Deformidade de Sprengel (Escбpula Alada) - PowerPoint PPT Presentation

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Deformidade de Sprengel (Escбpula Alada)

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Deformidade de Sprengel (Esc pula Alada) Deformidade mais comum do ombro, rara e de etiologia desconhecida. Causada pela interrup o anormal da migra o caudal ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: Deformidade de Sprengel (Escбpula Alada)


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Deformidade de Sprengel(Escápula Alada)
  • Deformidade mais comum do ombro, rara e de
    etiologia desconhecida.
  • Causada pela interrupção anormal da migração
    caudal da escápula no período fetal, resultando
    em um osso em posição anormal e geralmente
    hipoplásico, além de musculatura periescapular
    com graus variáveis de hipoplasia e alterações
    degenerativas.
  • Eulenberg (1863) fez a primeira descrição da
    deformidade e, a partir da publicação do trabalho
    de Kolliker 1891, passou-se a utilizar o termo
    deformidade de Sprengel.

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Embriologia
  • O desenvolvimento fetal normal ocorre em três
    estágios período de pré-diferenciação (1 e 2
    semanas), período embrionário (3 e 8 semanas) e
    período fetal (da 9 semana até o nascimento).
  • A escápula alta congênita é uma alteração
    ocorrida no período fetal, a diferenciação começa
    da quarta, quinta e sexta vértebras cervicais em
    torno de 5 semanas de vida intra-uterina, na
    sexta semana o acrômio e o processo coracóide são
    reconhecidos como condensação de mesênquima, e ao
    final desta, o colo da escápula já pode ser
    identificado. No final da sétima semana o
    contorno da escápula se assemelha a do adulto e,
    na oitava semana, inicia-se a ossificação.
  • Entre a 9 e 12 semanas é que ocorre a migração
    caudal da escápula até sua posição entre a
    segunda e a sétima vértebra torácica,. a
    interrupção anormal dessa descida resulta na
    deformidade de Sprengel.

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Anatomia Patologica
  • Para muitos autores uma alteração considerada
    característica é a presença de uma conexão
    omovertebral que une o ângulo súpero-medial as
    escápula ao processo espinhoso, à lâmina ou ao
    processo transverso da coluna cervical baixa,
    essa conexão pode ser de natureza fibrosa,
    cartilaginosa, óssea, ou uma combinação destas.
  • Os relatos da presença de osso omovertebral nos
    casos de escápula congênita são de 20 a 46.
  • As deformidades esqueléticas associadas variam de
    67 a 100, sendo as mais comuns escoliose,
    síndrome de Klippel-Feil, alterações de costelas
    ( ausência, duplicação, costela cervical) e
    espinha bífida.
  • Alterações sistêmicas também podem ocorrer como
    renais, agenesia, hipoplasia e ectopia.

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Quadro Clínico
  • A característica principal da deformidade é a
    assimetria do ombro, que pode estar mascarada nos
    casos de acometimento bilateral ou quando há
    associação com escoliose grave.
  • O exame físico revela escápula hipoplasica, mais
    elevada que sua posição normal e com rotação
    medial o ângulo inferior pode estar mais
    proeminente em conseqüência da fraqueza da
    musculatura periescapular, principalmente os
    rombóides e o trapézio a mobilidade do ombro
    fica comprometida devido à posição anormal da
    escápula e à diminuição do movimento
    escapulotorácico pela presença de aderências
    entre a escápula e as costelas.
  • O sexo feminino é mais acometido, na proporção de
    31, o acometimento é bilateral em 10 a 30 dos
    casos.
  • Cavendish dividiu as alterações estéticas em 4
    graus muito leve, leve, moderado e grave é
    importante essa classificação para definição do
    tipo de tratamento a ser estabelecido.

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Quadro Radiográfico
  • O estudo radiografico deve encerrar, além da
    incidencia ântero-posterior incluindo os dois
    ombros para avaliação da diferença de altura das
    escapulas, tambem incidencias em perfil e
    obliquas para avaliar a presença de osso
    omovertebral.
  • Carson e cols. descreveram uma maneira simples e
    prática para avaliar a rotação e a elevação da
    escápula, que consiste em linhas traçadas a
    partir do ângulo inferior de cada escápula, sendo
    o rebaixamento escapular a diferença entre os
    desnivelamentos pré e pós-operatórios.
  • Em funçao da alta incidencia de deformidades
    esqueleticas assoiadas, é importante que se
    realize a radiografia de coluna cervical e coluna
    total, para avaliação da sindrome de Klippel-Feil
    e escoliose.

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Tratamento
  • Nos casos com deformidades leves, lactentes e
    crianças até 3 anos de idade, o tratamento é
    conservador e consiste na realização de
    exercícios passivos de alongamento.
  • Nos casos moderados e graves está indicado o
    tratamento cirúrgico, que deve ser realizado
    entre os 3 e 8 anos de idade.
  • Varias técnicas cirúrgicas são descritas e
    consistem em osteotomias, ressecções ósseas,
    liberações musculares com reposicionamento da
    escapula ou uma associação destas.
  • As ressecções do osso omovertebral e do ângulo
    superior da escapula são mais indicadas em
    pacientes acima de 10 anos de idade com
    deformidade grave e naqueles com objetivo de
    tratamento puramente estético.
  • Zoppi e cols. nos casos de reposicionamento da
    escapula, consideram importante a morcelização
    (osteotomia) da clavícula como o primeiro tempo
    cirúrgico, objetivando a prevenção de compressão
    do plexo braquial.

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  • As técnica de reposicionamento da escapula mais
    citadas na literatura são
  • 1. Green dissecção extraperiosteal da
    musculatura medial da escapula, rebaixamento
    escapular com reinserção da musculatura no sitio,
    manutenção da posição por meio de tração
    esquelética por 3 semanas e ressecção da porção
    supra-espinhal da escapula.
  • 2. Woodward incisão na linha mediana da quarta
    vértebra cervical à nona torácica, liberação da
    musculatura próximo à sua origem nos processos
    espinhosos, rebaixamento da escapula e fixação
    muscular, mantendo-a em sua nova posição.
  • 3. Putti desinserçao do trapézio e rombóides,
    rebaixamento da escapula e fixação de seu ângulo
    inferior em um arco costal.

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  • 4. Schrock modificação da técnica de Putti, em
    que é feita a dissecção subperiostealmente
    e, caso haja dificuldade no rebaixamento da
    escápula, faz-se osteotomia na base do processo
    coracóide.
  • 5. Wilkinson e Campbell osteotomia longitudinal
    medial da escápula a aproximadamente 1cm de sua
    borda vertebral, excisão do ângulo superior da
    escapula, rebaixamento da parte lateral e fixação
    à parte medial, mantendo a nova posição.
  • 6. Mears dissecção muscular subperiosteal,
    osteotomia da fossa supra-espinhal, separando a
    cavidade glenoidal, o processo coracóide, o
    acrômio e a espinha da escápula do restante do
    osso, e liberação da cabeça longa do tríceps.

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(No Transcript)
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(No Transcript)
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Luxação Congênita da Cabeça do Rádio
  • É a mais freqüente deformidade congênita do
    cotovelo, em 60 dos casos está associada a
    outras deformidades tanto do MS como do MI, bem
    como escoliose e até retardo mental.
  • É de herança autossômica dominante tanto no caso
    isolado como no associado e, recessivo nos casos
    de consangüinidade.
  • Marban-Bey cita a associação dessa deformidade
    com 7 anomalias nos MMII, 7 de escoliose e
    retardo mental, 3 da síndrome Nail Patella
    múltiplas anomalias congênitas em outros 3 casos,
    7 casos de displasia esquelética, 2 casos de
    anemia de Fanconi e1 caso cada de síndrome de
    Klippel-Feil, síndrome de pterígio múltiplo,
    síndrome de Larsen, hemiatrofia e nanismo
    genético.
  • Tratmento observação nos casos cirurgicos é
    indicada a ressecção (mais indicada na
    adolecência por dor) ou redução aberta

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(No Transcript)
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(No Transcript)
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Pseudoartrose congênita da Clavícula
  • Descrita por Fitzwilliams 1910, como uma
    patologia rara, não relacionada ao trauma, à
    neurofibromatose, ou à disostose cleidocraniana,
    tendo menos 100 casos descritos na literatura.
  • Etiologia causa exata desconhecida, sendo a
    teoria mais aceita a de Lloyd-Roberts, que diz
    que a disposição mais alta da artéria subclávia
    direita, com sua pulsação, impediria a união dos
    dois centros de ossificação primários da
    clavícula por volta da 7 semana de gestação.
  • Prevalência no lado esquerdo e unilateral,
    quando presente no lado esquerdo, está associada
    à dextrocardia e não há relato de transmissão
    genética.

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  • Clínica a apresentação mais freqüente é de uma
    massa rígida, indolor e unilateral no terço médio
    da clavícula, com fragmento esternal deslocado
    ântero-superiormente e o acromial
    ínfero-posteriormente.
  • Com a evolução essa massa pode tornar-se
    proeminente e promover o adelgaçamento da pele no
    local, algumas crianças se queixam de falta de
    força no braço e limitação da abdução no ombro,
    porém, na maioria das vezes, a descoberta dessa
    patologia é um achado clínico ou radiológico
    acidental.
  • Anatomopatologia o defeito lateral no terço
    médio da clavícula é liso com pequeno
    alargamento, e coberto por cartilagem hialina.

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  • Diagnóstico diferencial difere de uma
    pseudoartrose pós-traumática, por não apresentar
    história de trauma, não ter dor local e
    radiograficamente não mostrar calo exuberante nem
    sinais de consolidação, ao contrário da Disostose
    cleidocraniana que apresenta deformidades
    associadas em outros ossos e defeitos de
    formação maiores na clavícula ou união fibrosa
    entre os fragmentos.
  • Tratamento o tratamento de escolha pra diversos
    autores é a ressecção da pseudoartrose seguida de
    fixação interna e utilização de enxerto ósseo
    autógeno esponjoso, em pacientes que apresentam
    alteração funcional.
  • Wood e Matchinski sugerem que tal procedimento é
    bem recomendado para defeitos inferiores a 4cm
    nos maiores que 4cm, eles sugerem apenas
    ressecção da pseudoartrose e alertam para a perda
    funcional que pode advir.
  • Não há uma idade correta para realização do
    tratamento, alguns autores sugerem entre 3 a 8
    anos de idade, porém, outros relatam não verem
    vantagem em postergar tal procedimento, indicando
    a cirurgia já no 1 ano de vida.

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(No Transcript)
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Os Acromiale
  • Conceituada por falha de fusão normal dos centros
    de ossificação do acrômio.
  • Patologia o acrômio apresenta três centros de
    ossificação, que são cartilaginosos ao
    nascimento, se ossificam na puberdade e se fundem
    por volta dos 25 anos de idade, variando de
    acordo com a localização, a não-união desses
    centros pode ser chamada de pré, meso, meta ou
    basoacrômio, nomeando-se respectivamente de
    anterior para posterior, sendo mais freqüente o
    defeito de fusão entre o meso e o metacrômio.
  • Clínica sua incidência varia na literatura entre
    1,4 a 8 em indivíduos com mais de 30 anos de
    idade, sendo bilateral em 62 dos casos, é
    assintomático, sendo achado ocasionalmente em
    radiografias do ombro em incidências axilares.
  • Neer descreveu que em muitos casos essa
    não-fusão pode determinar dor e desconforto no
    ombro, mimetizando o sinais e sintomas da
    síndrome do impacto subcromial.

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  • Durante a contração do deltóide o fragmento
    anterior e móvel seria tracionado inferiormente e
    impactando de encontro com as estruturas
    subacromiais, levando a danos ao manguito
    rotador, desde tendinite, ruptura maciça e
    irreparável.
  • Tratamento cirúrgico nos casos sintomáticos
    variando de acordo com a localização.
  • Para as localizações mais anteriores
    (pré-acrômio), na qual o fragmento é muito
    pequeno, indica-se a ressecção simples, seja por
    via artoscópica ou miniincisão.
  • No caso do fragmento ser grande, a ressecção do
    acrômio se constitui num ato iatrogênico a ser
    evitado, pois determinará a impossibilidade de
    elevação ativa do membro superior, já que o
    acrômio funciona biomecanicamente como um
    contensor da cabeça do úmero, com a sua retirada,
    a cabeça subluxa superiormente.
  • Para as localizações mais posteriores (meta,
    meso, ou basoacrômio), onde o fragmento é grande,
    indica-se a clássica curetagem dos bordos,
    colocação de enxerto ósseo e fixação interna
    rígida pelo método de cerclagem ou parafuso de
    interferência.

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(No Transcript)
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