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Avalia o de Riscos Clim ticos do DECRP-II Apresenta o sum ria Integra o de riscos clim ticos nos processos de desenvolvimento nacional – PowerPoint PPT presentation

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Title: Avalia


1
Avaliação de Riscos Climáticos do
DECRP-IIApresentação sumária Integração de
riscos climáticos nos processos de
desenvolvimento nacional (http//www.undp.org/cl
imatechange/integrating_cc_risks.shtml)Sessão
5June 2010Sérgio Teixeira Santos
2
Nesta secção
  1. Componentes do DECRP-II avaliados
  2. Perigos e impactes climáticos
  3. Avaliação segundo metodologia de Quality
    Standards
  4. Recomendações / Conclusões

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Componentes do DECRP-II
Eixo III Competitividade Vencer os Desafios do
Desenv. Sustentado e da Globalização 4.3.3. Prom
oção dos Sectores Dinâmicos e Melhoria do Padrão
de Especialização da Economia 4.3.3.1 Sector
terciário (particularmente o turismo) 4.3.3.4 De
senvolvimento integrado do meio rural Eixo
IV Infra-estruturação Económica do
País 4.4.1. Ordenamento do território 4.4.1.2 D
esenvolvimento regional e coesão
territorial 4.4.1.4 Requalificação urbana e
urbanização 4.4.1.6 Migração 4.4.2. Transportes
e Comunicação 4.4.2.2 Transportes marítimos e
serviços portuários 4.4.2.3 Transportes e
serviços rodoviários 4.4.2.4 Sector
energético 4.4.2.5 Gestão integrada dos
recursos hídricos Eixo V Coesão
Social 4.5.5 Segurança Alimentar
4
Perigos e impactes climáticos
  • Aumento de stress hídrico e escasssez
  • Redução de produtividade agrícola e aumento de
    insegurança alimentar
  • Impactes nefastos sobre as condições de
    existência ligadas ao aumento da probreza e
    migração de zonas rurais para centros urbanos
  • Degradação dos solos e ecosistemas, perda de
    biodiversidade, desertificação
  • Aumento do risco de cheias e fenómenos de erosão
    acelerada
  • Degradação do solo e da água em zonas costeiras,
    com intrusão salina
  • Impactes nefastos sobre a saúde, mudanças nos
    regimes de doenças e pragas
  • Redução do potencial turístico e rendimentos
  • Maior stress sobre recursos financeiros e
    impactes negativos sobre a economia.
  • Fonte derivado do NAPA (Plano de Acção Nacional
    para Adaptação) MAA/INMG 2007

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Sector terciário (particularmente o turismo)


Riscos das Mudanças Climáticas
  • Sensibilidade
  • Turismo favorece proximidade do mar
  • Zona costeira altamente sensível
  • Empreendimentos em escala poderão exacerbar
    recursos e causar conflitos
  • Factores de perigo
  • Tempestades tropicais
  • Aumento de frequência de eventos extremos
  • Inundações, chuvas torrenciais, erosão
  • Aumento do nível do mar, marés extremas, acção de
    ondas
  • Riscos
  • Danos graduais por erosão da costa e aumento do
    nível do mar, danos a estradas, pontes,
    equipamentos, instalações devido a eventos
    extremos
  • Aumento de necessidade de água e energia
  • A nível estratégico aumento de custos reduz
    competitividade

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Sector terciário (particularmente o turismo)


Oportunidades de Adaptação
  • Viabilidade
  • Necessidade de tomar acção adaptiva, senão
    investimento para crescimentoserá gasto em
    reparação, manutenção e adaptação reactiva
  • Atingir metas de crescimento de longo prazo
    considerar
  • Revisão e aplicação de leis de planeamento
    (zonas alto risco)
  • Dissuadir turismo intensivo em recursos
  • Tecnologias para racionalização de água e
    energia
  • Promover turismo em épocas com menos competição
    de uso de recursos

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Sector terciário (particularmente o turismo)


Oportunidades de Adaptação
  • Redução de vulnerabilidade / aumento resiliência
  • Infra-estrutuas
  • Evitar construção em zonas costeiras de baixo
    altitude
  • Proteger equipamentos e instalações
  • Diminuição de recursos através da eficiência
  • Actividades / Comportamento
  • Desenvolver e aproveitar actividades que usam
    recursos disponíveis localmente (excursões,
    cultura, desportos aquáticos, caminhadas)
  • Atenção a actividades que dependem de recursos
    escassos
  • Campanhas de sensibilização dos visitantes
  • Sensibilização dos órgãos de licenciamento, e
    operadores turísticos, sobre vantagens e
    necessidade de aumentar eficiência

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Sector terciário (particularmente o turismo)


Oportunidades de Adaptação
  • Prevenção de má adaptação
  • Evitar desenvolvimento turistico dependente de
    soluções paisagísticas exóticas em áreas sem
    recursos hídricos adequados
  • Campanhas de promoção turística e planos de
    desenvolvimento costeiro aumentam pressão sobre
    zonas sensíveis ao risco climático.
  • Investir em eficiência do uso de energia e água
    Se não, haverá mais necessidade de
    financiamento de infra-estruturaprodutora
    desnecessária, e custos que reduzirão
    competitividade

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Desenvolvimento integrado do meio rural

Riscos das Mudanças Climáticas
  • Sensibilidade
  • Depende fortemente de recursos naturais e
    capacidade de infra-estruturas (água,
    electrificação) para apoiar actividades
  • Produção agrícola muito sensível (90 da
    superfície cultivável sob sequeiro)
  • Factores de perigo
  • Disponibilidade de recursos hídricos Redução de
    pluviosidade, humidade atmosférica, intrusão
    salina nos aquíferos
  • Intensidade e frequência de chuvas torrenciais,
    resulta em erosão
  • Aumento de temperaturas (até 4ºC até 2100) e
    periodos de seca
  • Variações nas incidéncias de pragas e doenças
  • Riscos
  • Danos imediatos à produção agrícola
    emprobrecimento, erosão do solo
  • Mais necessidades hídricas para potenciar níveis
    comparáveis de produtividade
  • Pressão sobre a dinâmica empreendedora sob
    condições mais difíceis
  • Condições de subsistência mais dificil pode levar
    a abandono de terra, migrações para zonas peri
    urbanas, e inviabilizar intervenções

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Desenvolvimento integrado do meio rural

Oportunidades de Adaptação
  • Viabilidade
  • DECRP-II prevê aumento florestação de 85 em 4
    anos sustentabilidade dependerá de factores de
    resiliência
  • Actualmente, pecuária satisfaz 100 da procura
    nacional. Procura vai aumentar com crescimento
    intrínsico da população e aumento de turismo.
    Mas produção pecuária será impactada pelas
    mudanças climáticas
  • Redução de vulnerabilidade / aumento resiliência
  • Identificação e promoção de espécies resistentes
    e halo tolerantes
  • Eficiência do regadio
  • Encorajar actividades produtivas em zonas com
    maior capacidade adaptiva
  • Prevenção de má adaptação
  • Evitar intensificação de actividades consumidoras
    de recursos necessárias para a produção agrícola
    (prirização)
  • Favorecer planificação de indústrias
    transformadoras e outros investimentos para zonas
    com menores vulnerabilidade a médio-longo prazo

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Desenvolvimento regional e coesão territorial
Riscos das Mudanças Climáticas
  • Sensibilidade
  • Medidas políticas tratadas em outras secções
    (turismo, meio rural)
  • Futuros estudos prospectivos para apoiar
    prioridades de investimento público deverão ser
    objectos de avaliação de risco climático
  • Factores de perigo
  • Disponibilidade de recursos hídricos
  • Intensidade e frequência de chuvas torrenciais,
    erosão do solo
  • Aumento de temperaturas
  • Alterações ao nível de doenças, mortalidade ou
    morbilidade no sector pecuário
  • Riscos
  • Futuro Plano de Desenvolvimento Regional
    previsto deverá considerar avaliação de riscos
    climáticos.

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Desenvolvimento regional e coesão territorial
Oportunidades de Adaptação
  • Prevenção de má adaptação
  • Possível evitar má adaptação se gestão de riscos
    climáticos e atenção a factores de adaptação e
    aumento de resiliência forem tomados em
    consideração na preparação do Plano.
  • Evitar concentração de infra estrutura turística
    em zonas costeiras vulneráveis ou com
    biodiversidade vulnerável
  • Desenvolvimento de clusters de actividades
    económicas onde poderá ser evitado a competição
    entre outros utilizadores de recursos

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Requalificação Urbana e habitação
Riscos das Mudanças Climáticas
  • Sensibilidade
  • Construção de edifícios / lares proporcionam ou
    condicionam bem estar
  • Habitações duram décadas, atiram para futuro
    implicações de mau planeamento.
  • Técnica e financeiramente mais difícil e caro
    intervir correctivamente
  • Factores de perigo
  • Aumento de temperatura
  • Redução de pluviosidade e água subterrânea
    implica dessalinização
  • Subida do nível do mar e aumentode tempestades
    em zonas costeiras
  • Intensidade e frequência de chuvas pode provocar
    cheias, erosão e instabilidade de encostas
  • Riscos
  • Riscos estruturais em zonas costeiras ou sujeito
    a movimentação de terras
  • Habitações mais pobres tipicamente em zonas
    precárias

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Requalificação urbana e habitação
Oportunidades de Adaptação
  • Viabilidade
  • Políticas e planos que não consideram potencial
    de optimização de energia / água agrava a
    insuficiência hídrica e dependência externa
    energética, à medida que a situação sócio
    económica melhora
  • Requalificação urbana traz excelentes
    oportunidades para boas intervenções

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Requalificação urbana e habitação
Oportunidades de Adaptação
  • Redução de vulnerabilidade / aumento resiliência
  • Urbanizações próximas de pontos de produção de
    energia e água evita perdas
  • Integração de árvores nos planos de urbanização
  • Políticas e directrizes que imponham normas sobre
    qualidade de construção e comportamento
    energético de edifícios
  • Arquitectura apropriada e escolha de materiais
  • Mapeamento de zonas vulneráveis a movimentação
    dos solos
  • Prevenção de má adaptação
  • Licenciamento de urbanizações e edificações sem
    exigências a nível de eficiência energética e de
    consumo de água compromete os objectivos
    estratégicos do país

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Migrações
Riscos das Mudanças Climáticas
  • Sensibilidade
  • Em comum com componente Desenvolvimento Integrado
    do Meio Rural
  • Subsistência mais precária, factores económicos
    motivam migrações inter ilhas e para zonas peri
    urbanas
  • Factores de perigo
  • Disponibilidade de recursos hídricos
  • Erosão do solo, de chuvas intensas
  • Aumento de temperaturas
  • Incidência de pragas e doenças
  • Incidência de doenças tropicais

Oportunidades de Adaptação
  • Prevenção de má adaptação
  • Continuado investimento em zonas sujeitas a
    abandono para tentar travar migrações através da
    melhoria de oportunidade no local poderá não ser
    viável a longo prazo
  • Mudanças climáticas poderão tornar demasiado
    precárias condições de subsistência em certas
    zonas e migrações pode ser inevitáveis.
    Considerar focar investimento em infra estrutura
    social em zonas com melhores perspectivas de
    resiliência

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Transportes marítimos e serviços portuários
Riscos das Mudanças Climáticas
  • Sensibilidade
  • Infra-estruturas portos montados para durar
    décadas, e sensíveis ao nível do mar.
    Estruturas, edifícios,
    equipamentos sensíveis a tempestades.
  • Navegação Provavelmente maiores necessidade
    de observação, controlo, socorro e
    segurança marítima
  • Factores de perigo
  • Aumento do nivel do mar. Alguns modelos apontam
    para aumento de 1.5m até 2100
  • Aumento de intensidade de correntes marítimas e
    ondulação intensa
  • Alteração nos níveis das marés
  • Maior frequência de tempestades intensas e chuvas
    torrenciais

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Transportes marítimos e serviços portuários
Riscos das Mudanças Climáticas
  • Riscos
  • Infra-estruturas portuárias inadaptadas a novas
    condições do nível do mar, no médio prazo, e
    alterações das marés
  • Danificação de estruturas e equipamentos por
    tempestades (ondas, ventos, chuvas de alta
    intensidade)
  • Necessidade de mais quebra-mares e outras formas
    de engenharia protectora de portos comerciais e
    de recreio
  • Acidentes marítimos mais frequentes, necessitando
    de meios de intervenção em condições perigosas.

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Transportes marítimos e serviços portuários
Oportunidades de Adaptação
  • Viabilidade
  • Há que considerar o custo incremental, no
    presente, do desenho e implementação de
    infra-estruturas adaptados ou adaptáveis às
    condições previsíveis (embora com incertezas)
    relacionadas com as alterações climáticas
    (desenvolvimento de infraestruturas à prova do
    clima, ou climate proof).
  • Redução de vulnerabilidades
  • Construção ou modificação de grandes obras
    representa oportunidade para preparar para
    futuros aumentos do nivel do mar e necessdidades
    de engenharia de protecção
  • Adequada formação e preparação do pessoal das
    embarcações comerciais, de lazer ou de pescas,
    capacitação de meios de resposta a incidentes
  • Prevenção de má adaptação
  • Grandes planos de infra estrutura portuária
    desenvolve tambem outras actividades económicas
    ligadas. Localização inadequada terá
    consequências para todos os outros equipamentos e
    infra estruturas secundárias.
  • Recomenda-se para cada projecto específico uma
    análise de risco climático específico tendo em
    conta as melhores previsões científicas sobre
    mudanças climáticas.

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Transportes e serviços rodoviários
Riscos das Mudanças Climáticas
  • Sensibilidade
  • Necessidade de manutenção da rede de
    infra-estrutura rodoviária
  • Segurança sensível a fenómenos climáticos
    intensos, ex tempestades fortes, que poderão
    agravar a degradação da infra-estrutura
  • Factores de perigo
  • Tempestades mais intensas e frequentes com chuvas
    torrenciais, levando a cheias e movimentação de
    terras
  • Aumento de temperatura de até 4º C até 2100 terá
    impacte sobre a resistência de materiais usados
    na infra-estrutura rodoviária
  • Aumento de nível do mar, alteração de regimes de
    marés, e intensidade de ondas poderá levar ao
    depósito de sais nas zonas próximas da costa,
    incluindo estradas, bem como à erosão e
    fragilização de zonas costeiras
  • Condições de maior amplitude térmica poderão
    causar stress à integridade dos asfaltos
  • Riscos
  • Necessidade de mais frequentes e custas
    intervenções de manutenção
  • Riscos de acidentes, especialmente em estradas
    mais vulneráveis

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Transportes e serviços rodoviários
Oportunidades de Adaptação
  • Viabilidade
  • DECRP-II prevè alcançar 68.6 de estradas em boas
    condições, aumento de 50
  • Impactes climáticos, e migrações, poderão colocar
    em risco objectivos de longo prazo
  • Viabilidade económica de manutenção e extensão
    rodoviárias em todas as áreas pode náo ser viável
  • Redução de vulnerabilidades
  • Mapeamento de zonas de risco erosão,
    desabamento, encostas, zonas costeiras frágeis
  • Técnicas avançadas no planeamento
  • Escolha de materiais selecção de cimentos,
    asfalto para as tornar mais resilientes
  • Custos marginais climate proofing custará mais
    no prazo imediato embora sensato a prazo
  • Prevenção de má adaptação
  • Melhores acessos levarão naturalmente a maior
    trânsito para localidades servidas pela
    infra-estrutura rodoviária. Mas alguns locais
    são sensíveis e boa acessibilidade poderá ser
    contrária a objectivos de conservação
  • Parcerias entre municípios e operadores do sector
    de transportes visando a promoção do transporte
    urbano e inter-urbano deverão considerar
    políticas de compras apropriadas em relação à
    composição de frotas.

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Sector energético
Riscos das Mudanças Climáticas
  • Sensibilidade
  • Energia e água inseparáveis
  • Crescimento económico exigirá mais água e mais
    energia.
  • Sector energético confrontado com aumento de
    procura e redução de oferta (de água)
  • Factores de perigo
  • Redução da disponibilidade hídrica, devido à
    redução de pluviosidade, da humidade do ar e da
    disponibilidade de água subterrânea ou salinidade
    da mesma
  • Aumento de temperatura e ocorrências de secas
  • Ocorrência mais intensa e frequente de chuvas
    torrenciais.
  • Riscos
  • Estratégico desvio do padrão do desenvolvimento
    do rumo à auto-suficiência
  • Dependência, aumento de custos, redução de
    competitividade e subida de custos de vida
  • Não se prevêem riscos físicos a infra-estruturas
    energéticas de grande escala
  • Fenómenos climáticos poderão causar danos em
    módulos de micro-geração energética

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Sector Energético
Oportunidades de Adaptação
  • Viabilidade
  • DECRP-II prevê aumento de 100 de água
    dessalinizada durante o período vigência
  • Aposta na energia eólica e solar (representando
    aprox. 25 da produção total).
  • Crescimento económico e melhoria sócio económica
    afastará país dos objectivos estratégicos de
    redução da dependência a não ser que haja forte
    investimento em eficiência
  • Redução de vulnerabilidades
  • Racionalização do consumo dos recursos energia e
    água Cabo Verde pode tornar-se exemplo
  • Infra-estruturas portuárias suficientes para
    permitir entrada de equipamentos eólicos para
    instalação
  • Prevenção de má adaptação
  • Considerar o interesse estratégico em apoiar
    actividades ou sectores com consumos intensivos
    de água e energia
  • Eficiência, eficiência, eficiência!
  • Enfoque sobre aumento de produção de energia
    convencional retira fundos da aposta em
    eficiência, micro geração, torna importante
    viabilização da nova capacidade através da maior
    comercialização de energia

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Gestão integrada dos recursos hídricos
Riscos das Mudanças Climáticas
  • Sensibilidade
  • Recursos hídricos em CV entre os mais sensíveis
    aos impactes das mudanças climáticas
  • Recursos hídricos essenciais para sustentar
    sobrevivência e dinamizar actividades económicas
  • Factores de perigo
  • Diminuição da duração da estação húmida
  • Diminuição da pluviometria
  • Alteração de microclimas
  • Ocorrência de chuvas torrenciais
  • Secas frequentes, e de mais longa duração
  • Erosão do solo acelerada
  • Aumento de temperatura

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Gestão integrada dos recursos hídricos
Riscos das Mudanças Climáticas
  • Riscos
  • Degradação da qualidade de água disponível
  • Diminuição do nível de recarga das águas
    subterrâneas
  • Aceleração do processo de desertificação
  • Aumento da procura de água para satisfazer
    consumos de todos os sectores poderá levar ao
    aumento de custos associados
  • Insatisfação e conflitos entre sectores
    utilizadores, que poderão causar inquietação
    popular
  • Maior dependência de poços levará a intrusão
    salina dos aquíferos
  • Degradação da biodiversidade
  • Redução da produção agrícola, eventualmente
    pressionando os objectivos de segurança
    alimentar

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Gestão integrada dos recursos hídricos
Oportunidades de Adaptação
  • Redução de vulnerabilidade / aumento de
    resiliência
  • Equipamentos para reduzir caudais de água, sem
    reduzir o serviço de água prestado,
  • Utilização (reciclagem) de águas cinzentas, ou
    usadas (ex. dos lavatórios e banhos)
  • Evitar actividades e sectores energéticos
    intensivos em consumo de água e não estratégicos,
    já que tornarão essas actividades pouco
    competitivas
  • Assegurar que tudo o possível é feito para
    minimizar perdas de água através dos canais de
    distribuição, ou mesmo nas infra-estruturas de
    armazenagem (reservatórios).
  • Adaptação no sector agrícola, favorecendo
    culturas resistentes à seca e calor (referidos
    noutra secção deste relatório).
  • Utilização de sistemas super-eficientes de
    irrigação.
  • Campanhas de sensibilização sobre a importância
    da racionalização do consumo de água, dirigidos a
    cada sector, para melhor ar a eficácia.
  • Gestão do licenciamento de futuros furos para
    obter água subterrânea, em zonas com níveis
    reduzidos de águas ou sujeitas a processos de
    salinidade.
  • Existem já em fase de comercialização tecnologias
    avançadas de dessalinização de água que
    apresentam elevados níveis de eficiência em
    relação à energia consumida.

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Gestão integrada dos recursos hídricos
Oportunidades de Adaptação
  • Viabilidade
  • Objectivo 91 da população com acesso à água,
    em todo lado, até 2011
  • DECRP-II refere ao objectivo de aumentar
    produção, mas não enfoca sobre necessidadede
    racionalização, o que pode apresentar um gap
  • Prevenção de má adaptação
  • Construção de grandes reservatório de água não
    cobertos leva a grandes perdas
  • Idem, com extensão de sistema de distribuição de
    água
  • Recomenda-se estudo de avaliação de riscos
    climáticos ao Plano de Acção Nacional de Gestão
    Integrada dos Recursos Hídricos

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Segurança Alimentar
Riscos das Mudanças Climáticas
  • Sensibilidade
  • DECRP-II reconhece mudanças climáticas escassez
    de chuvas, insuficiência de terras aráveis, leva
    a custos elevados dos factores de produção
  • Apenas 20 dos alimentos são produzidos em Cabo
    Verde
  • Factores de perigo
  • Redução de pluviosidade e humidade atmosférica,
    intrusão salina
  • Intensidade e frequência de chuvas torrenciais
    resulta em erosão do solo
  • Aumento de temperaturas, prolongamento do periodo
    de seca
  • Pragas e doenças, aumento de mortalidade e
    morbilidade no sector pecuário
  • Riscos
  • Agricultura segundo o regime de sequeiro
    dependência de irrigação com águas produzidas
  • Danos à produção agrícola leva a empobrecimento e
    redução da produtividade do solo
  • Condições de subsistência mais difíceis.

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Gestão integrada dos recursos hídricos
Oportunidades de Adaptação
  • Viabilidade
  • Objectivo taxa de produção agrícola aumenta 5
    ao ano, até 2011 14 do PIB
  • Custos de matéria prima, água, combustíveis,
    adubos, dependentes de factores externos
  • Redução de Vulnerabilidade
  • Espécies resistentes produção e introdução no
    hábito de consumo
  • Eficiência do regadio
  • Orientar apoios para regiões com maiores
    oportunidades de resiliência
  • Prevenção de má adaptação
  • Extensão de sistemas de produção agrícola poderá
    levar a maiores pressões sobre recursos hídricos
    subeterrâneos
  • Produção insustentável a prazo, colocando em
    risco viabilidade de comunicades dependentes
    dessa actividade

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Recomendações / Conclusões
  • Há mais necessidade de conhecimento / informação
    sobre previsões em relação às mudanças
    climáticas, em geral e especificamente para Cabo
    Verde
  • Existe grandes oportunidades, e necessidades, de
    considerar e integrar riscos das mudanças
    climáticas no processo de determinação de
    Estratégias de Crescimento e Redução de Pobreza
    o próximo ciclo será importante
  • DECRP documento estratégico por um período de 4
    anos, e sucessivamente. Mas mudanças climáticas
    sentem-se a várias décadas.
  • Mudanças climáticas poderão inviabilizar
    objectivos estratégicos de crescimento e redução
    da pobreza em Cabo Verde.
  • Cabo Verde poderá afirmar-se como lider na
    adaptação
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