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Ana Paula dos Santos Rodrigues Nutricionista CRN1/4131 Especialista em Fisiologia do Exerc cio Especialista em Nutri o Esportiva Mestranda em Nutri o e Sa de – PowerPoint PPT presentation

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Title: ESTRAT


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ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS NA OBESIDADE
  • Ana Paula dos Santos Rodrigues
  • Nutricionista CRN1/4131
  • Especialista em Fisiologia do Exercício
  • Especialista em Nutrição Esportiva
  • Mestranda em Nutrição e Saúde

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OBESIDADE E SAÚDE PÚBLICA
  • Obesidade tornou-se uma epidemia e um problema da
    saúde pública
  • TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA
  • doenças infecciosas e doenças crônicas
    não transmissíveis
  • TRANSIÇÃO NUTRICIONAL
  • desnutrição e aumento do sobrepeso e
    obesidade

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Definição
  • O que é a obesidade??
  • Acúmulo excessivo de gordura no organismo, em um
    nível em que a saúde pode ser prejudicada

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CLASSIFICAÇÃO DA OBESIDADE
CLASSIFICAÇÃO DE ADULTOS DE ACORDO COM O IMC (
18 ANOS)
Classificação IMC Risco de comorbidades
Baixo peso lt 18,50 Baixo
Normalidade 18,50 24,99 Peso saudável
Sobrepeso 25,00 29,99 Aumentado
Obesidade de grau I 30,00 34,99 Moderado
Obesidade de grau II 35,00 39,99 Severo
Obesidade de grau III 40,00 Muito severo
IMC peso(kg) altura (m)2
Fonte WORLD HEALTH ORGANIZATION (2000).
5
OBESIDADE E SAÚDE PÚBLICA
  • Dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF)
    de 2002-2003
  • 40 dos indivíduos adultos do país apresentam
    excesso de peso (IMC 25 kg/m2)
  • Homens 8,9 obesos
  • Mulheres 13,1 obesas
  • Prevalência mais alta nas regiões Sul e Sudeste
    do país
  • Obesidade tem aumentado cada vez mais entre as
    crianças e adolescentes

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OUTROS ÍNDICES PARA AVALIAR A OBESIDADE
  • A obesidade também pode ser diagnosticada quanto
    à distribuição da gordura corporal
  • O IMC é o método mais utilizado, porém ele ignora
    esta distribuição
  • O excesso de gordura pode estar mais concentrado
  • Na região abdominal ou no tronco ? obesidade tipo
    andróide, mais freqüente no sexo masculino
  • Na região dos quadris ? obesidade tipo ginóide,
    inferior, periférica ou subcutânea, mais
    freqüente do sexo feminino
  • A obesidade andróide apresenta maior correlação
    com complicações cardiovasculares e metabólicas
    que a obesidade ginóide, que apresenta como
    doenças mais associadas complicações vasculares
    periféricas e problemas ortopédicos e estéticos

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OBESIDADE ANDRÓIDE E GINÓIDE
Obesidade Andróide
Obesidade Ginóide
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OBESIDADE CENTRAL
VALORES DE REFERÊNCIA DA CIRCUNFERÊNCIA DA
CINTURA
Valores de referência Homens Mulheres
Normal até 94 cm Até 80 cm
Aumentada 94 cm 80 cm
Muito aumentada 102 cm 88 cm
Fonte WORLD HEALTH ORGANIZATION (2000).
CLASSIFICAÇÃO PARA RELAÇÃO CINTURA-QUADRIL
Risco aumentado Mulheres gt 0,8 Homens gt 0,95
RCQ Cintura (cm) Quadril (cm)
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CAUSAS DA OBESIDADE
  • Doença multifatorial
  • Vários fatores estão relacionados com o
    surgimento da obesidade, pode ser
  • ENDÓGENOS
  • Genética idade, sexo, raça.
  • AMBIENTAIS
  • Aqueles que determinam o surgimento do sobrepeso
    e obesidade em indivíduos susceptíveis expostos a
    eles. .

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FATORES GENÉTICOS
  • Mecanismos ainda não estão plenamente
    esclarecidos.
  • Acredita-se que fatores genéticos possam estar
    relacionados
  • À eficiência no aproveitamento, armazenamento e
    mobilização dos nutrientes ingeridos
  • Ao gasto energético, em especial à taxa
    metabólica basal (TMB)
  • Ao controle do apetite e ao comportamento
    alimentar
  • Algumas desordens endócrinas como por exemplo o
    hipotireoidismo e problemas no hipotálamo
    (representam menos de 1 dos casos de excesso de
    peso)
  • A ocorrência de obesidade dos pais leva a um
    risco aumentado de ocorrência de obesidade,
    chegando a um risco quase duas vezes maior (80)
    para os indivíduos com pai e mãe obesos

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FATORES AMBIENTAIS
  • Mudanças nos padrões de consumo de alimentos, mas
    também a modificações de ordem demográfica e
    social
  • Aspectos psicológicos como estresse, ansiedade,
    depressão
  • Sedentarismo.
  • O padrão de consumo alimentar atual está baseado
    na excessiva ingestão de alimentos
  • De alta densidade energética,
  • Ricos em açúcares simples,
  • Ricos em gordura saturada,
  • Ricos em sódio e conservantes,
  • Pobres em fibras e micronutrientes.
  • OS FATORES AMBIENTAIS SÃO PASSÍVEIS DE INTERVENÇÃO

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BALANÇO ENERGÉTICO
-
INGESTÃO DE ALIMENTOS
GASTO ENERGÉTICO
MANUTENÇÃO DO PESO EQUILÍBRIO ENTRE INGESTÃO E
GASTO
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BALANÇO ENERGÉTICO POSITIVO
INGESTÃO DE ALIMENTOS
GASTO ENERGÉTICO
OBESIDADE
BALANÇO ENERGÉTICO POSITIVO
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BALANÇO ENERGÉTICO
  • O balanço energético ? diferença entre a
    quantidade de energia consumida e a quantidade de
    energia gasta na realização das funções vitais e
    de atividades em geral.
  • Fatores que levam a um balanço energético
    positivo variam de pessoa para pessoa.
  • Exemplos
  • Mudanças no consumo alimentar
  • Fatores sociais e econômicos novo papel feminino
    na sociedade, sua inserção no mercado de
    trabalho concentração das populações no meio
    urbana e redução do gasto energético
  • Mudanças em alguns momentos da vida (ex
    casamento, viuvez, separação)
  • Determinadas situações de violência
  • Fatores psicológicos (como o estresse, a
    ansiedade, a depressão e a compulsão alimentar)
  • Alguns tratamentos medicamentosos (com
    psicofármacos e corticóides)
  • A suspensão do hábito de fumar
  • O consumo excessivo de álcool
  • A redução drástica de atividade física.

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CO-MORBIDADES
  • A obesidade é um dos fatores de risco mais
    importantes para outras doenças não
    transmissíveis, com destaque especial para as
    cardiovasculares e diabetes.
  • Aumento da morbidade e mortalidade progressivo de
    acordo com o ganho de peso.
  • O aumento da massa corporal está associado à
    pressão arterial elevada (hipertensão arterial)
  • Também um fator de risco para outros problemas na
    saúde como litíase biliar, osteoartrite e tendo
    associação com alguns tipos de câncer, como de
    cólon, de reto, de próstata, de mama.
  • A apnéia do sono é comum em indivíduos com
    obesidade e tem sido apontada como um fator de
    risco independente para doenças cardíacas.

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TRATAMENTO DA OBESIDADE
  • No tratamento da obesidade é importante que seja
    feito um trabalho multidisciplinar para que os
    resultados sejam obtidos com êxito.
  • Os pilares do tratamento são
  • Orientação dietética e acompanhamento nutricional
    especializado
  • Promoção de atividade física
  • Uso de fármacos anti-obesidade
  • Muitas vezes também tratamento psicológico

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TRATAMENTO NUTRICIONAL
  • Principais objetivos
  • Mudança de hábitos alimentares e hábitos de vida
  • Reeducação alimentar
  • Redução gradual do peso (balanço energético
    negativo)
  • Promoção da prática de atividade física
  • Melhora da auto-estima

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TRATAMENTO MEDICAMENTOSO
  • Classificação das drogas utilizadas no tratamento
    da obesidade1. Anorexígenos (dietilpropiona,
    femproporex e mazindol) ação na diminuição do
    apetite. Efeitos colaterais boca seca, insônia,
    taquicardia e ansiedade.
  • 2. Antidepressivos (fluoxetina, sertralina)
    quando a obesidade estiver associada a
    transtornos alimentares ou à depressão. Efeitos
    colaterais principais são cefaléia, insônia ou
    sonolência, ansiedade e diminuição da libido.
  • 3. Sibutramina medicação sacietógena, perda de
    peso é relacionada com a diminuição da ingestão
    alimentar e da saciedade precoce. Efeitos
    colaterais mais comuns são obstipação
    intestinal, boca seca e insônia pode ocorrer
    aumento de freqüência cardíaca e da pressão
    arterial.
  • 4. Rimonabanto nova classe de agentes
    antiobesidade , atua diminuindo o estímulo do
    apetite. Existem outros efeitos periféricos
    benéficos da medicação, como o aumento da
    adiponectina, aumento do HDL colesterol e
    diminuição da hemoglobina glicosilada. Efeitos
    colaterais são náusea, depressão e ansiedade.
  • 5. Orlistat mpedindo a digestão de
    aproximadamente 30 da gordura digerida da dieta.
    Os efeitos colaterais são gastrointestinais,
    sendo o principal a esteatorréia.

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TRATAMENTO CIRÚRGICO
  • Obesos mórbidos IMC 40 kg/m2
  • Tratamento convencional para a obesidade mórbida
    continua produzindo resultados insatisfatórios,
    com 95 dos pacientes recuperando seu peso
    inicial em até 2 anos.
  • Indicação cirúrgica pacientes com IMC igual ou
    acima de 40 kg/m² ou com IMC entre 35 kg/m² e
    39,9 kg/m² com alguma doença associada à
    obesidade.
  • Cirurgia 3 tipos restritivas, disabsortivas e
    mistas (restritivas disabsortivas)

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ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS NA OBESIDADE
  • USO DE FIBRAS NA OBESIDADE

- ? saciedade (modula secreção de
colescistoquinina), - retarda esvaziamento
gástrico, - fermentação formando ácidos graxos
de cadeia curta libera GLP1 (hormônio intestinal
sacietógeno), - ? viscosidade - absorção reduzida
de carboidratos e gorduras
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INVISIFIBER
  • Inulina
  • Goma guar parcialmente hidrolizada
  • Cada sachê fornece 4,5 g de fibras
  • Consumo de acordo com a necessidade 1 a 2
    sachês por dia

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CB2
  • CARB BLOCKER ou STARCH BLOCKER bloqueador
    de carboidratos ou bloqueadores de amido
  • Concentrado de feijão e soja
  • Extrato de feijão (feijão branco) 167 mg por
    tablete
  • Extrato de soja 100 mg por tablete
  • Ação a faseolamina, um composto do extrato de
    feijão branco, se liga e inibe a ação da
  • alfa-amilase, que é uma enzima secretada
  • na saliva e no pâncreas cuja função e fazer
  • a digestão de carboidratos.

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CB2
  • Uso 1 a 3 tabletes, 5 a 10 minutos antes da
    refeição
  • Estudos demonstrando resultados com ingestão
    diária de 445 mg, ou seja, a ingestão de 3
    tabletes diários de CB2 atingiria essa quantidade
  • IMPORTANTE fazer a ingestão do CB2 antes de
    refeições com maior conteúdo de carboidrato
  • Arroz, massas, tubérculos,
  • pães, cereais, etc.

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IMPORTANTE
  • Os suplementos alimentares, fitoterápicos, etc.,
    são apenas coadjuvantes no tratamento da
    obesidade, ou seja, não são a solução do problema
  • O obeso deve estar consciente de que se não
    houver uma mudança de comportamento (hábitos
    alimentares e de vida) não haverá sucesso no
    tratamento

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OBRIGADA!!
  • Ana Paula Rodrigues
  • anapaula_at_integralnutri.com.br
  • (62) 8129-8291
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