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... v rias vezes ao dia, principalmente ap s as mamadas e h

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... v rias vezes ao dia, principalmente ap s as mamadas e h 20 dias o quadro piorou. ... Situa es que favorecem a ingest o excessiva de ar antes ou ap s as mamadas: ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: ... v rias vezes ao dia, principalmente ap s as mamadas e h


1
Caso Clínico
Escola Superior de Ciências da Saúde
(ESCS)/SES/DF Interna Marina Mendes
Vasco Orientadora Dra Elisa de Carvalho
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Caso Clínico- História clínica 11/08/06
  • Identificação
  • DEEA, masculino, branco, 02 meses, natural de
    Brasília, procedente de Sta Maria, católico.
  • Mãe (informante) Bárbara, 22 anos, do lar.
  • Pai Leandro, 22 anos, comerciante.
  • QP Vômitos há 20 dias.

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Caso Clínico
  • HDA
  • Mãe refere que desde o nascimento a criança
    apresenta regurgitação várias vezes ao dia,
    principalmente após as mamadas e há 20 dias o
    quadro piorou.
  • Há um dia o quadro associou-se à diarréia, 08
    episódios, sem sangue ou muco.
  • Levou a criança a um hospital particular, que
    indicou hospitalização. Em seguida, levou a
    criança a outro hospital particular que não
    indicou hospitalização. Procurou, então, o HRAS.
  • Após a internação foi passada SNG, sem novos
    episódios de vômitos. Nega febre. Refere
    irritabilidade e pouca diurese. Hoje apresentou
    02 evacuações pastosas e esverdeadas.

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Caso Clínico
  • Antecedentes Fisiológicos
  • Mãe GICIA0, fez pré-natal com 12 consultas.
  • Gestação sem intercorrências
  • Refere sorologias negativas.
  • Fez uso de anticonvulsivante.
  • Nasceu por cesárea, com IG 40s1d.
  • Peso 2540g PC32 cm Est 46 cm
  • Chorou ao nascer, alta hospitalar em 48h.
  • Eliminação de mecônio em 24 h.
  • Vacinação completa.

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Caso Clínico
  • Alimentação LME por 01 mês, já ingere chás.
  • Antecedentes Patológicos
  • Nega internações, cirurgias, traumas, alergias
    ou hemotransfusão.
  • Hábitos de vida
  • Mora em casa com 07 cômodos, com saneamento
    básico completo, 04 moradores e 01 cão.

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Caso Clínico
  • Antecedentes Familiares
  • Mãe tem epilepsia. Nega tabagismo ou etilismo.
  • Pai Saudável. Nega tabagismo ou etilismo.
  • Pais são primos em 3º grau.
  • Nega outras patologias na família.

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Caso Clínico
  • Dados antropométricos
  • Peso 3960g Comp 55cm
  • Ectoscopia corado, hidratado, acianótico,
    anictérico, afebril, fácies sindrômica, presença
    de microcefalia.
  • Oroscopia e otoscopia NDN
  • ACV RCR, 2T, BNF, sem sopros. FC 110 bpm.
  • AR MVF, presença de roncos esparços. FR 53
    irpm.

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Caso Clínico
  • Abdome flácido, indolor, sem VMG. RHA presentes.
  • Genitália sem alterações.
  • Extremidades membros simétricos, sem edema, boa
    perfusão.

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Caso Clínico- Exames complementares
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Caso Clínico- Exames complementares
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Caso Clínico- Exames complementares
TAP (15/08) 43
Vit. K 5 mg
TAP (18/08) 79,5
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Caso Clínico- Exames complementares
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Caso Clínico
  • Radiografia de tórax (11/08/06) Normal
  • Ecografia abdominal (14/08/06) Normal
  • Fundoscopia ocular (16/08/06) Normal
  • SEED(21/08/06) Normal
  • ECG (21/08/06) â QRS 60, ritmo sinusal, FC
    150 bpm, onda T negativa em V 1. Não há
    evidências de hiperpotassemia.

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Caso Clínico
  • Teste do pezinho ampliado (6 ddv) Normal
  • Tripsina- 73 ng/ml
  • Toxoplasmose IgM- Negativo
  • 17-OH-hidroxiprogesterona- 234 ng/ml
  • TSH- 3,98 µUI/ml
  • T4- 20,31 µg/dl
  • Galactose- 3,8 mg/dl
  • Fenilalanina- 2,96 mg/dl
  • Cromatografia de aminoácidos Normal
  • Biotinidase Normal

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Caso Clínico
  • Parecer da Genética (17/08/06)
  • Presença de face dismórfica com sinais de
    hiperandrogenismo.
  • HD Doença metabólica
  • Parecer da Neurologia (24/08/06)
  • Presença de hipertonia, hiperreflexia,
    irritabilidade, facies senil, orelhas grandes,
    nariz antevertido, microssômico (?)
  • HD Doença metabólica

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Caso Clínico
  • Prescrição
  • LME
  • HV
  • Ranitidina- 2mg/kg/dose, IV, 4x/dia
  • Domperidona- 0,4 mg/kg/dose, VO, 3x/dia.

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Caso Clínico- Hipóteses diagnósticas
Técnica alimentar inadequada
DRGE
Obstrução intestinal alta
Vômitos em RN
Dç metabólica EIM
Dç inflamatória ECN
Infecção/ lesão do SNC
Obstrução ureteral
Hiperplasia congênita da SR
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Vômitos em RN- Hipóteses diagnósticas
  • Técnica alimentar inadequada
  • Situações que favorecem a ingestão excessiva de
    ar antes ou após as mamadas
  • Choro intenso, sucção das mãos, dedos ou chupeta.
  • Mamilos retraídos que dificultam a adaptação da
    boca do RN.
  • Orifício do bico da mamadeira muito grande/
    pequeno.
  • Excesso de leite em cada mamada.
  • Manipulação excessiva após as mamadas.
  • Não colocar o RN para eructar após as mamadas.

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Vômitos em RN- Hipóteses diagnósticas
  • DRGE
  • Criança com baixo ganho ponderal, irritabilidade
    (bebê chorão) e/ou brocoespasmos
    recorrentes/pneumonia de repetição.
  • Enterocolite Necrosante
  • Vômitos biliosos, distensão abdominal e sangue
    nas fezes.
  • Mais freqüentes em prematuros.

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Vômitos em RN- Hipóteses diagnósticas
  • Obstrução do tubo digestivo
  • Vômitos persistentes
  • Vômitos biliosos- até prova em contrário é
    obstrução
  • Distensão abdominal
  • Retardo da eliminação de mecônio por mais de 24h
  • Massa abdominal palpável
  • EHP vômitos pós-prandiais, não biliosos,
    iniciados entre a 2ª e a 4ª semanas de vida, com
    aumento progressivo de freqüência e intensidade,
    passando a forma em jato.

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Vômitos em RN- Hipóteses diagnósticas
  • Infecção Inapetência, sucção deficiente,
    abatimento, déficit ponderal, febre ou
    hipotermia, desidratação.
  • Lesão do SNC (meningite, hemorragia
    intracraniana) Sonolência ou irritabilidade,
    choro anormal, convulsões, abaulamento da
    fontanela, separação de suturas.
  • Obstrução ureteral micção retardada, jato
    urinário fraco e bexiga palpável.

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Vômitos em RN- Hipóteses diagnósticas
  • Vômitos diarréia desidratação hipercalemia
    hiponatremia
  • 17-OH sérica 1620 ng/dl ( VR 2 a 72 ng/dl)
  • Androstenediona 4,9 (VR 0,4 a 3,5)
  • Hiperplasia adrenal congênita

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Hiperplasia Congênita da Supra- renal
  • Doença de caráter autossômico recessivo,
    manifestada por uma deficiência enzimática na
    biossíntese do cortisol.
  • Incidência da forma clássica 1/14000
    nascimentos.
  • Há um déficit de cortisol plasmático ocasionando
    um ? da secreção do CRH hipotalâmico e do ACTH
    hipofisário que agem no córtex da SR para tentar
    normalizar a produção do cortisol, mas ocorre
    também um ? na produção androgênica (nessa via
    não há bloqueio).

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Hiperplasia Congênita da Supra- renal
  • Tipos de def. enzimática
  • Def. da 21-hidroxilase forma virilizante simples
    (FVS)
  • Def. da 21-hidroxilase forma perdedora de sal
    (FPS)
  • Def. da 11ß-hidroxilase
  • Def. da 3ß-hidroesteróide desidrogenase
  • Def. da 20, 22 desmolase
  • Def. da 17 hidroxilase

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Hiperplasia Congênita da Supra- renal
  • A intensidade da doença está relacionada à
    redução da atividade enzimática.
  • Na FPS a atividade enzimática está abolida,
    comprometendo a secreção basal de cortisol e de
    aldosterona, o que leva à perda de sal pela ? da
    reabsorção de Na no túbulo distal.
  • Na FVS a manutenção de cerca de 1 da atividade
    enzimática normal é suficiente para permitir a
    síntese de aldosterona e evitar a perda de sal.

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Hiperplasia Congênita da Supra- renal
  • Quando suspeitar de HCSR?
  • RN com genitália ambígua.
  • Rn com genitália masculina e criptorquidia
    bilateral.
  • RN com desidratação grave (Na ?, acidose
    metabólica e K ? ).
  • Desidratações repetidas que levam a desnutrição
  • Virilização ou pubarca precoce

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Hiperplasia Congênita da Supra- renal
  • Quadro clínico
  • Meninas- genitália ambígua (virilização).
  • Meninos- o aspecto dos genitais no período
    neonatal pode ser normal.
  • Na FPS os primeiros sintomas surgem após a 2ª
    semana de vida déficit ponderal, vômitos,
    diarréia, anorexia e desidratação grave (Insuf.
    adrenal aguda), se não for tratada imediatamente
    pode levar ao óbito.

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Hiperplasia Congênita da Supra- renal
  • Quadro clínico
  • Puberdade precoce, se persistir o excesso de
    andrógenos.
  • Há desproporção entre o estádio de
    desenvolvimento pubertário e o volume testicular,
    pois a fonte androgênica é das supra-renais.
  • ? da velocidade de crescimento e da maturação
    óssea.

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Hiperplasia Congênita da Supra- renal
  • Diagnóstico
  • História familiar de RN falecidos, principalmente
    masculinos, ou crianças que na infância eram
    altas e se tornaram adultos de baixa estatura.
  • Na ?? K ??
  • ?acentuado de 17-OHP,pregnenatriol,
    androstenediona, testosterona e ACTH.
  • Idade óssea avançada.
  • Genitograma.
  • USG pélvica e cariótipo (genitália ambígua).

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Hiperplasia Congênita da Supra- renal
  • Conduta na crise de perda de sal
  • HV- fase rápida, até a correção da volemia.
  • HV- manutenção e correção da hiponatremia, sem K
    .
  • Hidrocortisona e fluorocortisona.
  • Tratamento de manutenção
  • Lactentes ministrar 1-2g de NaCl, fracionado,
    nas mamadeiras.
  • Uso contínuo de mineralocorticoide e
    glicocorticóide.

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Hiperplasia Congênita da Supra- renal
  • Tratamento de manutenção
  • Como o tratamento visa à maior proximidade da
    situação fisiológica, a escolha é hidrocortisona
    oral contribui para a retenção de sal e tem lt
    potencial para suprimir o crescimento.
  • Acredita-se que a melhor opção é em 3 doses, com
    50 pela manhã, 25 à tarde e à noite.
  • O uso da gt dose à noite, com a intenção de
    suprimir o pico do ACTH, faz com que os níveis
    circulantes dos corticosteróides, durante as 24h,
    não estejam de acordo com o fisiológico.

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Hiperplasia Congênita da Supra- renal
  • Tratamento de manutenção
  • Os níveis de K podem permanecer ? por alguns
    dias, mas normalmente não se observam alterações
    no ECG e as condutas para a ? rápida da calemia e
    proteção do miocárdio são desnecessárias.
  • Se houver alterações no ECG as condutas devem ser
    adotadas.
  • A HV e a melhor perfusão periférica contribuem
    para a correção da acidose e o uso de NaHCO-3,
    IV, está indicado somente nos casos com pH lt 7,1
    e NaHCO-3 lt 8 mEq/L.

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Hiperplasia Congênita da Supra- renal
  • Tratamento de manutenção
  • O seguimento das crianças deve ser mensal no
    início do tratamento, trimestral após um bom
    controle da dose e semestral para os
    pré-escolares.
  • Os pacientes devem portar um cartão de
    identificação com a dose do medicamento utilizado
    e o que deverá ser feito em casos de estresse.
  • A hipertrofia de clitóris deverá ser corrigida
    entre 18 e 24 meses e a correção vaginal após a
    puberdade.

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Hiperplasia Congênita da Supra- renal
  • Tratamento de manutenção
  • As crianças e seus familiares deverão receber
    apoio psicológico adequado e ser conscientizadas
    da importância do tratamento que se prolongará
    por toda a vida.
  • Os pais deverão receber aconselhamento genético.

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Hiperplasia Congênita da Supra- renal
  • Bibliografia
  • Endocrinologia pediátrica aspectos físicos e
    metabólicos do recém-nascido ao adolescente/
    Coodenadora Nuvarte Setian. Segunda edição. São
    Paulo Sarvier, 2002.
  • Margotto, PR. Hiperplasia congênita da
    supra-renal (Genitália ambígua). In. Margotto PR.
    Assistência ao Recém-Nascido de Risco, Hospital
    Anchieta, 2a Edição, 2006, pg. 539-546
  • Marcondes, E. Pediatria Básica. Oitava edição.
    Volume 2. São Paulo Sarvier, 1999.
  • Marcondes, E. Pediatria Básica. Nona edição. Tomo
    I. São Paulo Sarvier, 2002.
  • Murahovschi, J. Pediatria diagnóstico
    tratamento. Sexta edição. São Paulo Sarvier,
    2003.

36
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