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Grйcia Antiga

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Gr cia Antiga Prof. Msc. Diego A. Moraes Carvalho A Tese Mitologia Teorias Teoria B blica: De acordo com esta teoria, todas as lendas mitol gicas tem sua origem ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: Grйcia Antiga


1
Grécia Antiga
Prof. Msc. Diego A. Moraes Carvalho
2
(No Transcript)
3
Cronologia da Grécia Antiga  1500 a.C. - A
civilização minóica atinge seu apogeu. c. 1400
a.C. - A civilização micênica domina a Grécia
grandes palácios são construídos nas regiões
continentais. c. 1250 a.C. - Época provável das
guerras entre os micenas e Tróia. c. 1000 a.C. -
Os primeiros povos de língua grega se estabelece
na área e fundam as cidades-Estados. 776 a.C. -
Realizam-se em Olímpia os primeiros jogos
Olímpicos. 750 a.C. - Fundação das primeiras
colônias gregas. c. 505 a.C. -  Atenas adota a
democracia como forma de governo.
4
500-449 a.C. - As Guerras Médicas as cidades
gregas se unem para combater os persas. anos 
400 a.C. - Apogeu do teatro grego. 490 a.C. - Os
gregos derrotam os persas na batalha de Maratona.
480 a.C. - Os gregos destroem a frota persa na
batalha de Salamina. 479 a.C. - Derrota final
persa na batalha de Platéia. 461-429 a.C. -
Péricles governa Atenas construção do Partenon.
431-404 a.C. - Guerra do Peloponeso, entre
Esparta e Atenas início da supremacia de Esparta
sobre a Grécia. 359 a.C. - Filipe torna-se rei
da Macedônia. 338 a.C. - Filipe domina toda a
Grécia. 336-323 a.C. - Alexandre o Grande, filho
de Filipe, expande o império grego até o Oriente
Médio.
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  • Geografia Terreno Montanhoso
  • dificultou o contato entre as cidades- formação
    de cidades-estados (pólis)- muitas ilhas
    favoreceu o comércio marítimo e
  • portos. 

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Cidades-estado
  • Atenas o berço da democracia
  • democracia governo do povo- as assembléias-
    cidadãos homens, nascidos na cidade, adultos e
  • livres- Escravidão dívidas e guerras-
    Desenvolvimento artístico, filosófico e cultural 

7
Cidades-estado
Esparta a cidade guerreira - formação de
soldados para a guerra- educação militar-
soldados falar pouco- mulher deveria ser uma
boa reprodutora 
8
A arte egípcia é uma arte ligada ao espírito, a
arte grega liga-se à inteligência, pois os seus
reis não eram deuses, mas seres inteligentes e
justos que se dedicavam ao bem-estar do povo
Visa o gozo da vida presente. Contempla a
natureza Busca da perfeição, o artista grego
cria uma arte de elaboração intelectual em que
predominam o ritmo, o equilíbrio, a
harmonia ideal
9
  • Características
  • o racionalismo
  • amor pela beleza
  • interesse pelo homem, essa pequena
  • criatura que é a medida de todas as
  • coisas e a democracia.

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Arte
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As manifestações artísticas no mundo grego
alcançaram notável desenvolvimento, refletindo as
tradições e as principais transformações que
ocorreram nessa sociedade ao longo da
Antigüidade. A arte grega é antropocêntrica,
preocupada com o realismo, procurou exaltar a
beleza humana, destacando a perfeição de suas
formas, è ainda racionalista, refletindo em suas
manifestações as observações concretas dos
elementos que envolvem o homem.
12
A
Arte Egéia
13
A arte cicládica foi desenvolvida na Idade do
Bronze e é um dos 3 ramos da arte egéia. Arte
cicládica é denominação dada às artes
relacionadas à cultura das Ilhas Cíclades. A arte
cicládica é ainda hoje envolta de muitos
mistérios, pois dela pouco restou além de
modestas sepulturas em pedra e alguns outros
vestígios menos significantes.

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Em relação à produção artística das Ilhas
Cíclades podemos destacar a cerâmica decorada com
os parâmetros geométricos linear, espiral e
curvilíneo. Outro destaque da produção artística
são os ídolos esculpidos em mármore que vão de
poucos centímetros ao tamanho natural, com uma
característica abstrata onde a cabeça é um ovóide
e o único relevo é o nariz. Aparecem também
pequenas figuras de homens tocando lira ou flauta
e mulheres segurando crianças.
A Tese
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A Tese
A arte minóica ou arte da antiga Creta
desenvolveu-se entre cerca de 3.000 e 1.100 a.C.
A civilização minóica teve sua vida
administrativa, política, religiosa e cultural
irradiada pelos palácios. Dois deles, Cnossos e
Festus, são exemplos marcantes dessa organização.
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Os palácios tinham projetos complexos cada um
dispunha de um amplo pátio interno central,
várias escadarias, pequenos jardins e recintos
reservados para cultos religiosos. Magníficos
afrescos adornavam as paredes. Trabalhos em
metal, entalhe em pedra preciosas, selos de
pedras e joalheria atingiram altos padrões
artísticos.
A Tese
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(No Transcript)
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A cerâmica, algumas vezes apenas um pouco mais
espessa do que a casca de um ovo, era adornada
com desenhos florais que, embora convencionais,
revelavam grande efeito em fundo colorido ou
preto.
A Tese
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(No Transcript)
22
A civilização micênica era uma cultura da Idade
do Bronze e desenvolveu-se na Grécia continental.
Veio a suceder a antiga minóica em Creta,
surgindo por volta de 1400 a.C. para tornar-se a
cultura dominante na ilha. A história e as lendas
da civilização micênica constituem o pano de
fundo para narrativas de Homero (c. 750 a.C.)
cujos poemas épicos, a Ilíada e a Odisséia,
refletem a chamada era heróica o fim do
período micênico.
A Tese
23
Uma das mais duradouras imagens da arte micênica
é essa mascara funerária, que durante certa
época, imaginou-se ser a do rei micênico
Agamenon, o qual, nas lendas homéricas, liderou
os gregos nas guerras de Tróia. Sabemos apenas
que se trata de uma máscara funerária e que foi
tirada de um dos túmulos régios do período
micênico, no século XVI a.C.
A Tese
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Fragmentos de pinturas micênicas encontradas em
dois sítios arqueológicos (Tirinta e Pilo) na
Grécia representam o que devem ter sido
impressionantes ciclos murais. Muitos dos murais
minóicos e micênicos não eram afrescos no sentido
habitual da palavra, pois assim como para os
egípcios, foram criados aplicando-se a têmpera à
massa seca. Entre os temas dos murais micênicos,
incluíam-se não só as cenas do cotidiano, mas
também descrições do mundo natural. Se comparada
à arte minóica, a micênica era bastante solene.
Essas duas tradições formavam o pano de fundo do
qual emergiria a arte grega posterior.
A Tese
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A civilização micênica entrou em colapso por
volta de 1100 a.C. Seu fim marcou o término da
Idade do Bronze na Grécia. Seguiu-se um período
de uns 100 ou 150 anos, conhecido como Idade das
Trevas, e sabemos menos sobre a cultura egéia
nessa fase. Depois disso, findou-se a
pré-história e começou a história escrita.
Aproximadamente em 650 a.C., a Grécia arcaica
emergiu como a civilização mais avançada na
Europa.
A Tese
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(No Transcript)
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(No Transcript)
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Arquitetura
30
As edificações que despertaram maior interesse
são os templos. A característica mais evidente
dos templos gregos é a simetria entre o pórtico
de entrada e o dos fundos. O templo era
construído sobre uma base de três degraus. O
degrau mais elevado chamava-se estilóbata e sobre
ele eram erguidas as colunas.
31
  • As colunas sustentavam um entablamento horizontal
    formado por três partes a arquitrave, o friso e
    a cornija. As colunas e entablamento eram
    construídos segundo os modelos de
  •   ordem dórica
  • ordem jônica
  • ordem coríntia.

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Ordem Dórica
O estilo dórico, as colunas têm sulcos de cima a
baixo (caneluras), porque essa é a maneira mais
fácil de se adornar um tronco de madeira.
No topo, uma peça redonda (equino), para impedir
a penetração de água das chuvas. Sobre o eqüino,
uma peça plana (ábaco), para distribuir por
igual o peso da arquitrave e, sobre
esta, apoiadas, as pontas da vigas de madeira do
teto, esculpidas com três sulcos (triglifo) e com
peças decoradas ou simples para preencher os vão
(métopas).
33
Era simples e maciça. O fuste da coluna era
monolítico e grosso. O capitel era uma almofada
de pedra.Nascida do sentir do povo grego, nela
se expressa o pensamento. Sendo a mais antiga das
ordens arquitetônicas gregas, aordem dórica, por
sua simplicidade e severidade, empresta uma idéia
de solidez e imponência 
34
(No Transcript)
35
Ordem Jônica
No capitel jônico é parecido com o tipo de
penteado feminino então em moda na época,
existindo também certa semelhança entre a linha
da coluna jônica e um traje de mulher, o
quintão. A construção jônica, de
dimensões maiores, se apoiava numa fileira
dupla de colunas, um pouco mais estilizadas, e
apresentava igualmente um fuste acanelado e uma
base sólida. O capitel culminava em duas colunas
graciosas, e os frisos eram decorados em
altos-relevos.
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(No Transcript)
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(No Transcript)
38
A ordem dórica traduz a forma do homem e a ordem
jônica traduz a forma da mulher. 
39
Ordem Coríntia
Após os dois estilos já conhecidos dórico
e jônico, veio se somar um outro, o coríntio, que
se caracterizava por um capitel típico
cuja extremidade era decorada por folhas
de acanto. Formado com folhas de acanto e quatro
espirais simétricas, muito usado no lugar do
capitel jônico, de um modo a variar e enriquecer
aquela ordem. Sugere luxo e ostentação. 
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(No Transcript)
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  • Os principais monumentos da arquitetura grega 
  • Templos, dos quais o mais importante é o Partenon
    de Atenas. Na Acrópole, também, se encontram as
    Cariátides homenageavam as mulheres de Cária. 

42
b) Teatros, que eram construídos em lugares
abertos (encosta) e que compunham de três partes
a skene ou cena, para os atores a konistra ou
orquestra, para o coro o koilon ou arquibancada,
para os espectadores. Um exemplo típico é o
Teatro de Epidauro, construído, no séc. IV a.C.,
ao ar livre, composto por 55 degraus divididos em
duas ordens e calculados de acordo com uma
inclinação perfeita. Chegava a acomodar cerca de
14.000 espectadores e tornou-se famoso por sua
acústica perfeita. 
43
Representações cênicas na Grécia antiga e
clássica. Era apresentado num espaço circular que
continha o altar de Dionísio, chamado de
orquestra, onde o coro cantava e dançava e os
atores representavam.Os palcos (skene) eram no
início muito simples o público sentava-se em
degraus de pedra em volta da orquestra. As
apresentações tinham lugar durante o dia, ao ar
livre. Uma notável tradição teatral cresceu em
Atenas, onde tanto comédias quanto tragédias eram
freqüentemente representadas nos ritos religiosos
do festival de Dionísio.
44
Teatro de Dionísio theatron é o auditório
propriamente dito orchestra local onde o coro
cantava e dançava eisodos os dois acessos
laterais para o coro entrar esair de
cena skene palco onde os atores
atuavam mechané grua ou guindaste para elevar
atores 
45
c) Ginásios, edifícios destinados à cultura
física.  d) Praça - Ágora onde os gregos se
reuniam para discutir os mais variados assuntos,
entre eles filosofia. 
46
Ágora O Lugar da Palavra Para grego antigo, a
palavra demokratia significava que o povo (demos)
é o poder (kratos) no estado. Para eles, a Polis
era tolerante e cosmopolita, aberta ao mundo. Um
espaço onde as pessoas alcançavam a unidade e não
um simples ponto no mapa. O lugar da palavra era
a ágora, local de múltiplas atividades, onde as
pessoas conversavam sem que houvesse uma voz
dominante. A vida em Atenas circulava na ágora
com seus espaços de danças religiosas
(orkhestra) nos pórticos, palco para comer,
negociar, ouvir fofocas e cumprir obrigações
religiosas no poikile, local onde a grande massa
da população se encontrava no principal tribunal
popular da cidade (heliaia) espaço onde os
cidadãos se encontravam para votar o ostracismo,
o banimento da cidade abrigava o bouleuterion,
Casa do Conselho, onde quinhentas pessoas
decidiam a pauta de discussões debatidas
diariamente. A ágora era o coração da cidade,
espaço da fala, da política e da liberdade da
Polis ateniense.
47
Cerâmica
48
Os vasos gregos são também conhecidos não só pelo
equilíbrio de sua forma, mas também pela harmonia
entre o desenho, as cores e o espaço utilizado
para a ornamentação. Além de servir para rituais
religiosos, esses vasos eram usados para
armazenar, entre outras coisas, água, vinho,
azeite e mantimentos.
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A sua forma correspondia à função para que eram
destinados  - Ânfora - vasilha em forma de
coração, com o gargalo largo ornado com duas
asas - Hidra - (derivado de ydor, água) tinha
três asas, uma vertical para segurar enquanto
corria a água e duas para levantar - Cratera -
tinha a boca muito larga, com o corpo em forma de
um sino invertido, servia para misturar água com
o vinho (os gregos nunca bebiam vinho puro), etc. 
50
  • Nas pinturas, os vasos representavam pessoas em
    suas atividades diárias e cenas da mitologia
    grega. O maior pintor de figuras negras foi
    Exéquias
  • Pode-se dividir a pintura grega em três grupos
  • figuras negras sobre o fundo vermelho
  • figuras vermelhas sobre o fundo negro
  • figuras vermelhas ou negras sobre o fundo
    branco.

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figuras negras sobre o fundo vermelho
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figuras vermelhas sobre o fundo negro
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figuras vermelhas ou negras sobre o fundo branco
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Escultura
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Representa os mais altos padrões já atingidos
pelo homem. Na escultura, o antropomorfismo -
esculturas de formas humanas foi insuperável.
As estátuas adquiriram, além do equilíbrio e
perfeição das formas, o movimento
Hermafrodite Louvre em Paris.
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No Período Arcaico os gregos começaram a
esculpir, em mármores, grandes figuras de homens.
Primeiramente aparecem esculturas simétricas, em
rigorosa posição frontal, com o peso do corpo
igualmente distribuído sobre as duas pernas. Esse
tipo de estátua é chamado Kouros (palavra grega
homem jovem) e Kore (mulher jovem). 
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(No Transcript)
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(No Transcript)
63
No Período Clássico passou-se a procurar
movimento nas estátuas, para isto, se começou a
usar o bronze que era mais resistente do que o
mármore, podendo fixar o movimento sem se
quebrar. Surge o nu feminino, pois no período
arcaico, as figuras de mulher eram esculpidas
sempre vestidas. 
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(No Transcript)
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(No Transcript)
66
Período Helenístico podemos observar o crescente
naturalismo os seres humanos não eram
representados apenas de acordo com a idade e a
personalidade, mas também segundo as emoções e o
estado de espírito de um momento. O grande
desafio e a grande conquista da escultura do
período helenístico foi a representação não de
uma figura apenas, mas de grupos de figuras que
mantivessem a sugestão de mobilidade e fossem
bonitos de todos os ângulos que pudessem ser
observados. 
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Os principais mestres da escultura clássica grega
são 
Praxíteles, celebrado pela graça das suas
esculturas, pela lânguida pose em S (Hermes com
Dionísio menino), foi o primeiro artista que
esculpiu o nu feminino. 
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(No Transcript)
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Policleto, autor de Doríforo - condutor da lança,
criou padrões de beleza e equilíbrio através do
tamanho das estátuas que deveriam ter sete vezes
e meia o tamanho da cabeça. 
72
Fídias, talvez o mais famoso de todos, autor de
Zeus Olímpico, sua obra-prima, e Atenéia.
Realizou toda a decoração em baixos-relevos do
templo Partenon as esculturas dos frontões,
métopas e frisos. 
73
Lisipo, representava os homens tal como se vêem
e não como são (verdadeiros retratos). Foi
Lisipo que introduziu a proporção ideal do corpo
humano com a medida de oito vezes a cabeças. 
74
Miron, autor do Discóbolo - homem arremessando o
disco. 
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(No Transcript)
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O que devemos aos gregos A civilização grega
passou em parte para nossa por intermédio dos
romanos, os quais a assimilaram e transmitiram-na
a nós. Ela se exerce diretamente sobre nós quando
estudamos um poema de Homero, as tragédias de
Sófocles, fragmentos da frisa do Partenon, a
Vênus de Milo, a Vitória da Samotrácia ou a
cerâmica ateniense.
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As relações materiais A contribuição dos gregos
no plano material é relativamente pequena, pois
não se atribui a esse povo nenhuma invenção
importante. Na agricultura puseram em prática um
sistema adaptado pura e simplesmente a seu país.
É assim que por todos os lados onde emigraram, em
volta do mediterrâneo notadamente na Sicília e
nas costas da Provença, construíram terraços em
andares, aproveitando o declive dos campos, e se
dedicaram ao cultivo de trigo, da vinha e da
oliveira.
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Seus hábeis artesãos que trabalhavam em modestas
oficinas, melhoraram, sem inovar, os processos de
fabricação. Por isto, não é de se estranhar que,
nas suas cidades ou territórios exíguos, os
gregos amassem a vida simples. Eles não eram
atraídos pelas coisas grandiosas ou pelo luxo
desmedido que os orientais tanto apreciavam.
Foram os gregos  que nos transmitiram o gosto da
medida, isto é, o gosto pelo meio termo e pelo
bom senso.
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As relações imateriais Mas para tudo aquilo que
diz respeito ao desenvolvimento da personalidade
e à vida do espírito, pode-se num milagre
grego. 1- O ideal esportivo - O sistema de
educação dos gregos interessava-se tanto pelo
corpo quanto pelo espírito. A beleza do corpo e a
harmonia dos gestos eram procurados através de
exercícios diários. As provas esportivas da
Grécia antiga são ainda hoje praticadas o
lançamento de disco, o pugilato, a luta livre, as
maratonas. Os jogos olímpicos ressuscitados no
fim do século passado empolgam em nosso tempo,
quase todos povos da Terra.
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2- O ideal cívico - Embora não tivessem chegado à
idéia de uma pátria unificada, os gregos amaram
ardentemente as suas cidades e chegaram a morrer
por elas. O exemplo é dado pela resistência dos
atenienses na batalha de Maratona, pelo heroísmo
dos espartanos nas Termópilas e pelo valor dos
tebanos em Mantinéia, Eles nos legaram o amor a
liberdade. 3- O regime democrático - Os gregos
não apreciavam obedecer a um só homem.
Menosprezavam os bárbaros porque estes se
sujeitavam a um só monarca. Os atenienses
conheceram e transmitiram à posteridade um regime
político que se chamaram de democracia e que se
caracteriza pelo governo do povo pelo povo ou
através de representantes do povo.
81
4- O desenvolvimento das ciências - Os gregos
desenvolveram as ciências puras, tais como a
matemática. Ainda hoje temos o ensino da
geometria de Euclides, do teorema de Tales e do
princípio de Arquimedes. Fizeram progredir
igualmente as ciência experimentais, como a
Medicina. O nome de Hipócrates é familiar aos
médicos de nossos tempos. Também não descuidaram
das ciências aplicadas sobretudo na época do
helenismo. Arquimedes no século II, empregava
todo o seu talento na construção de máquinas de
guerra destinadas a defender sua terra natal -
Siracusa - assediada pelos romanos.
82
5- A influência literária - Os gregos criaram o
teatro a tragédia e a comédia. Criaram também a
História que até então não passava de uma lista
de nomes e de datas aproximadas. Criaram a
oratória e tiveram discursadores famosos
(Demóstenes, por exemplo). Suas obras primas
literárias são imortais todo homem culto conhece
Homero e os grandes trágicos gregos. Nossos
poetas ainda hoje dizem-se inspirados pelas
musas. 6- A influência artística - A arte grega
produziu monumentos cuja beleza nos emociona,
mesmo quando parcialmente em ruínas como o
Partenón da Acrópole de Atenas. Os museus do
mundo inteiro disputam as obras primas de sua
cultura.
83
Música
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Os gregos estabeleceram as bases para a cultura
musical do Ocidente. A palavra música vem do
grego mousikê, que significa arte das musas e
englobava a poesia, a dança, o canto, a
declamação e a matemática.
Platão considerava que a música tinha grande
poder de influência sobre o homem, por isso
deveria estar sob controle do Estado, (cidade),
considerado como responsável por garantir o bem
social.
Música
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A música grega se baseava em oito escalas
diatônicas descendentes- os modos gregos e se
fundamentava na ética e na matemática. Pitágoras
estabeleceu proporções numéricas para cada
intervalo musical.
Música
Seu sistema musical apoiava-se numa escala
elementar de quatro sons - o Tetracorde. O canto
prendia-se a uma melodia simples, a Monodia,
86
Os cultos religiosos eram muito simples, nos
quais utilizavam-se melodias-padrão, denominados
"Nomoi". Partindo dos Nomoi, a música da Grécia
evoluiu para a lírica solista, o canto conjunto e
o solo instrumental.
Música
87
Depois, vieram as grandes tragédias inteiramente
cantadas, que marcaram o apogeu da civilização
helênica (do século VI ao século IV a.C.).
  • Mitos ligados à música Orfeu, Mercúrio, Pan e
    Apolo o deus da música.

Música
  • Idade Heróica 1200 a 800 a. C
  • Menestréis cantam poemas.
  • Ex Ilíadas e Odisséia de Homero.

88
Ditirambo
Canto de louvor a Dionísio ou Baco. Poema lírico,
que exprime entusiasmo ou delírio. No final do
século VII a. C, o ditirambo era o canto entoado
pelos coristas durante suas evoluções em torno do
altar de Baco. Do Ditirambo dialogado que
originou a tragédia grega.
89
Musas
As Musas eram deusas que personificavam e
presidiam o pensamento em todas as suas formas.
Seu número variou ao longo do tempo e, embora
Hesíodo já as tivesse descrito como nove no
século VIII a.C., esse número fixou-se apenas na
época clássica. Seus nomes eram Clio, Euterpe,
Tália, Melpômene, Terpsícore, Erato, Polímnia,
Urânia e Calíope. Esta última tinha preeminência
sobre as demais "Calíope dentre todas vem à
frente".
90
Musas
Os nomes em grego antigo ??e??    ??t??p?   
T??e?a    ?e?p?µ???    ?e??????? ???t?   
????µ??a    ???a???    ?a????p? Tradução
"Glória", "Alegria", "Festa", "Dançarina",
"Alegra-coro", "Amorosa", "Hinária", "Celeste" e
"Belavoz".
91
As musas tinham ânimo sempre alegre, cantavam com
voz extraordinariamente bela e dançavam
divinamente, acompanhando a lira de Apolo (o deus
da Música) nos banquetes dos Olímpicos. Píndaro
dizia que a lira era igualmente partilhada por
elas e por Apolo outras versões sustentam que
nenhum instrumento lhes era especificamente
consagrado. Pouco antes da época clássica
passaram a personificar a poesia, o canto, a
dança e as demais artes.
92
As musas eram geralmente representadas como moças
de rosto grave ou sorridente, vestidas com longas
roupas flutuantes e um manto, e com seus
atributos (lira, máscara, livro, etc.) que
aliás variavam bastante
93
NOMEClioTáliaEratoEuterpePolímniaCalíopeTer
psícoreUrâniaMelpômene
ARTES RELACIONADAShistóriacomédiapoesia
amorosamúsicahinos, poesia líricaepopéia,
eloqüênciadança e cantoastronomiatragédia
ATRIBUTOSlivros/ rolosmáscara teatral
(cômica)declamação, lira/ cítaraflautaatitude
de meditaçãoestilete e tabuinhasliraglobo e
compassomáscara teatral (trágica)
94
  • Como houve muita variação nas atribuições de
    várias musas, foram adotadas as da época
    clássica/helenística.
  • As citações são todas da "Teogonia", de Hesíodo.
  • A tradução do nome das musas é baseada na de Jaa
    Torrano para a Teogonia.
  • A palavra MUSA deu origem a outras, usadas com
    freqüência "música" (que concerne às musas),
    "museu" (templo das musas, onde se cultiva as
    musas), etc.

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Os gregos gostavam muito de dançar. Eles
acreditavam que ao dançar melhoravam sua condição
física e emocional. As danças raramente reuniam
pessoas de sexos diferentes, restringiam-se a
encontros de homens ou de mulheres. Existem
registros de aproximadamente 200 tipos diferentes
de danças gregas tradicionais do período antigo,
variando das danças cômicas as danças de guerra,
atléticas ou religiosas e ainda aquelas
relacionadas a casamentos, funerais ou demais
celebrações. Essas danças eram acompanhadas por
músicas provenientes de instrumentos como liras,
flautas, tamborins, tambores e castanholas.
Dança
96
Teatro
97
Origens Ditirambo
  • Os teatros eram auditórios ao ar livre onde os
    gregos se sentavam em bancos de pedra.
  • A hora do início dos espetáculos era o
    amanhecer.
  • O teatro era considerado parte da educação de um
    grego e todos eram incentivados a frequentá-lo.

Teatro
O preço da entrada era dispensado aos que não
podiam pagar e era licito pleitear o reembolso
pela perda de um dia de salário.
98
Em Atenas, durante os festivais dramáticos, todas
as atividades comerciais eram suspensas, os
tribunais fechavam e os presos eram soltos da
cadeia.
Até as mulheres, barradas de quase todos os
acontecimentos públicos, eram bem recebidas no
teatro.
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Os teatros gregos tinham tais proporções que era
difícil transmitir estados de espírito e
sentimentos aos espectadores afastados.
Usavam-se máscaras que identificavam
imediatamente o personagem como velho, moço ou
mulher.
100
A tragédia, a mais antiga obra literária
representada por atores em espaço especializado
o teatro , é um dos mais importantes gêneros
literários legados pela Grécia Antiga. As
condições religiosas, sociais e políticas que
permitiram a emergência do gênero trágico podem
ser situadas na segunda metade do século -VI. A
tragédia, aparentemente, evoluiu dos cantos
corais apresentados nas festas religiosas em
honra a Baco e atingiu o apogeu em Atenas entre
-480 e -400, mais ou menos do século -IV em
diante entrou em franco declínio.
Tragédia
101
Tragédia Tragos (destino em grego)
  • Partes da Tragédia
  • Prólogo
  • Episódios
  • Êxodo

Temas Mitos e realidade.
Problema do destino conflito entre o homem e o
universo. Quando alguém ofendia os desígnios
morais do universo, devi seguir-se a punição para
restaurar o equilíbrio da justiça. Histórias
conhecidas.
Tragédia
Exemplo a peça Édipo-Rei.
102
  • Figurino túnicas e coturnos (sapatos com 20 cm
    de salto.

Tragédia
103
O drama satírico, a despeito do nome, está mais
ligado à tragédia do que à comédia. Bem mais
"leve" que a tragédia, o desfecho era geralmente
alegre e os principais personagens eram Sileno e
os sátiros, todos membros do cortejo de Baco. Até
o século -IV os dramas satíricos eram
representados logo depois das tragédias.
104
O gênero trágico, em sua forma mais pura, só
subsiste na obra dos três grandes poetas
atenienses, Ésquilo (-525/-456), Sófocles
(-496/-405) e Eurípides (-485/-406).
Das oitenta tragédias compostas por Ésquilo
restam-nos, desgraçadamente, apenas sete das
cento e vinte de Sófocles, temos igualmente
apenas sete e, dentre as oitenta obras
dramáticas de Eurípides, somente dezessete
tragédias e um drama satírico sobreviveram, o que
não deixa de ser trágico...
105
Aristóteles, ao afirmar que a imitação é parte da
natureza humana (Poética, 1448a-b), pontuou que,
enquanto a tragédia mostrava os homens melhores
do que eram, a comédia imitava mostrando os
homens piores do que são...
COMÉDIA
106
Não se sabe ainda qual a origem exata desse
gênero cômico, mas foi sem dúvida em Atenas que
as condições políticas, econômicas e sociais
favoreceram seu pleno desenvolvimento. As
representações cômicas em Atenas começaram
oficialmente nas Dionísias Urbanas de - 486,
porém cenas pintadas em vasos mostram que elas já
existiam bem antes disso.
COMÉDIA
Drama Satírico forma burlesca da tragédia.
Estória também conhecida
107
Comédia Irreverente, obscena, ataca pessoas e
instituições, assunto novo para a platéia. A
Comédia divide-se em 3 partes
1. Velha Comédia 2º metade do séc. V. Autor de
destaque Aristófanes que ridicularizou pessoas
e instituições (alusões diretas citando nomes).
2. Média Comédia Crítica geral e ataques
diretos.
COMÉDIA
  • 3. Nova Comédia
  • Interlúdios com corais 5 atos
  • Assuntos cotidiano, família, amor
  • Uso de máscaras.1

108
Ésquilo
(gr. ??s?????) é o mais antigo dos poetas
trágicos cuja obra chegou até nossos dias.
Aristóteles sustentava que foi ele o verdadeiro
criador da tragédia ática.
De toda sua obra somente sete tragédias
sobreviveram, graças a uma antologia compilada na
época do Imperador Adriano (76/138). Dessas sete
tragédias, somente duas não podem ser datadas com
precisão As Suplicantes, -463, e Prometeu
Acorrentado, -462/-459. Os Persas data de -472 e
Sete Contra Tebas, de -468. As tragédias
Agamêmnon, Coéforas e Eumênides, de -458, formam
uma trilogia conhecida por Orestia, e foram
apresentadas no mesmo concurso trágico.
AUTORES
109
Alguns eruditos relutam em atribuir o Prometeu
Acorrentado a Ésquilo, e outros acreditam que a
peça foi composta na realidade vários anos depois
de sua morte (-450/-425). Com exceção de Os
Persas, drama histórico que enaltece a vitória
dos gregos nas guerras greco-pérsicas, o enredo
de todas as outras peças se fundamenta em um ou
mais dos grandes ciclos legendários da Mitologia
Grega.
AUTORES
Ésquilo foi o primeiro que elevou de um a dois o
número dos atores, diminuiu a importância do coro
e fez do diálogo protagonista. Aristóteles
(Arist.Po. 1449a, 15)
110
Ésquilo reduziu a primitiva importância do coro e
acrescentou um segundo ator, tornando possível o
diálogo entre os personagens e a ação dramática.
É provável que tenha também introduzido
aperfeiçoamentos no vestuário e nos cenários, a
julgar pela dificuldade técnica de algumas de
suas encenações.
Os temas de suas peças freqüentemente se
distribuíam em trilogias (a Orestia é a única que
chegou até nós completa). O enredo é simples e a
ação estática, o estilo é elevado e grandioso, às
vezes bombástico e um pouco pomposo.
AUTORES
111
As peças mostram também o profundo sentimento
religioso do poeta. Os personagens principais são
sombrios e dominados por uma única meta (como a
vingança, por exemplo), e suas características
não variam ao longo do drama. As ações humanas
têm conseqüências inevitáveis, pois sempre são
guiadas pela fatalidade, pelo destino, ou pela
vontade dos deuses. É visível a intenção moral
dos dramas. Orgulho e atitudes desmesuradas são
punidas, e o castigo inevitável pode estender-se
inclusive aos descendentes.
AUTORES
112
Sófocles
(gr. S?f?????), o segundo dos poetas trágicos
canônicos, foi em vida o mais bem sucedido autor
de tragédias de sua época, o século -V. Foi ele
quem obteve o maior número de vitórias nos
concursos dramáticos de Atenas.
Os atenienses veneravam Ésquilo e compreendiam
apenas em parte Eurípedes mas amavam Sófocles
apaixonadamente. Desde sua primeira vitória, aos
28 anos, foi festejado e homenageado como o maior
dos poetas trágicos. Consta que, além de escrever
tragédias, também participou ativamente da vida
pública de Atenas.
AUTORES
113
Das tragédias sobreviventes, as cinco mais
antigas não podem ser datadas com precisão. Ájax
e As Traquinianas foram apresentadas em algum
momento entre -450 e -430 Antígona,
possivelmente, em -442 Édipo Tirano (mais
conhecida pela tradução incorreta, Édipo Rei)
entre -429 e -425, Electra entre -420 e -410. A
tragédia Édipo em Colono foi encenada por seu
neto Áriston e apresentada postumamente. De um
drama satírico intitulado Os Cães de Caça, de
data incerta, temos cerca de 400 versos.
AUTORES
114
Sófocles aumentou ainda mais os diálogos dos
personagens e reduziu as falas do coro, embora
tenha elevado o número de seus componentes.
Acrescentou um terceiro ator para conferir maior
dinamismo às cenas. Alguns eruditos sustentam
mesmo que, com Sófocles, a tragédia grega atingiu
a perfeição.
A poesia de Sófocles é simples e elegante, nobre
mas sem pompa algumas das mais belas linhas da
poesia grega são de sua autoria. O personagem
sofocliano é um ser humano ideal, dotado dos mais
elevados atributos humanos. O comportamento às
vezes muda, e até traços de caráter se alteram
diante das reviravoltas da fortuna.
AUTORES
115
Os deuses aparecem em segundo plano, são
constantemente citados mas raramente intervêm em
pessoa praticamente toda a ação se desenvolve no
plano humano. Como se costuma dizer, ao
teocentrismo de Ésquilo opunha-se o
antropocentrismo de Sófocles.
AUTORES
116
Arrogância, orgulho desmedido e pecado levam ao
desastre, e a moderação é sempre apresentada como
o melhor caminho. O sofrimento trágico é
inevitável diante dos atos cometidos, e mesmo os
descendentes sofrem, mas esses atos são cometidos
livremente pelos personagens.
AUTORES
117
Eurípides
As tragédias de Eurípides (gr. ????p?d??), o mais
jovem dos três grandes expoentes da tragédia, são
as que mais se aproximam do gosto moderno.
Eurípides não foi muito apreciado pelos seus
contemporâneos, mas a posteridade lhe fez
justiça. Durante o século -IV, o Período
Helenístico e o Período Greco-romano, suas
tragédias eram as mais representadas em toda
parte. Em nossos dias, é ele o mais popular dos
poetas trágicos gregos.
AUTORES
118
Dentre as peças que chegaram até nós, somente
oito têm data certa Alceste, -438 Medéia, -431
Hipólito, -428 As Troianas, -415 Helena, -412
Orestes, -408 As Bacantes, -406 Ifigênia em
Áulis, -405. Das outras, temos somente conjeturas
mais ou menos prováveis Os Heráclidas,
-426/-425 Andrômaca, -424 Hécuba, -424
Héracles, -424/-423, As Suplicantes, -422/-421
Íon, -413 Ifigênia em Táuris, -414 Electra,
-413 As Fenícias, -410/-407.
O Ciclope é um drama satírico e sua data é
imprecisa. A tragédia Reso, de data igualmente
incerta, é de autoria contestada desde a
Antigüidade embora tradicionalmente atribuída a
Eurípides, trata-se provavelmente da obra de um
poeta trágico anônimo do século -IV.
AUTORES
119
O valor de Eurípides foi reconhecido por
Aristóteles, que dele dizia ser o mais trágico
dos poetas. Os mitos já conhecidos eram sempre
apresentados sob aspectos novos e instigantes.
Seus enredos, em geral pessimistas, eram
complexos intensos conflitos humanos, suspense,
referência a assuntos contemporâneos e, nas peças
mais tardias, até mesmo algum humor. Os
personagens de Eurípides comportavam-se como
seres humanos normais em conflito, apesar da
estatura heróica, e os deuses interviam somente
no final, para solucionar os impasses e situações
desenvolvidas ao longo da peça.
AUTORES
120
Matemática
121
O grande florescimento da cultura grega surgiu na
colônia situada na Ásia Menor, principalmente na
cidade de Mileto. No início do século VI a.C., os
filósofos de Mileto, entre eles Tales (c. 625 a
c. 547 a. C.), começaram a tentar compreender os
fenômenos da natureza sem recorrer a mitos e à
religião. A utilização do raciocínio dedutivo deu
origem à criação de uma matemática dedutiva e
formalmente organizada, bem diferente da
matemática de caráter eminentemente prático,
desenvolvida no Egito e na Mesopotâmia, com quem,
certamente, tinham contactos comerciais. 
A Tese
Matemática
122
No final do século IV a.C. o centro do
conhecimento e das Matemáticas Gregas mudou-se de
Mileto e de outras cidades na Ásia Menor para a
Magna Grécia, onde viveu Pitágoras (c. 569 a.C a
c. 475 a.C.). Por volta de meados do século V
a.C., o centro mudou-se de novo, desta vez para
Atenas, onde a matemática e a filosofia se
desenvolveram principalmente na Academia de
Platão (427 - 347 a.C.). 
A Tese
Matemática
123
O maior desenvolvimento da matemática grega
deu-se no período helênico, de 300 a.C. a 200
d.C. Por volta de 300 a.C. o centro da matemática
mudou-se de Atenas para a cidade construída por
Alexandre, o Grande (358 - 323 a.C.)
Alexandria. Onde no Museu trabalharam matemáticos
como Euclides (c. 325 - c. 265 a.C.). Alexandria
permaneceu o centro das matemáticas durante cerca
de um milênio. E embora, a matemática fosse
produzida no Egito ela é considerada como grega,
não só porque foi desenvolvida por matemáticos de
origem grega, mas também porque era escrita nesta
língua.
A Tese
Matemática
124
A matemática dos gregos era como se disse uma
matemática de caráter dedutivo, não havendo
propriamente livros contendo problemas, mas
axiomas, proposições, teoremas e demonstrações,
os quais não são objeto de estudo neste sítio. De
qualquer forma mesmo esta matemática levantou
alguns problemas, principalmente aqueles que os
matemáticos da época não foram capazes de
resolver - os três problemas clássicos da
antiguidade
A Tese
Matemática
  • A quadratura do círculo
  • A trissecção do ângulo e
  • A duplicação do cubo.

125
Papiro de Michigan
Contém tabelas de frações cujos denominadores são
números primos, seguida de problemas aritméticos.
ProblemaA que número deves adicionar 15,
subtrair 20, adicionar 25, e subtrair 30 para
que dê 100 artabai de trigo? Problema De 100
pães, alguns a uma razão de 10 dracma, outros de
20 dracma, e outros de 30 dracma o preço total é
2500 dracma. Solução 23 a 10 dracma, 4 a 20
dracma e 73 a 30 dracma
126
Mitologia
127
A palavra grega mythos, originalmente utilizada
para qualquer tipo de relato real ou fictício, é
atualmente usada somente para narrativas
maravilhosas e lendas. De maneira geral, as
diversas histórias de deuses e heróis podem ser
organizadas em três grupos principais mitos
propriamente ditos contos ou sagas com elemento
histórico e histórias de aventuras.
A Tese
Mitologia
Ariadne dormindo
128
Foram Homero e Hesíodo que compuseram para os
helenos uma teogonia, deram nome aos deuses e
(...) descreveram seu aspecto. Hdt. 2, 53, 2
Homero o mais antigo mitógrafo da Grécia
129
Todos os povos da Antigüidade procuraram
explicar, da melhor maneira possível, a origem do
Universo e a existência dos fenômenos naturais de
que dependiam para sobreviver. Sumérios,
egípcios, acádicos, hebreus, chineses, indianos e
gregos, entre outros, consideravam as forças
naturais entidades "sobrenaturais" e poderosas
que chamavam de divindades ou deuses.
130
Teorias
  • Teoria Bíblica De acordo com esta teoria, todas
    as lendas mitológicas tem sua origem nas
    narrativas das escrituras, embora os fatos tenham
    sido destorcidos e alterados. Assim Deucalião é
    apenas um outro nome de Noé, Hércules de Sansão,
    Árion de Jonas e o dragão que guarda os pomos de
    ouro é a serpente que enganou Eva.

A Tese
Mitologia
131
  • Teoria Histórica Nesta teoria, todos as
    personagens mencionadas na mitologia foram seres
    humanos reais e as lendas e tradições fabulosas a
    elas são apenas acréscimos e embelezamentos
    surgidos em épocas posteriores.

Por exemplo Éolo, rei e deus dos ventos, teria
surgido do fato de Éolo ser o governador de
alguma ilha do mar Tirreno, onde reinou com
justiça e piedade e ensinou aos nativos o uso da
navegação a vela e predizer, pelos sinais
atmosféricos, as mudanças do tempo e dos ventos.

132
Cadmo, que segundo a lenda, semeou a terra com
dentes de dragão, dos quais nasceu uma safra de
homens armados, foi na verdade um imigrante vindo
da Fenícia, que levou à Grécia o conhecimento das
letras do alfabeto. Desses conhecimentos
rudimentares, nasceu a civilização.
133
  • Teoria Alegórica Segundo essa teoria todos os
    mitos da antiguidade eram alegóricos e
    simbólicos, contendo alguma verdade moral,
    religiosa ou filosófica, ou algum fato histórico
    sob forma de alegoria, mas com o tempo, passaram
    a ser entendidos literalmente. Assim Cronos
    (tempo) que destrói tudo que ele próprio cria.
    Io, a lua e Argos, o céu estrelado, que se
    mantém desperto para velar por ela. As fabulosas
    peregrinações de IO representavam as contínuas
    revoluções da lua.

A Tese
134
A Tese
  • Teoria Física Para esta teoria, os elementos
    ar, fogo e água foram, originalmente, objeto de
    adoração religiosa, e as principais divindades
    eram personificações da natureza.

135
Cotidiano
136
Na Grécia Antiga, aos homens cabiam as
responsabilidades públicas, isso fazia com que
ficassem muito tempo longe de casa. Entre suas
principais atribuições estavam a política, a
produção agrícola, o comércio marítimo, a caça e
o artesanato. Para se divertirem, eles gostavam
de praticar certos esportes como a luta livre,
andar a cavalo e a participação nos jogos
olímpicos. A população masculina grega também se
juntava para comer e beber vinho, em reuniões
onde não admitiam a presença de mulheres.
Cotidiano
137
As mulheres estavam restritas ao ambiente
doméstico (exceto no caso das espartanas). A elas
era permitida a participação em alguns rituais
religiosos, enterros, casamentos e visitas
rápidas a vizinhas e amigas. Em suas casas, as
mulheres gregas tinham que cuidar do trabalho
doméstico e criar os filhos. Muitas mulheres
gregas tinham escravas que cozinhavam, limpavam e
trabalhavam nas plantações. Escravos eram
comprados para garantir a segurança das casas.
Esposas e filhas não eram admitidas nos Jogos
Olímpicos, pois os atletas não usavam roupas,
participando pelados das provas.
138
Quando nasciam as crianças gregas, os pais
realizavam um ritual doméstico em que carregavam
seus filhos, dançando pela casa, totalmente nus.
Amigos e parentes mandavam presentes. A família
decorava a entrada da casa com galhos de
oliveiras (se a criança fosse um menino) ou um
pedaço de lã (em caso de meninas).
Cotidiano
139
Os meninos gregos das famílias que pertenciam às
camadas sociais mais ricas e poderosas eram
ensinados por tutores quanto à oratória, a poesia
e o cálculo. As meninas eram educadas em casa,
pelas próprias mães, para que se tornassem boas
esposas e donas de casa.
140
Na maior parte das cidades-estado gregas, os
meninos ficavam em casa ajudando nos campos,
velejando ou ainda pescando. Quando completavam
seis ou sete anos iam as escolas.As crianças
possuíam animais de estimação e brinquedos de uso
corriqueiro. Entre os bichos domésticos
prevaleciam tartarugas, bodes, cachorros, ratos e
pássaros. Os brinquedos mais populares eram os
ioiôs, bonecas feitas de terracota, cavalos (com
rodas nas bases) puxados por cordas, animais
feitos com massinha e chocalhos.
Cotidiano
141
Os gregos da Antiguidade gostavam muito de contar
e ouvir histórias e fábulas. Uma de suas
atividades favoritas consistia em reunir a
família no jardim para que as crianças pudessem
escutar as histórias contadas pelo pai ou pela
mãe. Entre as histórias mais populares contadas
pelos gregos estavam as fábulas de Esopo e os
contos da mitologia grega, derivados das sagas de
Homero, A Ilíada e A Odisséia. Outra
atividade comum nos jardins gregos era cozinhar e
apreciar parte de suas refeições em seus belos e
bem cuidados jardins.
Cotidiano
142
Como parte de sua alimentação, os gregos
costumavam consumir cereais como o trigo, o
centeio, a cevada ou ainda a aveia. Cultivavam e
comiam regularmente azeitonas (e o azeite de
oliva), uvas e figos. Criavam bodes, ovelhas e
cabritos dos quais extraíam a carne, o leite e as
peles (além dos chifres, usados para confeccionar
vários acessórios). O leite de ovinos e caprinos
permitia aos gregos a produção de queijos
variados e de grande qualidade.
Cotidiano
143
Nas cidades localizadas em regiões costeiras
tinham ainda a possibilidade de usar e abusar do
consumo de peixes e frutos do mar, muito comuns
na mesa dos gregos. O consumo de carnes era mais
comum em festividades religiosas ou em ocasiões
especiais como celebrações de casamentos ou
nascimento de filhos.
Cotidiano
144
Vaidade
145
A vaidade e os cuidados com a beleza faziam parte
do cotidiano de homens e mulheres da Grécia
Antiga. O uso de espelhos e escovas de cabelo era
corriqueiro entre pessoas de ambos os sexos.
Diferentes penteados, com destaque para os
cabelos encaracolados e arranjos feitos com ceras
e loções eram muito comuns. As mulheres mantinham
seus cabelos longos. A utilização de presilhas de
metal ou fitas coloridas nos cabelos femininos
era popular. Havia uma admiração muito grande por
cabelos loiros, por isso as mulheres costumavam
pintar seus cabelos.
Vaidade
146
Os homens mantinham cortes curtos e, a não ser
que fossem soldados, cultivavam barbas e/ou
bigodes. Uma parte da vida social dos homens
gregos acontecia nas barbearias, onde se reuniam
para cuidar de sua aparência (cortar os cabelos e
aparar barba e bigodes) e também para discutir
política, filosofia, artes, esportes e para
conversar de assuntos diversos.
Vaidade
147
Vestuário
148
O vestuário dos gregos antigos era simples e
compunha-se, basicamente, de roupas de linho no
verão e de lã no inverno. Essas peças podiam ser
compradas na ágora, o local onde se estruturava o
comércio nas pólis gregas, mas essas peças
custavam muito caro, por esse motivo a maior
parte das famílias pobres produzia suas próprias
vestimentas. Uma boa parte dessas roupas mantinha
a cor original da lã ou do linho, algumas
passavam por um processo de colorização com
tinturas.
149
Eram feitas pelas mulheres das casas, algumas
peças confeccionadas pela esposa ou pelas filhas,
a maioria pelas escravas. Ornamentos que
representavam a cidade-estado de origem dessas
pessoas eram produzidos e colocados junto com as
roupas ou ainda pintados nas mesmas. A utilização
de brincos, anéis, correntes, gargantilhas ou
qualquer outra espécie de jóias estava restrita
as famílias mais ricas e tradicionais das pólis.
Era comum que homens e mulheres usassem perfumes
feitos a base de flores e ervas.
150
O vestuário das camadas mais ricas na Grécia
Antiga era bastante padronizado tanto homens
como mulheres usavam várias túnicas. Nos homens,
essas túnicas eram chamadas quíton. Nas mulheres,
peplo.
151
Os gregos desenvolveram um belo e gracioso traje.
Homens e mulheres usavam um quitão, túnica que
descia até os joelhos ou tornozelos um cinto
estreito prendia na cintura o quitão feminino.
Grande parte dessas túnicas eram feitas de lã
apenas os mais ricos podiam tê-la de algodão ou
linho. O povo usava quitões de cor marrom para o
trabalho e de cor branca nas ocasiões formais.  
152
Tanto os homens como as mulheres trajavam também
himátions, mantos que eles arranjavam com pregas
sobre os ombros e os braços. Os moços por vezes
usavam uma clâmide, pequeno manto preso no ombro.
As mulheres podiam vestir também um péblos, que
era uma variação do quitão. Dentro de casa os
gregos habitualmente andavam descalços na rua
muitos usavam sandálias. A maioria dos gregos
andava com as cabeças descobertas.
A Tese
153
(No Transcript)
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