverso)
- Evitar vacinas com vírus vivos atenuados (febre
amarela, SRC)
34SELEÇÃO DO RECEPTOR
35EXAMES PRÉ-OPERATÓRIOS / RECEPTOR
- Gradiente de Pressão Transpulmonar
- Índice de Resistência Vascular Pulmonar
- Tipagem Sanguínea
- HLA
- PRA (painel de anticorpos reativos)
- Bioquímica
- Sorologias HIV I e II, HTLV I e II, Hepatite B
e C, Chagas, Sífilis, Toxoplasmose,
Citomegalovírus, Epstein-Barr
36SELEÇÃO DO RECEPTORINDICAÇÕES DE TRANSPLANTE
- INDICAÇÕES ABSOLUTAS
- IC refratária na dependência de drogas
inotrópicas e/ou de suporte circulatório e/ou
ventilação mecânica - VO2 máx. 10ml/kg/min
- Isquemia grave e limitante com angina refratária
sem possibilidade de RM ou outro procedimento - Arritmia ventricular grave e refratária
- CF III/IV persistente
Após otimização terapêutica
I C
37SELEÇÃO DO RECEPTORINDICAÇÕES DE TRANSPLANTE
- INDICAÇÕES RELATIVAS
- Teste da caminhada dos 6 minutos lt 300 metros
- VO2 pico 12 ml/Kg/min com uso de BB
- VO2 pico 14 ml/Kg/min sem uso de BB
- Teste cardiopulmonar com relação VE/VCO2 gt 35 e
VO2 pico 14 ml/Kg/min
Após otimização terapêutica
IIa C
38SELEÇÃO DO RECEPTORINDICAÇÕES DE TRANSPLANTE
- CONTRA-INDICAÇÕES
- Presença de disfunção sistólica isolada
- Classe funcional III ou IV sem otimização
terapêutica
III C
39SELEÇÃO DO RECEPTOR
- Portadores de neoplasia com baixo grau de
malignidade podem ser - aceitos. Em tumores com resposta à quimioterapia
e ausência de metástase, o transplante cardíaco
deve ser considerado com permissão do oncologista - DM com lesões de órgãos-alvo ou não controlado
(HBA1C gt 7,5) é contra-indicação relativa - Clearance da creatinina lt 30 ml/dl é
contra-indicação relativa - Neste caso pode se considerar o transplante
combinado rim/coração
40SELEÇÃO DO RECEPTOR
- Doença cerebrovascular grave e sintomática é
contra-indicação - Doença vascular periférica é considerada uma
contra-indicação relativa quando - limita a reabilitação e não há condições de
revascularização - Dependência Química e Tabagismo
- Abstinência superior a seis meses
- Acompanhamento da equipe multidisciplinar para
indicação de tx cardíaco - A doença de Chagas deixou de ser uma controvérsia
devido aos seus bons resultados, com baixa
incidência de reativação e sobrevida superior às
outras etiologias
41SELEÇÃO DO RECEPTOR
- Ausência
- Idade avançada
- Doença periférica ou cerebrovascular grave
- Disfunção orgânica avançada / irreversível
- Histórico de malignidade
- Não cooperação clínica
- Resistência vascular pulmonar (gt 5 Wood)
- Infecção sistêmica ativa
42SELEÇÃO DO RECEPTOR
43SELEÇÃO DO RECEPTORFATORES PROGNÓSTICOS
- gt 100 fatores prognósticos
- Etiologia da IC
- FEVE ?
- VEd gt 80 mm
- Classe funcional da IC (NYHA)
- FC repouso, PAM, persistência de B3
- Distúrbio de condução intraventricular no ECG de
repouso - Na ? (lt130)
- ? Catecolaminas
- Peptídeos Natriuréticos (BNP e NT-pró BNP)
- Troponina, Elevação de enzimas hepáticas
- Pressão Capilar Pulmonar ? , Índice Cardíaco ?,
Pressão Arterial Pulmonar, Resistência Vascular
Pulmonar - Capacidade Funcional (Baixo Pico de Consumo de
Oxigênio (VO2) durante o exercício)
44SELEÇÃO DO RECEPTORFATORES PROGNÓSTICOS
- Teste de esforço cardiopulmonar
- Após tratamento máximo da IC é medida do VO2 pico
durante o exercício - Avaliação objetiva da capacidade funcional e
medida indireta da reserva cardiovascular - VO2 pico lt 14 mL/kg/min candidatos ao
transplante - VO2 pico gt 14 mL/kg/min sobrevida de um ano de
94 - Ideal é a análise percentual do valor predito
(idade, sexo e sup corporal) - lt 50 pior prognóstico
- Superioridade da eficácia ventilatória (VE/CO2
slope) em estudos recentes - Heart Failure Survival Score (HFSS)
- Estudo COCPIT 3 perfis de risco
- - Baixo risco (HFSS menor ou igual a 7,19)
sobrevida em 1 ano 93 - - Médio risco (HFSS 7,2-8,09) sobrevida em 1
ano - 72 - - Alto risco (HFSS menor ou igual 7,19)
sobrevida em 1 ano - 43
45SELEÇÃO DO RECEPTOR
46SELEÇÃO DO RECEPTOR
47SELEÇÃO DO DOADOR
- Morte encefálica
- Clínica Método Gráfico
- Lesão tecidual cardíaca
- Idade lt 55 anos
- Ausência de doenças sistêmicas / neoplasias
- Sorologias HbsAG, VHC e HIV negativas
- Ausência de hipotensão ou hipoxemia prolongadas
48MORTE ENCEFÁLICA
49MORTE ENCEFÁLICA
Angiografia Cerebral Eletroencefalograma Doppler
Transcraniano Cintilografia Cerebral (tecnécio
99m Tc hexametazime)
50AVALIAÇÃO CARDIOLÓGICA DO DOADOR
- História médica pregressa
- Eletrocardiograma
- Ecocardiograma
- Cinecoronariografia com ventriculografia em
- sexo masculino gt 45 anos
- sexo feminino gt 50 anos
- principalmente quando a causa do coma encefálico
for AVC
51SELEÇÃO DO DOADOR
- Atinge critérios hemodinâmicos
- PAM gt 60 mmHg
- PVC 8-12 mmHg
- Suporte inotrópico baixo
- ECG normal
- Ecocardiograma normal
- CAT normal (Hx e idade)
- Sem histórico de trauma torácico ou doença
cardíaca
52COMPATIBILIDADE DOADOR - RECEPTOR
- Compatibilidade ABO
- Histocompatibilidade do HLA
- Tamanho corporal ( diferença 20)
- Cross Match negativo
- PRA (painel de anticorpos reativos)
53SELEÇÃO DO DOADOR
- A seleção dos doadores não se baseia nos
antígenos leucocitários humanos (HLA), mas o
exame deve ser feito para análise retrospectiva - A reatividade contra painel (PRA) é feita para
rastrear anticorpos pré-formados anti-HLA e
avaliar necessidade de prova cruzada prospectiva
e possibilidade de rejeição humoral após o
transplante. - PRA é positivo se gt 10 (CDC e ELISA)
- ou qualquer valor (técnica de Luminex)
- Nestas situações recomendar prova cruzada antes
do transplante - O PRA deve ser repetido em pacientes após a
utilização de hemoderivados - No Brasil, todos pacientes devem receber
tratamento profilático antiparasitário antes da
realização de transplante cardíaco pelo risco de
superinfecção após o uso de agentes
imunossupressores
54ETIOLOGIA
- Dilatada Idiopática 44,82
- Isquêmica 24,13
- Chagásica 17,87
- Congênita 14,07
- Valvar
4,71 - Outras 5
- INCOR - 330 PACIENTES
55EPIDEMIOLOGIA
- EUA
- 24 Tx / milhão de habitantes
- Brasil
- lt 1 Tx / milhão de habitantes / ano
- Mundo
- 4000 Tx / ano
56TÉCNICA OPERATÓRIA - RECEPTOR
- Drenagem individual das veias cavas
- Heparinização
- Perfusão arterial pela Ao ascendente
- CEC / 28oC
57ACOMPANHAMENTO PÓS-TRANSPLANTE
58IMUNOSSUPRESSÃO
- Regimes inespecíficos hiporreatividade
- Regime de 3 drogas (Esquema Tríplice)
- Inibidor da calcineurina (ciclosporina ou
tacrolimus) - Inibidor da proliferação ou diferenciação dos
linfócitos T (azatioprina, micofenolato mofetil
ou sirolimus e everolimus) - Corticosteróides
- Terapia de Indução
- Anticorpos monoclonais (OKT3, daclizumab e
basiliximab) - Anticorpos policlonais
59IMUNOSSUPRESSÃO
- Terapia de Indução
- Objetivo induzir rapidamente imunossupressão,
reduzir rejeição aguda e facilitar a manutenção
das drogas habituais - Indicada em
- pré-sensibilização com PRA positivo
- crossmatch positivo e
- disfunção renal prévia ou provável (idade
avançada, taxa de filtração glomerular (TFG) lt 40
ml/min/1,73m2, diabetes e hipertensão)
60IMUNOSSUPRESSÃO
- Terapia de Indução
- Nos grupos indicados reduz o risco de rejeição
humoral, inclusive hiperaguda e posterga a
introdução dos inibidores de calcineurina - Mortalidade ?
- Risco de Rejeição Tardia ?
- Aumenta neoplasias linfoproliferativas
61IMUNOSSUPRESSÃO
62IMUNOSSUPRESSÃOANTICORPOS MONOCLONAIS
- OKT3 (Anticorpo Monoclonal Citolítico)
- Síndrome de Liberação de Citocinas
- Leve desconforto, choque, sintomas SNC
- ANTAGONISTAS DOS RECEPTORES DE IL2
- Daclizumab
- Maior tolerância do que o OKT3
- Basiliximab
63IMUNOSSUPRESSÃOANTICORPOS POLICLONAIS
- ATS Timoglobulina
- Ciclofosfamida
- Plasmaférese
- Metotrexate
- Imunoglobulina (IVIG)
- Rituximab
64IMUNOSSUPRESSÃO
65IMUNOSSUPRESSÃO
66IMUNOSSUPRESSÃO
67IMUNOSSUPRESSÃO
68IMUNOSSUPRESSÃO
- Ciclosporina
- 2o dia pós Tx
- Inibe a produção de linfócitos T
- Interações Medicamentosas
- BCC, corticóides, eritromicina, cetoconazol - ?
níveis séricos - Anticonvulsivantes e rifampicina - ? níveis
séricos - Aminoglicosídeos, anfotericina B, aciclovir,
diuréticos, AINE - ? nefrotoxidade
69IMUNOSSUPRESSÃO
- Ciclosporina
- Efeitos Colaterais
- Nefrotoxidade
- HAS
- Tremores
- Convulsões
- Hirsutismo
- Hiperplasia gengival
- Alterações da ossificação da face
- Hiperlipidemia
- Litíase biliar
- Tumores
70IMUNOSSUPRESSÃO
- Tacrolimus
- Substituto à ciclosporina (rejeição crônica)
- Efeitos colaterais
- ? creatinina
- Hipercalemia
- Anemia
- DM
- Diarréia crônica
71IMUNOSSUPRESSÃO
- Azatioprina
- Bloqueio da proliferação de linfócitos
- Efeitos Colaterais
- Supressão da medula óssea
- Hepatotoxidade
72IMUNOSSUPRESSÃO
- Micofenolato de Mofetil
- Inibição da síntese das purinas
- Bloqueio seletivo da proliferação de linfócitos
- Evita supressão não seletiva da medula óssea
(azatioprina) - Prevenção e tratamento da rejeição crônica
- Proteção da isquemia de reperfusão
- Toxidade gastrointestinal
73IMUNOSSUPRESSÃO
- Metilprednisolona
- Indução terapêutica
- Rejeição aguda / moderada a severa
74IMUNOSSUPRESSÃO
- Anticorpos
- Policlonais
- Preparações anti-timocíticas
- Monoclonais
- Preparações anti-células T
- OKT3
- Daclizumab e basiliximab (bloqueio da
interleucina 2) - Efeitos colaterais
- Pré EAP
- Predisposição à infecções
75RESULTADOS DO TRANSPLANTE CARDÍACO
- Resultados Excelentes
- ISHLT 76538 pacientes transplantados de 1982 a
2005
Sobrevida Sobrevida
80 1 ano
70 5 anos
50 10 anos
76REALIDADE BRASILEIRA
- Segundo a I Diretriz Brasileira de Transplante
Cardíaco - Maior mortalidade imediata
- Posteriormente a curva corre paralela a do
registro internacional - Resultados para Chagásicos mostra índices de
sobrevivência superiores aos de outras etiologias - Melhora da qualidade de vida, classe funcional a
curto, médio e longo prazos - 90 sem limitações de atividades em 5 anos
77REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- Diretriz Brasileira de Transplante Cardíaco 2009
- Tratado de Cardiologia SOCESP 2ª edição 2009